Como operar uma modificação

1. Recobrar a memória de um autor esquecido // 2. Modificar a interpretação de textos clássicos

  1. Nova leitura do conceito
    de Mana em Durkheim,
    Mauss e Marret
  1. Revisar e modificar a compreensão do tabu na literatura. Principalmente em Mary Douglas e Franz Steiner
  1. De Durkheim deve-se revisitar o social como algo que não está dado, mas continua em um esforço de totalidade. As suas leituras sobre a religião devem ser reconsideradas.
  1. Porém, qual autor esquecido da Antropologia podemos usar??

3. A produção de um
novo método de análise

O método de convergência das imagens de Gilbert Durand. A significação da linguagem simbólica. A virada icônica em geral e seus ganhos para a antropologia.

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5. Qual é o tema e onde ele está?

A hipótese central é: existe na linguagem simbólica um vazio que é o 'nada' e seu valor está na sua própria operacionalidade de oposição para a fixação dos seres que dela se diferenciam. É essa instância ontológica universal que permite ao homem um processo de hominização e está operando em diversos campos da morfologia social. Com isso, toda cultura formaliza uma condição dual entre o que dela participa e o que está fora dela.

7. Será um trabalho comparativo ou etonográfico. Se etnográfico, qual será o campo?

6.Quais os antecedentes da discussão?

O retorno da cosmo-ontologia como tema analítico na Antropologia e a importância da alteridade como seu núcleo discursivo.

O valor de um exemplo empírico é alto, mas pode-se revisar alguns trabalhos de caráter revisionista e comparativo (Douglas, Lévi-Strauss, Mauss, Durand, Eliade, etc.). Nesse caso, deve-se apontar uma relação que os autores indicam, mas não esclarecem e é preciso mais exemplos, principalmente de análises recentes.

Se etnográfico, precisa-se decidir entre o valor de dois campos: As terras baixas sul-americanas ou a polinésia. A primeira esclarecerá muito bem o valor da alteridade e da ontologia que envolve o exterior. Porém, é o segundo que pode ser melhor revisado pelo valor do conceito de tabu nas suas etnografias.

Na América do sul: é provável que o mais produtivo seja revisar o que encontrou Manuela Carneiro da Cunha entre os Krahô. O exemplo seria produtivo em relação aos mortos e principalmente na relação de amizade formal que a autora descreve.

Na Polinésia: quem fala de tabu hoje? Strathern é o maior nome nas terras polinésias, mas o que ela teria para nós? É preciso um melhor levantamente da literatura atual na área. Em relação aos antigos textos disso, há muitos e haverá oportunidade de os recuperar nas investigações do mana.

Papel do tabu: específica uma forma de relação com as fronteiras da cultura

O melhor caminho seria comparar ambos os campos

Seu trabalho é sobre símbolo. Como separar o símbolo da sociológica e estabelecer sua relação?

É PRECISO OBSERVAR O TABU COMO OPERAÇÃO SIMBÓLICA E NÃO SOCIAL