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MODULO 5 - ascaridíase e larva migrans vis. (Toxocaríase humana…
MODULO 5 - ascaridíase e larva migrans vis.
Ascaridíase
Epidemiologia
Ampla distribuição geográfica mundial - helmintiase mais frequente em humanos
Plasticidade ambiental: tropical, subtropical, temperado
Relação com o grau de desenvolvimento socioeconómico da população - saneamento básico é essencial
Habitat é o intestino delgado humano
Ciclo monoxemico, parasito exclusivo do homem
Geo-helmintíase - seu ciclo faz parte do solo
A infecção predomina em crianças e adolescentes
Morfologia
Verme apresenta corpo recoberto por cutícula lisa, brilhante e com estrias, sua coloração é amarelo-rosada
3 lábios na região anterior
Femeas podem medir de 20 a 40 cm e seu extremo posterior é afilado e reto
Na femea a porção anterior fica reta e no macho curvada
Obs.: hiperinfecção pode ocorrer quando o indivíduo mora em local endêmico. ectópico é quando migra para locais pouco usuais
Morfologia dos ovos
Férteis
Morfologia oval, quase esférica
Membrana dupla
Inférteis
Mais alongados e de casca delgada
Mais resistentes podendo se manter viáveis por até 2 anos
Membrana mamiolada
Podem ser úteis para o diagnóstico
Transmissão
Ovos são eliminados junto com as fezes
Em solo úmido e sombreado de 2 a 8 semanas formam larvas que sofrem mudanças dentro so ovo
A larva (no ovo) de terceiro estágio é a forma infectante
Ciclo
No intestino humano terá um casal
Nas fezes o homem vai liberar ovos
Os inférteis serão degradados e os férteis vão se desenvolver
No estomago ocorre a ativação do ovo e a saida da larva - o processo é iniciado no estomago e eclode no intestino
Cutícula ainda não esta preparada para sobreviver, então cai na corrente sanguínea
Corrente sanguínea -- Coração -- Pulmão -- Alvéolo -- Vira L4 -- Sobe pela traqueia -- Tosse -- Deglutição -- Esofago -- Estomago-- Intestino -- Vira larva L5 e adulto
Patogenia e sintomatologia
Fase de infecção intestinal - adultos no intestino
Presença do helminto
Obstrução intestinal
Ação de toxinas liberadas por eles
Necrose
Mal funcionamento
Outros sintomas
Desconforto abdominal - cólicas intermitentes
Dor epigástrica e má digestão
Náuseas
Perda de apetite e emagrecimento - competição por vitaminas como a B12
Sensação de coceira no nariz
Irritabilidade
Sono intranquilo
Ranger de dentes a noite
Fase de invasão larvária
Gravidade das lesões depende do numero de parasitas no hospedeiro
Síndrome de Loeffler - tosse, febre e eosinofilia acentuada. Clinicamente há sinais discretos de asma e bronquite
Infiltrados pulmonares intersticiais que evoluem para resolução em algumas semanas. Depois há eosinofilia relacionda ao número de infestação intestinal
Patogenia em pessoas hipersensíveis
Urticária
Crises de asma brônquica
Convulsões - intoxicação cronica, enxaqueca a convulsões
Meningites
Crises epiletiformes
Diagnóstico
Cropoparasitologco - detecção de ovos nas fezes
Técnica de sedimentação de Hoffman - qualitativa
Técnica de Kato-Katz - quantitativa
Profilaxia
Melhoria das condições sanitárias
Educação sanitária
Lavagem de mãos
Tratamento do indivíduos infectados
Ferver água filtrada antes do consumo
Combater carreadores: moscas, baratas, formigas
Lavagem adequada dos alimentos
Toxocaríase humana
Introdução
Larva migrans visceral
Raridade dos casos devido a dificuldade no diagnostico
Ocorrencia mundial
Zoonose - influenca do habito de convivencia de humanos com animanis domesticos
Morfologia
Machos medem de 4 a 10 cm e femeas de 6 a 18 cm
Trilabiado
Presença de asas cefálicas
Transmissão
Ingestão de ovos larvados (L3 ) do toxocaras
Em animais, cães e gatos o nematodo realiza ciclo pulmonar
No homem não realiza o ciclo pumonar
Contaminação pelo solo e caixas de areia
Nos hospedeiros incidentais a larva não cresce e não realiza muda, permanece encistada por semanas ou meses nos tecidos
Transmissão em animais
Animais se alimentam com hospedeiros paratenicos contendo larvas L3 encistadas em seus tecidos
Ingestão de ovos com L3
Transplacentária
Amamentação
Patogenia
Migração acompanhada de
Inflamação - com infiltrado eosinofilico
Descolamento parcial ou total da retina
Necrose
Hemorragia
Sintomatologia
Maioria dos pacientes é assintomática
Pneumopatia eosinofílica
Pneumopatia cronica
Sindrome do bb chiador
Síndrome de Loeffler
Manifestações neurológicas - encefalite, vasculite cerebral
Manifestações cutaneas - prurido, urticaria
Toxocariase ocular
Dor
Diminuição da acuidade visual
Hiperemia ocular
Estrabismo
Toxocariase visceral
Febre
Hepatoesplenomegalia
Dor abdominal
Esplenomegalia
Perda de apetite
Manifestações pulmonares, como tosse crônica e sibilos
Comum em crianças de 2 a 7 anos
Diagnóstico
Achados inespecíficos
Leucocitose
Intensa eosinofilia
Hipergamaglobulinemia - apenas um tipo de anticorpo elevado
Aumento na velocidade de hemossedimentação
Achados específicos
Tecnicas imunoenzimáticas
Identificação das larvas em biópsias hepáticas
Tratamento
Albendazol - 5 dias
Mebendazol - 5 dias
Tiabendazol - 7 a 10 dias
Ocular - uso de corticoides associados ou não a uso de anti-helmínticos
Profilaxia
Tratamento de caes e gatos
Educação sanitária
Redução da contaminação ambiental de fezes de animais