Com a riqueza dos produtores de café, seus filhos puderam estudar na Europa, entrando em contato com as correntes modernistas em pleno fervor intelectual e artístico. Esses jovens foram influenciados a questionar a arte e os valores da época, apregoando um primeiro movimento nacionalista no país, que valorizava a cultura autóctone e refletia sobre o que seria uma identidade brasileira. O ápice desse movimento resultou na Semana de Arte Moderna realizada no ano de 1922, data em que o país comemorava o Centenário da Independência.
Em 1928, o escritor modernista Oswald de Andrade publicou o Manifesto Antropofágico, inspirado no quadro Abaporu (antropófago em indígena) da pintora Tarsila do Amaral , também modernista. Oswald apregoava no manifesto que era preciso devorar a estética européia e transformá-la numa arte brasileira. (Proença, 2001)