Enunciado como unidade da comunicação discursiva

Linguística do sé. XIX

Subestima a função comunicativa da linguagem

Wilhelm Humboldt

Vossler

Língua como condição indispensável para o pensamento humano

Prioriza a função expressiva da linguagem

Noção deturpada da comunicação discursiva

Supõe a ideia de "ouvinte", "entendedor"

Aquele a quem é o discurso é dirigido encontra-se numa posição passiva

Bakhtin fala da "posição responsiva" do ouvinte

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Oração

Palavra

Enunciado

Conclusibilidade

Tem princípio e fim absoluto: o enunciado de outros e o enunciado responsivo de outros

Seus limites são definidos pela alternância dos sujeitos do discurso

Possui elemento expressivo

Seus limites nunca são determinados pela alternância de sujeitos, mas do contexto que a rodeia, o enunciado em seu conjunto

Unidade da língua

Tem natureza gramatical, fronteiras gramaticais, lei gramatical e unidade

Não se correlaciona com o contexto extraverbal da realidade

Desprovida da capacidade de determinar a posição responsiva do falante

Unidade da língua

O falante disse (ou escreveu) tudo que queria dizer

Possibilidade de resposta

3 elementos

Exauribilidade semântico-objetal

Projeto de discurso ou vontade de discurso do falantes

Carece de relação com o enunciado do outro

Desprovida de direcionamento

Desprovida de direcionamento

Carece de relação com a palavra do outro

Difere bastante nos diversos campos

Essa escolha determina a escolha do objeto e a forma do gênero

Só apresenta as características dos enunciados quando é convertida em enunciado pleno

Conclusibilidade de significado e de forma gramatical

Real unidade da comunicação discursiva

"O discurso só pode existir [...] na forma de enunciados concretos de determinados falantes

Elo da cadeia discursiva

Responde aos enunciados que o antecedem e que o seguem

É neutra

É neutra