A história de mancebo é interessante. Nas guerras romanas, os vencedores muitas vezes formavam seu butim capturando escravos entre os vencidos. Naturalmente, eles escolhiam os mais jovens (eis a sua resposta) e fortes. Dentre estes, os melhores eram muitas vezes agregados ao trabalho doméstico na morada do oficial vitorioso.
Quando este saía para outra guerra, às vezes a dona da casa, saudosa, precisava se apoiar nos ombros fortes do escravo escolhido a dedo, de onde veio o nosso termo amancebar.
A palavra vem do Latim MANCIPIUS, derivado de MANU CAPTUS, “agarrado à mão, tomado pela força”.
Originalmente era o nome dado a escravos feitos entre os prisioneiros de guerra.
Naturalmente que o captor escolhia os mais jovens e fortes, quem é que vai querer um escravo caindo aos pedaços? Daí que o nome se aplicou logo com o significado de “jovem”.
Mas os senhores militares muitas vezes tinham que partir de novo para a guerra, deixando em casa os ditos cujos “mancebos”, que vez por outra acabavam distraindo a saudosa e solitária esposa do guerreiro.
E daí vem o significado de “amancebar” como “tornar amante”.
E o uso da palavra como “cabide” vem pelo lado da utilidade que um escravo desses tinha para uma casa.