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A guerra civil do Afeganistão e Conflitos na Ucrânia (Conflitos na Ucrânia…
A guerra civil do Afeganistão e Conflitos na Ucrânia
Em 1995
uma facção talibã sunita passou a dominar 90% do país, transformando-o em uma teocracia fundamentalista, propondo a instauração de um Estado islâmico, o resgate das tradições e a aplicação da Sharia (lei islâmica) para o exercício do poder do Estado.
Em 2001
os atentados nos Estados Unidos e o suposto abrigo dado pelo Afeganistão a Osama Bin Laden, líder da organização árabe Al Qaeda, que supostamente teria comandado os atentados, motivaram a invasão desse país pela coalizão liderada pelo governo estadunidense.
A milícia talibã foi derrotada, mas o governo local, aliado dos Estados Unidos, não tem conseguido estabilizar o país fragmentado e em guerra civil
Além disso, milhares de civis afegãos tiveram de abandonar suas casas, dirigindo-se, principalmente, para o Paquistão.
A guerrilha continua graças ao apoio do Paquistão e à impopularidade das forças estrangeiras no país
O Afeganistão se converteu em um narco-Estado (grande parte da riqueza nacional provém da produção ou distribuição de drogas ilícitas), reativando a produção de ópio (40% da riqueza nacional), o contrabando e a corrupção.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assegurou que as operações no Afeganistão estariam concluídas no final de 2014
No entanto, as autoridades estadunidenses mudaram a data e pretendiam completar a saída total das tropas até o final de 2016.
O presidente afegão, Ashraf Ghani, tenta convencer os talibãs a participar de um processo de paz
Os talibãs afirmam que, enquanto as tropas estrangeiras estiverem no país, eles se recusarão a conversar.
Conflitos na Ucrânia
A Ucrânia é a segunda maior nação da Europa em área, atrás somente da Rússia.
Conhecido como o celeiro da extinta União Soviética (URSS), por causa da grande produção de cereais, o país desenvolve moderna atividade agrícola.
O país é rico em reservas de carvão, ferro e manganês.
Durante quase todo o século 20, a Ucrânia fez parte da União Soviética, até sua independência, em 1991
Desde então, o país passou a olhar em uma outra direção, do Oriente para o Ocidente, da Rússia para a União Europeia, tendo os exemplos de Polônia, Eslováquia e Hungria - todos membros da União Europeia – em seu horizonte.
Mas a Ucrânia não completa esse movimento porque duas forças contrárias a paralisam
De um lado, está a parte ocidental do país, onde vivem as gerações mais jovens e de onde partiu o movimento de aproximação da União Europeia.
Do outro, está a parte oriental e sul, mais próxima da Rússia, onde se fala russo e não ucraniano e prevalece um sentimento de nostalgia dos anos de integração soviética.
Por fim, de cada um desses lados, existem os interesses e pressões de grandes potências mundiais.
Em 2012, o parlamento ucraniano aprovou um acordo de livre-comércio com a Rússia e outras seis nações da Comunidade dos Estados Independentes
Em novembro de 2013, após meses de negociações, a
Ucrânia desistiu de assinar um acordo de associação e livre-comércio com a União Europeia
.
A assinatura do acordo é um passo essencial para o país ser aceito como candidato a membro da comunidade europeia.
O presidente Viktor Yanukovych admite a influência de Moscou na decisão e retoma negociações para ingressar na união aduaneira dos russos
Para evitar o engajamento da Ucrânia na União Europeia, a Rússia ofereceu um amplo pacote financeiro ao país vizinho, que inclui a redução de 30% do preço do gás e a compra de 15 bilhões de dólares em títulos da dívida ucraniana.
A decisão de Yanukovych de não assinar o acordo com a UE:
desencadeou uma onda de protestos que durou mais de três meses;
levou dezenas de milhares de pessoas às ruas;
causou uma centena de mortes;
se espalhou pelo país; e
levou a queda do presidente Yanukovych, que fugiu para a Rússia.
O parlamento votou pela sua destituição, conduziu a formação de um governo interino e marcou eleições para 25 de maio.
Conflitos na Ucrânia (relação com a queda de Yanukovych e a Criméia)
Ato contínuo à queda de Yanukovych, na península da Criméia, milícias pró-Rússia ocuparam rapidamente prédios públicos, aeroportos, postos de controle, bases militares, etc
Nessa península, a maioria da população é de etnia russa e a grande maioria fala o idioma russo.
Os russos da Criméia apoiaram as milícias e o parlamento local aprovou a incorporação da região à Rússia.
A decisão do parlamento foi confirmada pela população no referendo realizado em 16 de março de 2014.
No dia 22 de março, a Crimeia e a cidade portuária de Sebastopol passaram a fazer parte da Federação Russa.
Após a Criméia, a onda autonomista/separatista chegou ao leste da Ucrânia, região mais industrializada do país e com uma grande população de etnia e idioma russo
Movimentos separatistas armados pró-Rússia declararam a independência das regiões de Donestsk e Lugansk.
Após um período de guerra civil, em fevereiro de 2015, um acordo de paz foi assinado entre Ucrânia, Rússia, Alemanha, França e os separatistas do leste ucraniano. A assinatura ocorreu em Minsk, capital da Belarus.
A Ucrânia realizou eleições presidências em maio de 2014
O vencedor foi o magnata Petro Poroshenko.
A Rússia reconheceu os resultados das eleições no país.
Em julho de 2014, a Ucrânia finalmente assinou o acordo de associação e livre comércio com a União Europeia.