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Evolução Histórica do Conceito de Doença (Roma, Idade Média e Renascimento…
Evolução Histórica do Conceito de Doença
Conceito de doença
Organiza ideias e e estabelece alicerces
O conceito de doença possibilita a ação médica
Produz um conceito de Medicina
O traço de união entre: Pensamento e ação dos médicos
Abrange a noção de saúde e o estudo de eficientes meios de cura
Doença se coloca como noção básica para estudo da Filosofia da Medicina
Concepções Primitivas
Provavelmente a Medicina surgiu junto com a humanidade
É possível que a humanidade encarasse a doença como ocorrência sobrenatural, tal como os ventos e tempestades ou ate como manifestações dos deuses malévolos.
A doença era vista como uma invasão do organismo por matéria estranha ou "perda da alma" ou visto como tendo o corpo "tomado" por fantasmas ou por romper algum tabu ou fruto de rituais mágicos.
Povos primitivos entendem doença como: lanças, flechas, pedras atiradas por inimigos, ossos espinhos engolidos sem querer, etc.
Concepções Vigentes na Antiguidade
Na Grécia dos tempos heróicos encontramos Apoleo, o Deus da Medicina
ele enviava doenças para a terra e só ele podia afasta-la
curava os males com a raiz de peônia uma planta silvestre das montanhas do sul da Europa
Esculapio que teria se tornado um ótimo medico e seria o responsável pela diminuição do numero de almas enviadas ao inferno
Esculapio foi adorado em templos e que após preces e sacrifícios os pacientes eram purificados e recebiam concelhos dos sacerdotes da ceita,ode recebiam ricas ofertas de pessoas que eles haviam curado.
A Medicina cientifica tem inicio com Hipócrates
Tinha um grande espirito observador. Descrever inúmeras doenças e recebeu o cognome Pai da Medicina.
Teve a primeira tentativa no sentido de eliminar causas sobrenaturais e atribuir a doença causas naturais
Deu inicio a terapia racional com abordagem cientifica das doenças
Galeno melhora sua teoria humoral que é caracterizada pelo equilíbrio e desequilíbrio de humores, ou pneumas e se mantem até o final do século XVIII
As mais aceitáveis explicações de doença foram construídas cogitando as causas não havia como determiná-las eram concebidas em termo de agentes invasivos que afetava o corpo
Berghoff (1947) fala que os povos primitivos incluíam entre as causas de doenças os pecados contra mandamentos divinos ou regras sociais
Roma, Idade Média e Renascimento
O interesse dos romanos na engenharia os levou a construir aquedutos e a cuidar das águas, o que resultou em alto padrão de higiene. O que permaneceu na Europa até o fim do século XIX
A engenharia los levaram a criar vários instrumentos utilizados em cirurgias entre eles a cesária.
Os muçulmanos desenvolveram a Medicina, escrevendo vários tratados a respeito de varíola, sampo e doas doenças dos olhos, e foi utilizado até o século XVIII.
Aristóteles encarava o cérebro coo simples "dispositivo de ventilação", que era destinado a refrigerar o sangue aquecido.
Hirófilo imaginava o cérebro como fonte de inteligência
Seus sucessores continuaram com o pensamento de Aristóteles até a Idade Média de que as emoções e traços de personalidade se situavam em orgãos como coração e figado.
Hohenheim (1493-1541) cognominado Paracelso e é um dos primeiros a combater as doutrinas de Hipócrates e Galeno concebendo doença como um processo "anômalo" que ocorre no organismo.
Tem uma importante contribuição para á composição química dos líquidos existentes no corpo e imagina que doenças poderiam ocorrer por desiquilíbrios químicos dos sucos digestivos.
O período moderno
Nos séculos XVII e XVIII várias figuras como Giovanni Battista Morgagni (1682-1771) estabelece as bases da Anatomia Patológica
Realizou muitas autopsias e afirmou que as doenças são causadas por alterações nos órgãos. John Hunter (1728-1793) estabeleu que de fato isso era verídico ao operar com animais.
Friedrich Hoffman(1660-1742) fala que as doenças são causadas por condições espasmódicas e as crônicas decorreriam por falta de tono ( que indica resistência ou elasticidades de um órgão ou tecidos normais
Wilfred Trotter fala que a doença da alma que quando "irritada" não dirige os processos vitais com a desejável justeza, e que a doença resultaria de um "mau-comportamento da alma" e que as drogas não ajudaria os males do corpo e deveriam ser combatidos com a prévia cura da alma.
Albrecht Von Haller fisiologista do século XVIII notou que era mais simples provocar a contração muscular estimulando o nervo do que estimulando o próprio músculo o que fez com que fosse intensificados estudos sobre o sistema nervoso
O século XIX
Marie-François Xavier Bichat (1771-1802) insiste que é preciso aprofundar os estudos sobre órgãos "doentes", ela percebeu a importância aos exames de lesões e de alterações de estruturas "mais finas" principalmente nos tecidos.
François Broussais(1772-1838) dizia que doenças são irritações localizadas em algumas vísceras( principalmente estômago e intestinos)e afim de suavizar as irritações valia-se de ventosas, acreditava que doença não existia e que a natureza não tem qualquer poder de cura
Em 1827 Karl Ernst von Baer dá apreciável impulso á embriologia e inicia um estudo sobre origem dos órgãos e dos tecidos.
Robert Hooke (1635-1702) construiu um aparelho no qual pode perceber que a cortiça apresentava pequenos compartimentos, a qual denominou células.