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ENTEROBÍASE (TRANSMISSÃO: (Heteroinfecção: quando ovos presentes na poeira…
ENTEROBÍASE
TRANSMISSÃO:
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Auto-Infecção Externa ou Direta: a criança (frequentemente)
ou o adulto (raramente) levam os ovos da região perianal a boca.
Auto-Infecção Interna: parece ser um processo raro no
qual as larvas eclodem ainda dentro do reto e depois migrariam até o ceco, transformando-se em vermes adultos.
Retroinfecção: as larvas eclodem na região perianal
(externamente), penetram pelo ânus e migram pelo
intestino grosso chegando até o ceco, onde se transformam
em vermes adultos.
HABITAT:
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Em mulheres, as vezes pode-se encontrar esse parasito
na vagina, útero e bexiga.
As fêmeas, repletas de ovos, são encontradas na região perianal.
DIAGNÓSTICO:
Clínico: queixa de prurido anal noturno, porém, necessita confirmação laboratorial.
Laboratorial: Exame de fezes não funciona para essa verminose intestinal. O melhor método é o da fita adesiva (transparente) ou método de Graham.
CICLO DE VIDA:
É do tipo monoxênico; após a cópula, os machos são eliminados com as fezes e morrem. As fêmeas, repletas de ovos, se desprendem do ceco e dirigem-se para o ânus (principalmente à noite).
Os ovos eliminados, já embrionados, se tomam infectantes
em poucas horas e são ingeridos pelo hospedeiro. No
intestino delgado, as larvas rabditóides eclodem e sofrem
duas mudanças no trajeto intestinal até o ceco. Aí chegando,
transformam-se em vermes adultos. Um a dois meses depois
as fêmeas são encontradas na região perianal. Não havendo
reinfecção, o parasitismo extingue-se aí.
PATOGENIA:
Na maioria dos casos, o parasitismo passa despercebido
pelo paciente. Este só nota que alberga o verme quando
sente ligeiro prurido anal (a noite, principalmente) ou quando vê o verme (chamado popularmente de "lagartinha") nas fezes. Em infecções maiores, pode provocar enterite catarral por ação mecânica e irritativa. O ceco apresenta-se inflamado e, as vezes, o apêndice também é atingido.
A alteração mais intensa e mais frequente é o prurido anal.
A mucosa local mostra-se congesta, recoberta de muco
contendo ovo e, as vezes, fêmeas inteiras. O ato de coçar a região anal pode lesar ainda mais o local, possibilitando infecção
bacteriana secundária.
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