Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
MÓDULO 5 - Infecções por anaeróbios (Tetano (Clínica (Hipertonia muscular…
MÓDULO 5 - Infecções por anaeróbios
Bactérias anaeróbias
Não esporuladas
Bacilos gram positivos
Actinomyces
Propinobacterium
Bifidobacterium
Eubacterium
Cocos gram negativos
Veillonella
Cocos gram positivos
Peptococcus
Preptoestreptococcus
Streptococcus sp
Bacilos gram negativos
Bacterioides fragilis
Prevotella melaninogenica
Fusobacterium
Porphyromonas
Esporuladas
Gram positivas
Clostridium perfringens
Clostridium septicum
Clostridium tetani
Clostridium novyi
Clostridium botulinium
Clostridium difficile
Características
Não possuem
Peroxidase - degradar peroxido
Citocromo oxidase - serve para metabolismo aerobio
Catalase - degradar peroxido
Tipos
Estritos
Tolerantes - 2 a 8% de oxigenio
Produzem enzimas líticas
Leticinase
Neuroaminidase
Colagenase
Heparinase
Hialuronidase
Lipase
Fosfatase
Fibrinolisina
Elastase
Toxinas específicas
C. tetani - tetanospasmina
C. botulinium - neurotoxinas A a G
C. perfringens - toxinas necrosantes e hemolíticas
Dados clínicos sugestivos
Produção de gás em abscessos
Produção de gás em tecidos moles - celulite crepitante
Necrose tecidual intensa e desproporcional a lesão
Proximos a superfícies de mucosas - fazem parte da microbiota normal de mucosas
Odor fétido - ácidos graxos e aminas
Coloração negra em secreções contendo sangue
Sensibilidade
Vancomicina menos pra clostridium
Clorafenicol e metronidazol - adequado inclusive para b. fragilis e provetella
Penicilina exceto provetella e b. fragilis - produzem betalactamases
Clindamicina se ve ação, mas já da sinais de resistencia
Associação de penicilina com inibidores de betalac funciona
Carbapenemas possuem boa atividade
Metronidazol não tem ação no pulmão
Opções terapeuticas
Aborto séptico
Etiologia
Anaeróbios gram negativos
Enterococcos
Monoterapia
Piperaciclina/tazobactam
Terapia combinada
Gentamicina + ampicilina + tazobactam
Infecções intrabdominais
Etiologia
Anaeróbios gram positivos
Entéricos
Terapia combinada
Ceftriaxona + metronidazol
Gentamicina + metronidazol
Monoterapia
Piperaciclina/tazobactam
Gangrena de Fournier
Etiologia
Bacterias do colon
Gram negativos
Anaerobios
Staphylo
Terapia combinada
Ceftriaxona + metronidazol + oxacilina
Ceftriaxona + metronidazol + vancomicina
Ertapenem + vancomicina
Pé diabético
Etiologia
Estafilo
Estrepto
Pseudomonas
Monoterapia
Ertapenem
Amox/clavulanato
Terapia combinada
Ertapenem + vancomicina
Piperaciclina/tazobactam + vancomicina
Ceftriaxona + clindamicina
Câmara hiperbárica associada a antibioticoterapia
Botulismo
Clostridium botulinum
Alimentos embutidos, enlatados, conservas
Patogenia
Bloqueio da transmissão mioneural
Paralisia flácida
Ação periferica da toxina botulínica - bloqureio competitivo da ACH
Insuficiencia respiratória
Incubação - 12 a 36 horas
Não altera consciencia e não há febre
Tipos de botulismo
Ferida
Infantil
Alimentar
Clínica
Disfagia
Disfonia
Diplopia
Disartria
Ptose palpebral é um dos primeiros sintomas do botulismo
Gangrena gasosa
Etiologia
Clostridium perfringens
Clostridium novyi
Clostridium septicum
Grangrena: morte tissular, gasosa : com presença de gás
Tratamento
Penicilina G cristalina 500.000 U/kg/dia IV
Clindamicina 600mg de 6/6 horas por dia
Clindamicina cobre o estafilo que pode estar presente
Tetano
Vacina
Eficaz
Imunidade duradoura
Baixo custo
Epidemiologia
Letalidade do tetano neonatal é a maior
Ferimentos em residencia maior risco que lavradores
Formas clínicas
Neonatal - tratamento inadequado do coto umbilical
Acidental
Microscopia
Clostridium tetani tem forma de raquete
Gram positivo anaeróbio
Esporos germinam no ambiente anaeróbio do tecido desvitalizado
Patogenia
Ação toxica
Tetanolisina
Toxina não espasmogênica
Tetanospasmina - termolábil que bloqueia a liberação de neurotransmissores para sinapses inibitórias
Evolução
Esporo leva 6 horas para germinar - atingir forma vegetativa
Ação da toxina em 24 horas
Infecção secundária
Complicações
Pneumonia
Insuficiência renal ?
Infecção urinária ou pulmonar
Traumatismos de língua
Escara
Trauma por queda
Hemorragia digestiva
Clínica
Hipertonia muscular mantida
Rigidez de nuca
Disfagia
Flexão de membros superiores
Opistotono
Extensão de membros inferiores
Espasmos musculares
Bloqueio de musculaturas respiratórias
Retenção urinária
Espasmos de glote
Hiperreflexia
Acidose metabólica e respiratória
Hiperatividade simpática
Sudorese
Hipertermia
Arritmias
Taquicardias
Hipertensão arterial
Preservação do estado de consciencia
Face caracteristica
Riso sardonico - repuxa a rima palpebral
Hipertonia do masseter
Sequelas
Achatamento do corpo vertebral - cifose
Pectus carinatum + giba
Diagnóstico
Vacinação incompleta, desatualizada ou ausente
Ausencia de cuidados do ferimento
Historia de traumatismo
Periodo de incubação compativel
Exames complementares
Hemograma
Gasometria
Rx de torax/coluna
Bioquímica?
Tratamento para tétano acidental
Na admissão
Terapia combinada
Desbridamento do foco
Hidratação venosa IV em veia profunda
Antitoxina tetânica - imunoglobulina tetanica de origem humana
Na enfermaria
Terapia combinada
Sedação
Nutrição enteral e suplementação vitamínica
Penicilina G cristalina
De 6 a 12 milhoes de U/dia
Traqueostomia
Sedação e miorrelaxamento
Diazepam
1 a 2 ampolas IV de 6/6 horas
2 a 4 ampolas diliudas nos soros intravenosos
Morfina
1 ampola de IV de 12/12
Curarização
1 ampola IV a cada 3 horas
Sonda vesical
Unidade para tetanico com enfermagem habilitada
Assistencia ventilatória