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PEB pós-1945 até PEI (Vargas II (1951-1954) (Crise política e fim do…
PEB pós-1945 até PEI
Vargas II (1951-1954)
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Disputas ideológicas entre nacionalistas e associativistas; “populismo”, “imperialismo” e “antimperialismo” tornaram-sem elementos do discurso político”
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CMBEU
Instalada no Rio em 1951, com o objetivo de formular projetos voltados ao BIRD e ao Eximbank
Em meio ao funcionamento da CMBEU, Vargas toma duas decisões nacionalistas
Mensagem ao Congresso sobre a Petrobras - inicialmente, com capital misto
Visita do chanceler americano Dan Acherson em jul/52 impulsiona a aprovação de 41 novos projetos, contornando o mal-estar causado pelos projetos
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Críticas do Congresso e chegada de Eisenhower frustam sequência do CMBEU, extinta unilateralmente em 1953
do ponto de vista técnico, apresentou resultados positivos.
Estudos por ela elaborados foram, inclusive, incorporados ao Plano de Metas
Não apresentou resultados se vista como instrumento para melhorar as relações bilaterais, como era, aliás, o objetivo americano
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Brasil via desenvolvimento da AL como meio de se evitar a agressão interna, ou seja, a revolução
No governo Vargas, a atitude brasileira adquiriu um tom reivindicatório consentâneo com o agravamento das necessidades nacionais
Acordo Militar de 1952
EUA: Armas, financiamento e treinamento
Brasil: fornecimento de matéria prima estratégica (manganês, urânio e areias monazíticas, considerados de importância estratégica para a indústria bélica americana)
Na política nuclear, não havia união de objetivos entre parte das FFAA e o Executivo, principalmente ao tempo que João Neves da Fontoura era o chanceler
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Rotulado de “entreguista”, foi aprovado com dificuldades em 1953
O acordo militar e as discussões sobre uma eventual participação brasileira na Guerra da Coreia levaram a perda da base de sustentação de Vargas.
A crise política passou a ter nas relações internacionais, fundamentalmente, naquelas relacionadas aos EUA, um importante componente
Ausência de “compensações específicas” (transferência de tecnologia) é criticada pela ala nacionalista (CNPq e Conselho de Segurança Nacional)
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Governo JK
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Manutenção dos princípios e luta contra o subdesenvolvimento: “imperativos da cooperação internacional”
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O nacional-desenvolvimentismo, nítido a partir da gestão JK, passou a informar e a ser, portanto, a chave para a compreensão das relações internacionais do Brasil.
Com maior ou menor ênfase assim tem sido a PEB desde a segunda metade da década de 1950 até os dias de hoje
sinais de simpatia com os EUA: viagem pré-posse e Plano de Metas com previsão de capital estrangeiro
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Diante das negativas americanas, abraça o multilateralismo e o panamericanismo
Operação Panamericana
Lançada após a desastrosa turnê do presidente eleito Richard Nixon na América Latina, o que levou a uma troca de cartas entre JK e Eisenhower
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Aproximação dom URSS e emergentes (RFA, Itália e Japão)
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Acordos de Roboré
Em 1952, Brasil e Bolívia trocaram notas reversais a respeito da delimitação de área de exploração pela Comissão Mista Brasileiro-Boliviana de Petróleo.
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Hiato Café Filho
Morte de Vargas suscita revoltas de cunho anti-americanista em diversas capitais (“campanha subterrânea de grupos internacionais”)
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política externa brasileira passa a pautar legislativo (nacionalistas no congresso vs liberais no governo)
O nacionalismo e associacionismo representavam diferentes interesses da sociedade brasileira - a industrialização e a agroexportação -, mas suas diferenças eram menores do que se supõe.
Os projetos de desenvolvimento industrial dependiam, em grande medida, do sucesso das exportações de produtos primários, enquanto empresarios do campo mantinham investimentos em atividades manufatureiras
Brasil permaneceu relativamente alheio aos grandes temas internacionais do período, como a I Conferência Afro-asiática, em Bandung
Apoio a Lisboa, como se verificou na visita de Café Filho a Portugal.
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O Brasil se enxerga um país diferente de seu entorno sulamericano. A expressão dessa diferença é a autonomia, por mais que esse conceito tenha multiplas definições