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EVOLUÇÃO: MÉTODOS DE ESTUDO CAP: 11 (Embriologia e anatomia comparadas…
EVOLUÇÃO: MÉTODOS DE ESTUDO
CAP: 11
Fósseis
Um fóssil só se forma em condições
Os tecidos moles têm mais chances de serem comidos e decompõem-se mais mais rapidamente.
As partes duras apresentam mais chances de formarem fósseis.
Seja como for, só haverá fossilização se a morte do organismo ocorrer em condições que favoreçam esse fenômeno.
Os fosseis podem se formar com mais facilidade quando um animal é soterrado por sedimentos no fundo de lagos e mares ou em leito de rios.
Ás vezes, as partes do corpo são substituídas por minerais e sua forma original é preservada.
A probabilidade de fósseis serem formados é muito baixa. Alem disso, muitos deles podem ser naturalmente por agentes erosivos.
Importância dos fósseis para o estudo da evolução
A Paleontologia fornece importantes dados sobre a história evolutiva de uma espécie, isto é, sobre sua filogenia.
Isso contribui com valiosas informações sobre espécies extintas
Estudando fósseis de ossos das pernas de um animal, podiamos ter a ideia de seu peso e sua altura.
Ja os dentes podem indicar o tipo de alimentação.
De particular interesse são os fósseis com características intermediarias entre dois grupos.
A forma intermediaria conhecida como fóssil de transição, indica o grau de parentes entre os dois grupos.
É o caso dos inúmeros fósseis de intermediários entre baleias e mamíferos terrestres que mostram uma progressiva adaptação ao ambiente aquático.
De acordo com a teoria da evolução, esperava-se que os fósseis mais semelhantes ás espécies atuais sejam encontrado nas camadas mais superficiais do terreno examinado.
Segunda a teoria da evolução, os fosseis de transição entre dois grupos deveriam estar em uma camada com idade intermediária.
Embriologia e anatomia comparadas
É possível determinar o grau de parentesco entre diversos organismos
Estudando os detalhes da anatomia, vemos que, apesar dos órgãos de terem funções diferentes, eles apresentão o mesmo "padrão de construção".
As semelhanças podem ser explicadas pelo fato de que esses órgãos evoluíram a partir de um mesmo órgão partindo de um ancestral comum.
Estruturas como essas são estruturas homólogas.
O conceito de homologia pode ser aplicado não apenas em órgãos, mas a outras características entre dois ou mias grupos, que podemos supor uma ancestralidade comum.
Mostram também que as asas dos insetos e as das aves têm origem embrionária e estrutura anatómica diferentes, mas desempenham a mesma função.
Essas são chamadas
estruturas análogas
.
Nesse caso dois grupos adaptaram-se de forma semelhante ao mesmo tipo de ambiente. Essa fenomeno é chamado
convergência evolutiva
.
Órgãos vestigiais
(órgãos atrofiados, que não exercem mais a sua função original )
Um dos principais exemplos é o apêndice humano. Essa projeção do intestino não apresenta grandes funções para o homem, porém é bastante desenvolvida em alguns animais herbívoros, tais como o coelho.
Semelhanças embrionárias
A semelhança entre embriões pode ser observada, por exemplo, entre os diferentes grupos de vertebrados.
A explicação esta no fato de que, de uma organização básica do embrião, comum a todos os grupos, diferentes órgãos se desenvolvem, conforme o grupo a que o embrião pertence.
Estudos moleculares
Quantos maior a diferença entre os ácidos nucleicos de duas espécies, maior a distância evolutiva entre elas.
Assim, as semelhanças na sequência dos aminoácidos de uma proteína ou de nucleotídeos do DNA podem indicar o grau de parentesco entre duas espécies.
Isso significa que seres humanos são mais próximos evolutivamente dos chimpanzés do que outros animais, pois compartilham um ancestral comum mais recente.
Essas técnicas de análise de sequências de aminoácidos e nucleotídeos permitem construir construir árvores filogenéticas dos grupos de organismos, que podem ser comparadas com as árvores construídas com dados morfológicos.