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Módulo 5 - Estafilococcias (Piodermites (Impetigo (Infecção de localização…
Módulo 5 - Estafilococcias
Introdução
Causadoras de abscessos metastaticos
Resistencia
Não esporuladas
Capacidade de destruir estruturas vitais
Imoveis
Importante patogeno em infecções comunitarias de hospitalares
Esfericas dispostas em cachos de uvas
Família Micrococcaceae
Bactérias gram positivas, cocos
Principais agentes
Coagulase positivo
S. aureus
Aspecto de ouro ao redor das colonias - halo de hemolise -- o individuo tende a fazer anemia
Coagulase negativo
S. epidermidis
Aspecto dourado ao redor com colonias menores
S. saprophyticus
S. hominis
S. haemolyticus
S. lugdunensis
Estrutura antigenica
S. aureus
Proteína A
Impede a ativação do sistema complemento, a opsonização e fagocitose são amplamente reduzidas
Comum a maioria das especies
Peptideoglicanos
Capsula polissacaridica
Ácido teicoico
Patogenia do Staphylococcus aureus - toxinas e proteinas
Enterotoxinas causam intoxicação alimentar - dores abdominais, vomitos e diarreia - incubação de 2 a 6 dias - leite, ovos e carnes contaminados
Toxina esfoliativa - sindrome da pele escaldada
Toxina do choque tóxico - atua nas estruturas vasculares gerando extravazamento de líquidos e eletrólitos
Leucocidina de Penton Valentine - destruição de macrofagos, polimorfonucleares e monócitos
Betalactamases
Bacterias multirresistentes
Aumento do número das internações em UTI
MSSA - produção de penicilinase
MRSA - presença do gene mecA que codifica proteina de 2 da ligação a penicilina - PBP2a - baixa afinidade a oxa, meticilina e cefalosporinas
CA-MRSA - muitas vezes suscetiveis a tetraciclinas
Suscecibilidade a clindamicina variam geograficamente
VISA, VRSA - geralmente em pacientes em uso de vancomicina prolongado
Estafilococcus coagulase negativo
Representantes
S. saprophyticus
Ácido lipoteicoico (LTA) facilita a adesão as células
Urease - favorece invasão ao trato urinario
Proteína fibrilar superficial - adesão as células uroepiteliais
S. epidermidis
Metaloprotease: degrada IgA, IgM, albumina, fibrina
Enterotoxina C
TSST-1
Patogenia
Fontes de infecção
Secreção nasofaríngea
Mãos
Formas de infecção
Endogena (autoinfecção)
Exogena
Porta de entrada
Fomites
Soluções de continuidade da pele e mucosas
Cateteres invasivos - escalpes - sondas nasogastricas de longa duração
Epidemiologia
S. aureus
Axilas, perineo, região inguinal em portadoes cronicos
Maiores taxas de transpotes observadas em
Diabéticos
Usuarios de drogas injetaveis
Portadores de HIV
Pacientes em diálise
Crianças com uso contínuo de corticoides
Narina anterior de 20-30% da população
ECN
Microbiota normal da pele
Fatores de risco
Outros corpos estranhos
IDU
Cateteres venosos
Hemodiálise
Cirurgias recentes
Piodermites
Estafilococos coagulase positivos, a maior patogenia esta na formação de abscessos a distancia lesando estruturas vitais
Infecções de pele de camadas superficiais
Foliculites
Infecção benigna do foliculo piloso e glândula sebácea
Cuidados higiênicos, utilização de laminas um única vez
Forma de autoinfecção para colonizados - coçar picada de inseto, coçar espinha, uso contínuo de lâmina de baebear, depilação com cera na região perineal
Impetigo
Infecção de localização superficial com formação de vesiculopustula
Aspectos de queimado de cigarro (fundo avermelhado) + vesícula
Evolução rápida - S. aureus
Autoinfecção
Hidroadenite supurativa
Infecção das glândulas sudoríparas apócrinas das axilas, paragenital e mama
Região perineal sempre pensar em IST ou infecção estafilococica
Paroníquia - infecção ao redor da unha
Furunculo
Infecção necrotizante que destroi o foliculo piloso e glandula sebacea
Celulite
Não existe nitidez entre tecido comprometido e são - passa pelo subcutaneo
Evolução rápida
Pé diabético
Denervação
Celulite
Celulite supurada
Se for na face tem grande chance de avançar para SNC - internar e atnb IV, assim como piodermite bolhosa na face
Endocardite infecciosa
Lesão fundamental
Formação de vegetações - compostas de plaquetas, fibrinas e MO infeciosos
Usualmente se desenvolve em nas valvulas cardiacas e eventualmente no endotélio não valvular e em uma artéria
Tipos
Aguda
O periodo de latencia entre a bacteremia e o início dos sintomas é de aproximadamente 2 semanas, devido a alta virulencia do agente
Quadro clinico exuberante e complicações precoces
Normalmente causada pelo S. aureus
Valvula cardiaca normal
Subaguda
Evolui em semanas ou meses devido a baixa virulencia do agente infectante
Válvulas são comprometidas
Aparecimento de sopro ou sopro ja existente aumenta
Infecção do endotélio cardíaco
Critérios de Duke
Positivo
2 maiores
1 maior e 3 menores
5 menores
Maiores
Evidencia de envolvimento do endocardio, ecocardiograma +
Novo sopro regurgitante
Hemoculturas persistentes positivas
MO típico de duas culturas isoladas
S. bovis
S. viridans
S. aureus
Grupo HACEK
Enterococcus adquirido na comunidade
Hemocultura positiva
Menores
Predisposição: lesão cardiaca prévia
Fenômenos imunológicos - nodulos de osler
Fenômenos vasculares - lesões de sd ejanewau
Ecocardiograma consistente mais sem critério maior
Febre maior que 38
Exames
Ecodopler com fluxo colorido
Fluxo regurgitante para o átrio esquerdo através da perfuração da base do folheto anterior mitral
Ecodoppler
Imagem sugestiva de vegetação em ambos os folhetos da válvula mitral
Insuficiencia valvular importante, porém não há aumento significante nas cavidades esquerdas
Demais estruturas normais
Complicações
Glomerulonefrite
Eventos embolicos
ICC
BAV - por lesões nas válvulas
Disfunção de proteses
IAM
Abscesso perivalvar
Manifestações clínicas
Febre é o sintoma mais comum
Inespecíficos: cefaleia, adnamia, anorexia, perda de peso, mialgia
Sinais periféricos: petéquias, hemorragias subungueais
Nódulos de osler
Lesões de Janeway
Manchas de Roth
Sopros
Sinais de ICC
Embolias periféricas
Esplenomegalia
Alterações neurológicas
Infecções estafilocócicas sistêmicas
SRIS
Taquicardia
Hipotensão arterial
Perfusão periférica comprometida
Taquidispnéia
Alterações de temperatura
Leucocitose
Leucopenia
Piomiosite tropical
Infecção primária de qualquer grupamento muscular, geralmente causada pelo S. aureus
Estágios da doença
Infecção muscular difusa
Formação de abscesso
Sepse
Hematoma dentro da estrutura muscular pode formar abscesso e levar a sepse, devemos observar se ouve aumento de tamanho no musculo, se houver solicitar UGS de partes moles
Doenças relacionadas a toxinas
Enterotoxinas estafilocócicas
Estimulação vagal da retroperistalse, êmese
Alimento proteico
Resistentes ao pH ácido e às enzimas digestivas
Tratamento térmico
Quando ingeridas causam intoxicação alimentar
Baixa carga microbiana
Termoestáveis - 100 graus/30 min
Manuseio para preparo de alimentos
Produzidas por ECN
Exposição a temperaturas perigosas para consumo - não congelar
Produzidas por 30-50% das amostras de S. aureus
Consumo
Síndrome do choque toxico
Clinicamente determina síndrome do choque tóxico
SST: Shock syndrome toxin
Antigenicamente: exotoxina pirogenica
Pode ser produzida por ECN
Toxina síndrome do choque toxico - pode ocorrer com um portador cronico que o staphylo começa a liberar por queda de imunidade - tanto ECN quanto aureus
Associado ao uso de tampões vaginais
Descrita em outras situações
Infecções no período pós natal
Endometrites
DIU
Traqueites e sinusites
Infecções pós-picada de inseto
Peeling facial
Aborto séptico
Sintomas
Hipotençao
Envolvimento de 3 ou mais sistemas
Gatrointestinais: vomitos e diarreias no incio da doença
Aumento da CPK
Muscular: mialgia severa
Mucosa: hiperemia vaginal, conjuntival e orofaringr
Renal: aumento da creatinina e ureia, piuria
Plaquetopenia
SNC: desonrientação
Toxina esfoliativa
Impetigo bolhoso
A criança pode chocar não só pela toxina, mas também pela perda de eletrólitos e água. Perda de água e eletrólitos pela formação de bolhas
Síndrome da pele escaldada
Clivagem dos desmossomos da camada granulosa da pele
Doença de Ritter
Sindrome da pele escaldada estafilococica no RN - SSSS - Aparecimento abrupto de eritema localizado perioral que se espalha por todo o corpo em dois dias. Uma leve pressão descama a pele e vesículas e bolhas cutaneas se formam logo depois, seguidas de descamação do epitélio
Sinal de Nikolsky
Descolamento fácil da pele revelando fundo vermelho
Bolhas com líquido claro (sem leucócitos e bactérias)
Complicações
Osteoarticulares
Osteomielite
Origem
Trauma
Procedimento cirurgico
Hematogenica
Febre alta, dor intensa na região metafisária de ossos longos
Calor, eritema e edema nas areas subjacentes, podendo evoluir com fístulas
Ostomielites cirurgicas e traumáticas evoluem mais lentamente, associada a biofilme
Artrite séptica
Dor articular intensa
Dificuldade de mobilização
Febre alta
Punção de líquido articular purulento
Neurológicas
Abscesso cerebral
Síndrome da hipertensão intracraniana, febre, torpor e coma
Hemiparesia, crises convulsivas ou ataxia
Hipercitose, hiperproteinorraquia e glicorraquia normal
Exames de imagem são valiosos no diagnóstico
Meingoencefalite
Febre, cefaleia, vomitos, sinais de irritação meníngea
Pleuropulmonares
Pneumonias estafilococicas
2% dos casos de pneumonia comunitária
10-15% das infecções nosocomiais
Pessoas muito jovens
Pessoas em idade avançada ?
Indivíduos debilitados por outras doenças
Alcoolatras
Infecções por H1N1 e CA-MRSA
Índice de mortalidade de 15-45%
Infecções por ECN associados a dispositivos implantados
Válvulas cardiacas prósteticas
Derivações ventriculares de LCR
Fios de marca-passo
Derivações externas de LCR
Proteses vasculares: endocardite
Derivações ventriculoperineal de LCR
Cateteres e acessos vasculares: sepse
Febre
Ausencia de outra fonte de sepse
Fenomenos embolicos ocorrem abaixo do cateter
Sinais de inflamação no local de inserção do cateter
Resolução da sepse com a retirada do cateter
Sepse refrataria a terapia com antibioticos
Diagnóstico
Hemocultura
Técnica semiquantitativa de Maki
Dialise peritonial ambulatorial contínua
Dor abdominal acompanhada de disfunção do funcionamento da diálise
Líquido peritonial com mais de 100 leucocitos/mm3
Peritonite
Predomínio de polimorfonucleares
Cultura positiva
Associadas a derivações de liquóricas
Febre moderada
Ausencia de sinais de irritação meningea
Manifestações clínicas pouco evidentes
Disfunção da derivação
Risco de infecção de 13%
Infeção urinária por ECN
S. epidermidis
Idosos cateterisados
Haemolyticus e warneri
S. saprophyticus
Sepse
Disuria, dor lombar, polaciúria
Relacionados a sondas vesicais em homens
Imunodeprimidos
Laboratorio
Diagnóstico
Metodos de imagem
Telerradiografia, USG, ECO, TC, RM
Hematológicos e bioquimicos
Urinocultura e cropocultura
Cultura de líquidos corporais
Identificação do agente
Gênero
Bactéria
Teste de sensibilidade
Qualitativo
Quantitativo - MIC
Tratamento
Inespecífico
Retirada de dispositivos implantados
Curativos de lesões cutaneas
Drenagem de coleções cutaneas
Correções dos quadros de choque, disturbios metabolicos, gasométricos e hidroeletrolíticos
Específico
Antibióticoterapia vai depender da gravidade do caso, assim como a dose