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INFECTO PEDI (TUBERCULOSE (CONTATO com TBC Assintomáticos Infecção…

- - - - 2º PPD+
        (2-10 sem)
        
        RX-
        
        TBC latente
        Assintomático
        
        RX+
        
        TBC primária
        Clínica compatível
      - 2º PPD-
        (2-10 sem)
        
        NÂO INFECTADA
    - - TBC latente
        Assintomatico
    - - TBC primária
        Clínica compatível
- - - - Hemograma
        Leucocitose (15.000 a 100.000/mm3) - final da fase catarral
        Linfocitose absoluta
      - Cultura
        Regan-Lowe meio seletivo
        Padrão ouro
        100% especifica
        30-60% sensibilidade
      - Caso Suspeito:
        :check:Tosse seca > de 14 dias +
        :check:Contato com coqueluche
        Caso Confirmado: caso suspeito com pelo menos um dos fatores:
        :check:Isolamento de B. pertussis OU
        :check:Leucocitose com linfocitose OU
        :check:Tosse paroxística seguida de vômitos
    - - Antimicrobianos
        1ª escolha: Azitromicina 40-50 mg/kg/dia 6/6h 14 dias
        2ª escolha: Sulfametoxazol 40mg/kg/dia + Trimetoprim 8mg/kg/dia 12/12h 10 dias
    - - Tipos de Vacina
        Células inteira – DTP ou Penta (DTP + Hib + HB) – até 7 anos idade
        Acelular – DTPa – infantil; dTpa – adulto (1/3 dos componentes)
        :warning: Gestantes (27-36 sem) devem tomar dose de reforço para que passe anticorpos para o bebe
        :warning: Anticorpos tem seus títulos declinados em 3-5 anos. Nem a vacina, nem o contato com agente garantem imunidade permanente!
        :warning: Quimioprofilaxia: Comunicantes com contato íntimo:
        .< 1 ano
        .> 7 anos
        .< 7 anos com menos de 4 doses da vacina
        Azitromicina. 40-50 mg/kg/dia, 6/6h, VO, 14 dias
        ISOLAMENTO por 5 dias
  - - - Inflamação das tonsilas palatinas e dos tecidos faríngeos adjacentes
    - - Maior entre 5-15 anos
    - - Faringoamigdalites Eritematosas
        
        Hiperemia da tonsila (mucosa)
        Edema/congestão de tonsilas e faringe
        
        Viral (adenovírus, coronavirus, enterovírus, rinovírus, VSR)
        .< 2 anos (90% são vírus)
      - Faringoamigdalites Eritematopultáceas
        
        Faringoamigdalite por EBV
        
        Mononucleose infecciosa
        
        AUMENTO IMPORTANTE DAS TONSILAS
        Linfonodomegalia
        Esplenomegalia
        Linfocitose com linfócitos atípicos
        Exantema com o uso de penicilinas (amoxicilina), qdo erroneamente diagnosticada com etilogia bacteriana
        (Sem gravidade. Maculopapular - mimetiza alergia)
        Teste Paul-Bunnell-Davidsohn IgM positivo > 1:56 em > 1mês da doença (antes da muitos negativos)
        
        Faringoamigdalite estreptocócica
        
        Streptococcus beta hemolítico do grupo A - Streptococcus pyogenes
        (comum em infecções de pele - escarlatina, impetigo, celulite, fasciíte necrosante)
        Agente mais prevalente das bactérias
        Principalmente crianças de 5-15 anos
        
        Disfagia e sialorreia (prod excessiva de saliva)
        Trismo (constrição mandibular)
        Risco de obstrução alta e pneumonia atípica
        Leucocitose com neutrofilia
        
        :warning: FEBRE REUMÁTICA
        
        Hipersensibilidade tipo 2 = (Ag-IG)
        Reação cruzada - mimetizo antigênico
        Proteina M bactéria
        
        :warning: GLOMERULONEFRITE
        
        Hipersensibilidade tipo 3 = Complexos imunes
        (cadeias de Ig-Ag depositadas em tecidos)
        
        Hiperemia da tonsila (mucosa)
        Edema/congestão de tonsilas e faringe
        Exsudato amarelado não aderente
      - Faringoamigdalites Pseudomembranosas ou diftérica
        
        Corynebacterium diphtheriae
        
        Membranas/placas esbranquiçadas/acizentada: aderidas. Sangra quando se tenta descolar
        Imunização incompleta
        Febre baixa e toxemia
        Tendência à invasão de tecidos adjacentes
      - Faringoamigdalites Ulcerosas
        
        Coxsackievirus e Herpervirus
        Ulceras superficiais
        
        Germes fusoespiralares
        Angina de plaut-vicent
        Ulceras profundas
    - - VIRAL
        
        .< 3 anos
        Semelhante a IVAS
        Febre baixa ou moderada
        Sem exsudato nas tonsilas (geralmente)
        Petéquias no palato (hiperemia)
        Pontinhos brancos na orofaringe (pontos purulentos)
        Sarampo = manchas de Koplik
        Rash pelo corpo
      - BACTERIANA
        
        .> 3 anos
        Febre alta de início abrupto
        Disfagia / odinofagia
        Placas purulentas
        Adenomegalias cervicais
        Tonsilas hiperemiadas com exsudato branco-amarelado não aderente
        Petéquias no palato
        Rash eritematoso semelhante a uma lixa
        
        Teste antigênico rápido para Streptococcus B hemolítico
        POSITIVO = ATB
        NEGATIVO = fazer cultura (48h) para determinar agente
    - - VIRAL
        
        Terapia Suportiva
      - BACTERIANA
        
        Penicilina benzatina
        -peso < 27kg = 600.000 UI dose única IM
        -peso > 27kg = 1.200.000 UI dose única IM
        Azitromicina (alérgicos) 10 mg/kg/dia 5 dias
  - - - Subglóticas
        (CRUPE)
        
        Laringite
        Laringotraqueíte
        Laringotraqueobronquite
      - Supraglóticas
        
        Tonsilite grave
        Epiglotite
- - - - Carga Viral desconhecida OU
        
        Realizada com < 34 semanas de gestação OU
        
        Carga viral > 1.000 cópias/ml após 34 semanas
      - Cesárea eletiva com 38 semanas (preferível)
        Em trabalho de parto: dilatação < 3 cm e bolsa íntegra
    - - Carga Viral < 1.000 cópias/ml avaliada com > 34 semanas OU
        - Em trabalho de parto com dilatação > 3 cm ou BOLSA ROTA
    - - Parto prolongado
        Rotura das membranas por mais de 4 h
        Parto vaginal
        Fórceps
- - - - Exantema
        
        Rubeoliforme (rósea)
        Rash maculopapular róseo
        Progressão rápida crânio-caudal
        Dura 3 dias e desaparece sem descamar
      - Pódromos
        
        Febre baixa
        Dor de garganta
        Linfadenomegalia
        (RETROAURICULAR, suboccipital, cervical)
      - Complicações
        
        Artropatia (raro e em sexo feminino)
        Transmissão congênita
        Anomalias fetais são mais frequentes qdo a infecção ocorre no 1T
        85% no 1T
        54% no 2T
        25% no 3T
      - Transmissão
        
        Via respiratória
        Período de contágio - 5 dias antes do rash até o 6º dia após o seu início
        
        Via congênita
      - Agente Etiológico
        
        Vírus da Rubéola
        Curso benigno
      - Diagnóstico
        
        Clinico - Caso suspeito
        Febre e exantema maculopapular + linfadenopatia :check:
        Laboratorial - Confirmação
        Isolamento viral :check:
        Sorologia IgM específico no RN ou IgG acompanhar evolução dos títulos após 6 meses :check:
        
        Hemograma
        Leucopenia com Neutropenia
        Trombocitopenia
      - Prevenção
        
        Isolamento - 5-7 dias
        Pessoas expostas - vacina até 72h após exposição
        Vacina - vírus vivo atenuado
        Não vacinar imunocomprometidos e grávidas
        Tríplice viral (SRV) - dose única 12m + reforço 4-6 anos
        Tetra viral (SRV + Caxumba) - dose única 15m + reforço 4-6 anos
        Até os 12 meses criança possui IgG da mãe :warning:
      - Tratamento
        
        Sintomático / Suportivo - analgésicos e antitérmicos
    - - Exantema
        
        Micropapular difuso e aspero
        Rash do tórax, dissemina para pescoço e membros, POUPANDO palma e planta
        DESCAMAÇÃO da pele
        Sinal de Filatov - Hiperemia das bochechas com palidez perioral
        Sinal de Pastia - Nas pregas cutâneas (superfície flex) há uma intensificação do eritema
      - Pródromos
        
        Febre alta
        Calafrios
        Vômitos
        Faringite
        Língua Saburrosa que evolui para língua em Framboesa
      - Complicações
        
        FR
        Glomerulonefrite
      - Agente Etilógico
        
        Strestococcus beta-hemolítico A
      - Transmissão
        
        Via respiratória
        Período de contágio - período prodrômico até 24-48h após o início de ATB
      - Diagnóstico
        
        Essencialmente Clinico
        Exantema característico
      - Tratamento
        
        Penincelina Benzoatina (1ª escolha)
        Amoxicilina 12h/12h por 10d
        Eritromecina
        Azitromicina
        Claritromicina
    - - Pródromo
        
        Inespecífico ou inexistente
      - Complicações
        
        Crise aplásica (parvovírus B19 - mielotóxica)
        Artropatia (raro e em sexo feminino)
      - Exantema
        
        Trifásica
        1) Face esbofeteada
        Sinal da bofetada (regiões maxilares)
        2) Rendilhada
        Clareamento central das máculas com aspecto de rendilhado Disseminação do rash para o tronco e extremidades
        3) Recorrente
        Recidiva após exposição ao sol, calor, estresse e exercício.
      - Agente Etiológico
        
        Parvovírus humano B19
        Curso benigno
      - Diagnóstico
        
        Essencialmente clínico
      - Transmissão
        
        Baixa contagiosidade
        Via respiratórias, transfusão de sangue e transmissão vertical
        Período de contágio - anterior ao surgimento do exantema
      - Tratamento
        
        Sintomático / Suportivo
    - - Pródromo
        
        Febre muito alta >39,5 que regride quando aparece o exantema
      - Complicações
        
        Convulsão febril
      - Exantema
        
        Rubeoliforme centrífugo (centro para extremidades)
        Máculas rosadas pequenas
        Tende a confluir, sem prurido ou descamação
      - Agente Etiológico
        
        Herpes Vírus Humano HVH6 e HVH7
      - Transmissão
        
        Baixa contagiosidade - via respiratória
        Comum entre 6 - 24 meses idade
      - Diagnóstico
        
        Essencialmente clínico
        Idade (lactente) + rash de surgimento após o desaparecimento da febre alta
      - Tratamento
        
        Sintomático / Suportivo
    - - Exantema
        
        Mobiliforme (mais escuro)
        Exantema maculopapular eritematoso
        Progressão lenta crânio-caudal
        DESCAMAÇÃO furfurácea (manchas escurecidas e descamação fina, já na fase de recuperação)
      - Pródromos
        (primeiros indícios)
        
        Tosse
        Conjuntivite
        Febre
        Mancha de Koplic - sinal patognomônico
        Pequenos pontos branco-acinzentados com discreta hiperemia periférica que surgem na altura dos molares na mucosa jugal (interior bochecha)
      - Complicações
        
        OMA
        Pneumonia
      - Trasmissão
        
        Altamente contagiosa - via respiratória
        Período de contágio - 3 dias antes do rash até 4-6 dias após o seu início
      - Agente Etiológico
        
        Vírus do sarampo
        Paramyxovirus
      - Prevenção
        
        Isolamento - 5-7 dias
        Pessoas expostas - vacina até 72h após exposição
        Vacina - vírus vivo atenuado
        Não vacinar imunocomprometidos e grávidas
        Tríplice viral (SRV) - dose única 12m + reforço 4-6 anos
        Tetra viral (SRV + Caxumba) - dose única 15m + reforço 4-6 anos
        Até os 12 meses criança possui IgG da mãe :warning:
      - Diagnóstico
        
        Clinico - Caso suspeito
        Febre e exantema maculopapular + tosse e/ou coriza :check:
        Laboratorial - Confirmação
        Isolamento viral (sangue, urina ou secreções respiratórias) :check: Sorologia IgM fase exantemática e IgG fase recuperação
        
        Hemograma
        Leucopenia com linfocitopenia
        PCR e VHS normais
      - Tratamento
        
        Sintomático / Suportivo - analgésicos e antitérmicos
    - - Exantema
        
        Vesicular ou bolhoso
        PRURIGINOSO (única) pode gerar cicatrizes
        Distribuição centrípeta
        Acomete mucosas
        Evolução: máculas – pápulas – vesículas – crostas
        POLIMORFISMO regional - todos os tipos de exantemas ao mesmo tempo
      - Pródromos
        
        Inespecíficos
      - Complicações
        
        Infecção cutânea
        (S. aureus e S. betahemolítico tipo A)
        Trombocitopenia
        Ataxia cerebelar aguda
        Pneumonia por varicela
        Sindrome de Reye
      - Agente etiológico
        
        Vírus varicela-zoster (VZV)
        Neurotropismo - latência - reativações forma de Hepes
      - Transmissão
        
        Altamente contagiosa - via respiratória e contato com secreções das visículas
        Período de contágio - 2 dias antes do rash até todas as lesões tornarem-se crostas
      - Diagnostico
        
        Essencialmente clínico
        Identificação do polimorfismo regional nas lesões cutâneas :check:
      - Tratamento
        
        Sintomático - anti-histamínicos, analgésicos e antitérmicos
        IMUNODEPRIMIDOS - aciclovir EV - internação
      - Prevenção
        
        Isolamento - 5-7 dias do início do rash até as crostas
        Pessoas expostas - vacina até 72h após exposição
        Vacina - vírus vivo atenuado
        Não vacinar imunocomprometidos e grávidas
        Tríplice viral (SRV) - dose única 12m + reforço 4-6 anos
        Tetra viral (SRV + Caxumba) - dose única 15m + reforço 4-6 anos
        Até os 12 meses criança possui IgG da mãe :warning:
- - - - Viral
        
        Vírus são mais prevalentes que as bactérias nas PNEUMONIAS na pediatria
        VSR (mais comum dos vírus)
        Geralmente é secundária a IVAS
        IVAS ---> Bronquiolite ---> Pneumonia Viral
        
        Quadro Clínico
        -Febre baixa/moderada já no 1º dia com redução no 3º dia
        -Dispnéia
        -Ausculta difusa
        
        Exames complementares
        RAIO X
        -Hiperinsuflação (bronquiolite)
        -Espessamento peribrônquico (bronquiolite)
        -Infiltrado intersticial centrífugo (pneumonia)
        -Lesão multifocal, bilateral e simétrica
        -Padrão mais difuso de imagem
        HEMOGRAMA
        -Linfocitose
      - Pneumococo
        Streptococcus pneumoniae
        
        Quadro Clínico Clássico
        Quadro de IVAS seguida de piora com:
        -Febre alta de início súbito
        -Taquipnéia
        -Ausculta com estertores crepitantes, comumente localizados em base direita (área de consolidação radiológica)
        -Pneumos BASAIS - dor abdominal simulando apendicite
        -Pneumos APICAIS - sinais meníngeos (rigidez nucal) simulando meningite
        
        Tratamento
        -Amoxicilina
        60 mg/kg/dia de 8/8h por 7 dias
        90 mg/kg/dia de 12/12h por 7 dias
        
        Exames complementares
        RAIO X
        -PNEUMONIA LOBAR ou SEGMENTAR (lesão focal e unilateral)
        -Broncogramas aéreos
        
        -MAIS FREQUENTE em lactentes > 6 meses e crianças < 5 anos
      - Estafilococo
        Staphylococcus aureus
        
        Caso grave de pneumonia, sempre necessitando de INTERNAÇÃO em UTI
        Pneumonia desenvolvida após infecções de pele, artralgias ou IVAS por H1N1
        (situações que geram um estado de imunossupressão)
        -MAIS FREQUENTE em recém nascidos < 1 ano, prematuros, desnutridos
        
        Quadro Clínico Clássico
        Quadro de infecção seguida de piora com:
        -Febre alta início súbito
        -Taquipneia
        -Dispneia (com uso de musculatura acessória, tiragens intercostais e batimentos de asas do nariz = GRAVIDADE)
        -Toxemia (rápida)
        -Ausculta com estertores crepitantes difusos e MV diminuído nas bases (quando houver derrame pleural)
        
        Exames Complementares
        RAIO X
        -BRONCOPNEUMONIA (condensações alveolares múltiplas, dispersas ou confluentes, multilobares, bilaterais)
        -Presença de derrame pleural
        HEMOGRAMA
        -Neutrofilia
        
        Tratamento
        -Oxacilina em UTI
      - Chlamydia trachomatis
        
        Quadro Clínico Clássico
        -MAIS FREQUENTE em lactentes de 1-3 meses
        Bebê após 14 dias do nascimento apresenta CONJUNTIVITE ou secreção OCULAR e após 45 dias tem um quadro de:
        -Febrícola ou afebril
        -Tosse persistente
        -Discreta dispneia
        
        Exames Complementares
        HEMOGRAMA
        -Eosinofilia
        
        Tratamento
        -Macrolídeo (Azitromicina ou Eritromicina)
      - Micoplasma
        Mycoplasma pneumoniae
        (germe atípico)
        
        Quadro Clínico Clássico
        -Congestão ocular
        -Odinofagia discreta
        -Tosse persistente irritativa seca que evolui para úmida
        -Taquipneia
        -Ausculta com possíveis roncos, estertores subcreptantes difusos ou estertores crepitantes, sibilos perceptíveis apenas à expiração forçada bilaterais em áreas mais centrais
        
        Exames Complementares
        RAIO X
        -Pneumonia INTERSTICIAL (espessamento peribrônquico com áreas de consolidação)
        -Simulação de um padrão viral
        -Achados inespecíficos
        HEMOGRAMA
        -Normal
        
        Tratamento
        -Macrolídeo (Azitromicina ou Eritromicina)
        
        Clássico caso de dissociação clínico-radiológica
        (discrepância entre a boa aparência da criança e o exame radiológico caótico) Não é uma condição grave
        MAIS FRENQUENTE em criaças de 9-15 anos
      - Chlamydia pneumoniae
        (germe atípico)
        
        Quadro Clínico Clássico
        -Febre discreta
        -Dispneia discreta
        -Tosse seca, irritativa e persistente
        -Ausculta com estertores bolhosos finos, principalmente regiões basais
        
        Geralmente ocorre depois de 14 dias de uma IVAS
        Evolução bifásica = intervalo de 14 dias entre IVAS e a pneumonia que se instala
        Diferencial com Micoplasma onde IVAS e IVAI ocorrem juntos
        MAIS FREQUENTE em crianças entre 5-9 anos
    - - Principal preditor de pneumonia = TAQUIPNEIA (OMS)
        Taquipneia + Sibilo: VIRAL (provável)
        Taquipneia – Sibilo: BACTERIANA (provável)
        Principal critério para internação = TIRAGEM SUBCOSTAL
        Sempre atentar a idade!!! (AGENTES ETIOLOGICOS + FREQUENTES)
  - - - Conjunto de patologias que em comum a sibilância
        .> 3 casos em 6 meses OU
        Sibilância persistente por > 30 dias
        Crianças < 2 anos idade
        Remissão até a idade escolar (6 anos idade)
        Alta prevalência (30%) devido as condições anatômicas das VAs do bebê
    - - Outros agentes
        
        Asma (pais asmáticos, dermatite atópica, sibilância sem IVAS)
        Prematuridade
        Infecções virais
        Alergenos
        :warning: NÃO são BACTERIAS
      - Bronquiolite
        Viral Aguda
        
        1º episódio de sibilância em lactantes (< 2 anos)
        VSR principal agente etiológico
        Gera edema da parede bronquiolar, aumento da resistência a passagem de ar
        QUADRO CLÍNICO = coriza, febre, tosse, irritabilidade e anorexia
        EXAME FÍSICO = Edema VA baixas = SIBILOS e secreção em VA baixas = ESTERTOR SUBCREPITANTE
        TRATAMENTO = Conduta expectante, se tiver dispneia ou cianose internação = OXIGENOTERAPIA (sat < 93%, uso de musculatura acessória)
    - - Obstrução precoce e rápida > de 20% = Sibilância
        :check: Edema das paredes de pequenas vias aéreas +
        :check: Infiltrado inflamatório +
        :check: Acúmulo de secreções intraluminais +
        :check: Contração de musculatura lisa
    - - Critérios internação
        
        .< 6 semanas idade – absoluta
        6-12 semanas idade – relativa
        Prematuros ou baixo peso
        Cardiopatia congênita
        Desnutrição
        Doenças crônicas
        Saturação < 90% (fase de platô) ou < 94% (pico da incidência – dia 3)
        Vômitos importantes
        Não aceitação da dieta
      - 1) O2 (se hipoxemia < 90%)
        (Ar = 16% de O2)
        Cânula nasal = 30% de O2
        Máscara sem reservatório = 30-60% de O2
        Máscara com reservatório = 60-95% de O2
        2) Lavagem nasal com solução hipertônica de 3% (reduz edema)
        3) Corticóide inalatório ?
        4) Broncodilatador - beta-2-agonista aerossol curta duração (salbutamol)
        Uso controverso: Fazer teste para ver como criança reage em 1 hora:
        -Evoluiu bem = pode usar
        -Sem melhora ou piora = não usar
        -Piorou = shunt fisiológico. Suspender imediantamente
    - - Estertores bolhosos
        Tosse início súbito
        Hiperinsuflação
        Desnutrição - ganho ponderal deficiente
        Diarreia
- - - - Torcicolo congênito
        
        Posicionamento vicioso da cabeça resultante do encurtamento do músculo esternocleidomastoideo
        Tratamento = Conservador, fisioterapia
      - Hipertrofias ganglionares cervicais de origem infecciosa
        
        Agudas
        
        Bacteriana (S. aureus e Strepto haemolyticcus) na orofaringe, ouvidos, pele, olhos
        QUADRO CLINICO = Hipertrofia ganglionar dolorosa, febre, aumento da temperatura local, às vezes com flutuação local
        Tratamento = Antibióticos e antiinflamatórios
        
        Crõnicas
        
        Infecções longa duração como sífilis, toxoplasmose, TB, mononucleose, arranhadura de gato, HIV
        Tratamento = Específico para cada agente etiologico
      - Bócio congênito
        
        Aumento do volume da glândula tireoide
        Deficiente ingestão de iodo materno ou ingestão de drogas bociogênicas ou desvios metabólicos relacionados com o metabolismo do iodo
        Tratamento = Clínico
      - Hipertrofia ganglionar inespecífica
        
        Quando não sebe o que é!
        Qualquer hipertrofia ganglionar que persista por mais de um mês deve ter seu diagnóstico esclarecido
    - - Linfoma de Não-Hodkin
        
        Aumento progressivo, não doloroso, geralmente em cadeias
        linfáticas cervicais anteriores
      - Metástases Ganglionares
        
        Tumor detectados primariamente por metástases na região cervical
        Carcinoma da tireóide, neuroblastoma, rabdomiossarcomas,
        histiocitose, leucemias
      - Linfoma de Hodkin
        
        Neoplasia maligna sistema linfático, caracterizado pela presença de células de Reed-Sternberg
        Primeiro sinal: linfonodos aumentados cervicais e supradaviculares
      - Tumores da tireóide
        
        Raros em crianças
        Fatores predisponentes: bócio endêmico e radioterapia prévia da
        região cervical
      - Teratomas
        
        Tumor em celula de origem embrionária. Podem apresentar calcificações
    - - Remanescente do ducto tireoglosso OU Cisto tireoglosso
        (mais comum)
        
        Permanência do trato tireoglosso, após a descida da tireóide até sua posição normal QUADRO CLINICO = Tumor palpável na linha mediana do pescoço, móvel com protrusão da língua, não dolorosos, arredondados com possível orifício fistular na linha mediana cervical
        Diagnostico = Clínico. Pode ser feito até os 30 anos de idade
        Tratamento = Excisão da fístula ou do cisto inclusive do osso hióideo
      - Remanescentes do aparelho branquial
        
        Tumores laterais devido ao defeito de diferenciação dos arcos branquiais gestacionais (1º ao 4º). Remanescentes do aparato branquial. Podem ser cistos, restos, fístulas, fendas cervicais
        QUADRO CLINICO = Remanescentes de 1º Arco - orifícios fistulares ou restos na região pré-auriculares ou região superior do pescoço e da face
        Remanescentes do 2º Arco - orifícios fistulares na região esternodeidomastóideo
        Diagnostico = Clínico
        Tratamento = Cirúrgico
      - Cisto Dermóide
        
        Proliferação de tecido conjuntivo derivado da derme de forma desordenada em diversas localizações
        QUADRO CLINICO = Massa arredondada, fibro elástica, móvel, indolor
        Diagnostico = Clínico e D.diferencial com cisto tireoglosso (quando localizado pescoço)
        Tratamento = Cirúrgico
      - Tireóide Ectópica
        
        Tecido tiroidiano localizado fora da topografia habitual, presente na linha mediana ou na região cervical lateral
        Falha na descida durante a sua formação embrionária
        QUADRO CLINICO = Tumoração arredondada móvel com a deglutição
        Diagnostico = Clínico e D.diferencial com cisto tireoglosso
      - Linfangioma
        
        Anomalias linfáticas benignas com conteúdo liquido de aspecto citrino na região do pescoço
        QUADRO CLINICO = Tumores císticos, multiloculares com crescimento rápido atingindo grandes dimensões
        Tratamento = Injeção de substância esclerosante ou ressecção