Metodologia da EJA
revisão
Políticas para EJA
Política e aspectos econômicos que resultam na exclusão social
Limitações e responsabilidades da organização do trabalho pedagógico
Elementos propulsores das mudanças ou reproduções das relações sociais
Estudo de Caso
Questão 1
[...] garimpar o que de bom já temos em nossas práticas anteriores, e que ainda são significativas para
as necessidades de hoje. Valorizo esse método porque [...] fazer educação não é como fazer um prédio.
PIMENTA, S. G. De professores, pesquisa e didática. Campinas: Papirus, 2002, p. 60.
Que concepção corresponde ao que defende Pimenta nesse fragmento de texto?
A. Na inovação da prática pedagógica, não há espaço para o tradicional.
B. Em educação, a transformação tem efetivo resultado, quando se abandona o estabelecido no
cotidiano escolar.
C. Valorizar o cotidiano já vivido pelo aluno é repetir erros de práticas anteriores.
D. A experiência anterior serve de contraexemplo para o estabelecimento da nova experiência.
E. Inovar é avançar, considerando o que deve ser preservado no contexto do processo educativo.
educação técnica
educação crítica
dar sentido
poder da palavra
As palavras
determinam nosso pensamento porque não pensamos
com pensamentos, mas com palavras, não pensamos a
partir de uma suposta genialidade ou inteligência, mas
a partir de nossas palavras.
pensar é...
pensar não é somente
“raciocinar” ou “calcular” ou “argumentar”, como nos
tem sido ensinado algumas vezes, mas é sobretudo dar
sentido ao que somos e ao que nos acontece.
Aristóteles definiu o homem
como zôon lógon échon. A tradução desta expressão,
porém, é muito mais “vivente dotado de palavra” do
que “animal dotado de razão” ou “animal racional”
O homem é um vivente com palavra. E isto não significa
que o homem tenha a palavra ou a linguagem como
uma coisa, ou uma faculdade, ou uma ferramenta, mas
que o homem é palavra, que o homem é enquanto palavra,
que todo humano tem a ver com a palavra, se dá
em palavra, está tecido de palavras, que o modo de
viver próprio desse vivente, que é o homem, se dá na
palavra e como palavra.
, atividades como considerar
as palavras, criticar as palavras, eleger as palavras,
cuidar das palavras, inventar palavras, jogar com
as palavras, impor palavras, proibir palavras, transformar
palavras etc. não são atividades ocas ou vazias,
não são mero palavrório. Quando fazemos coisas com
as palavras, do que se trata é de como damos sentido
ao que somos e ao que nos acontece, de como
correlacionamos as palavras e as coisas, de como nomeamos
o que vemos ou o que sentimos e de como
vemos ou sentimos o que nomeamos.
A experiência é o que nos passa, o que nos acontece,
o que nos toca.
1 - é que é necessário separá-lo de saber
coisas, tal como se sabe quando se tem informação
sobre as coisas, quando se está informado.
julgamento /opinião
3 - No entanto, a obsessão pela opinião também
anula nossas possibilidades de experiência, também
faz com que nada nos aconteça.
2 - a experiência é cada vez mais
rara, por falta de tempo. Tudo o que se passa passa
demasiadamente depressa, cada vez mais depressa. E
com isso se reduz o estímulo fugaz e instantâneo, imediatamente
substituído por outro estímulo ou por outra
excitação igualmente fugaz e efêmera.
4 - Em quarto lugar, a experiência é cada vez mais
rara por excesso de trabalho. Esse ponto me parece
importante porque às vezes se confunde experiência
com trabalho.
Por fim... A experiência, a possibilidade de que algo nos aconteça ou nos toque, requer um gesto de interrup-
ção, um gesto que é quase impossível nos tempos que
correm: requer parar para pensar, parar para olhar,
parar para escutar, pensar mais devagar, olhar mais
devagar, e escutar mais devagar; parar para sentir, sentir
mais devagar, demorar-se nos detalhes, suspender
a opinião, suspender o juízo, suspender a vontade,
suspender o automatismo da ação, cultivar a atenção
e a delicadeza, abrir os olhos e os ouvidos, falar sobre
o que nos acontece, aprender a lentidão, escutar aos
outros, cultivar a arte do encontro, calar muito, ter
paciência e dar-se tempo e espaço.
Definição do sujeito da experiência
Em qualquer caso, seja como território de passagem,
seja como lugar de chegada ou como espaço do
acontecer, o sujeito da experiência se define não por
sua atividade, mas por sua passividade, por sua receptividade,
por sua disponibilidade, por sua abertura.
"sujeito ex-posto"
é
incapaz de experiência aquele que se põe, ou se opõe,
ou se impõe, ou se propõe, mas não se “ex-põe”. É
definição de experiência: A experiência é em
primeiro lugar um encontro ou uma relação com algo
que se experimenta, que se prova.
sujeito da experiência é: é um sujeito
alcançado, tombado, derrubado. Não um sujeito
que permanece sempre em pé, ereto, erguido e seguro
de si mesmo; não um sujeito que alcança aquilo que
se propõe ou que se apodera daquilo que quer; não
um sujeito definido por seus sucessos ou por seus poderes,
mas um sujeito que perde seus poderes precisamente
porque aquilo de que faz experiência dele se
apodera. E
capacidade de formação ou de transformação
Constituição de 1988 art. 6 trata a educação como direito civil e político
art. 4 da LDB trata do direito do cidadão à educação e um dever do Estado em atendê-lo mediante oferta qualificada
art. 37 é claro: os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas...
meta 9 - Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.
meta 10 - Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional.
modernidade líquida
Correta E - explicação: As demais alternativas distanciam-se da afirmativa da autora na medida em que negam a concepção
de Educação como um processo que ocorre ao longo da história da humanidade, na relação do homem
com o outro, transformando-se de acordo com cada povo e cada época.
Sobre feedback da questão em papel:
Resposta C
Essa compreensão permite perceber a inadequação das demais alternativas apresentadas, conforme
segue.
• Alternativa A – incorreta porque atribui ao profissional da escola a responsabilidade por todas as
ações pedagógicas.
• Alternativa B – incorreta porque sugere que a educação que se realiza na escola (educação formal)
reduz sua responsabilidade diante da existência de outras possibilidades educativas.
• Alternativa D – incorreta porque sugere um caráter excludente e seletivo da educação formal.
• Alternativa E – incorreta porque concebe a ampliação da educação somente no âmbito da educação
formal.
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