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A criatividade racional da Bauhaus (Walter Gropius (Fusão entre arte e…
A criatividade racional da Bauhaus
Idealização: desenvolvimento criativo
realização: produção dos objetos
um processo era estranho ao outro
objetivo de uma eram incompatíveis com os fins da outra
o artista fazia, depois da parte artística, no máximo um croqui do que deveria ser feito
enquanto a industria ignorava esta parte criativa, se preocupava com produção em larga escala
Henry Cole tentou fazer os dois setores conversarem
Morris trabalhou para que a parte artística e a construção se entendessem de fato
também trabalhava para que se fosse costume criar algo, e não apenas copiar modelos antigos, como era costume
assim se explica sua importância e genialidade
mas o trabalho de artesão artista acabava na criação de um protótipo, daí em diante era com a industria
Walter Gropius
Fusão entre arte e técnica
encontrou artista e intelectuais de seu tempo dispostos ao mesmo objetivo, criar um modo de fundir arte e técnica
a partir do antigo Instituto Superior de Belas Artes surgiu a Bauhaus
a intenção inicial da Bauhaus era a recuperação da qualidade do design produzido em larga escala
para isso era preciso formar profissionais dotados dos dois conhecimentos: o criativo e o prático
conservação da instancia criativa na produção
o método de Taylor havia cegado os trabalhadores, eles não conheciam o processo todo de fabricação, apenas a parte em que trabalhavam
Gropius organizou uma estrutura em que os profissionais entendiam todo o processo de produção e mantinham a criatividade se precisasse mudar alguma coisa no processo
Bauhaus foi a primeira academia que rompeu com o método das escolas de arte
Organização era uma espécie de universidade, com alunos e docentes morando nos limites da Escola
Jamais recebeu grande apoio financeiro do Estado, mas alem das colaborações do entusiastas, também fornecia para a industria seus projetos
Escola e Oficinas
Idealização era o setor ponto de partida de qualquer projeto da Bauhaus
esse setor buscava o conhecimento técnico do artesão e a criatividade do artista
O sistema de cursos da Bauhaus eram 6 meses de preparação para então escolher um curso de três anos na área em que quisesse se especializar
a escola mantinha uma estreita relação com a industria para que pudesse receber encomendas de trabalhos e assim garantir sua independência financeira
mas nem tudo que produziam com a intenção de vender era viável para a produção em larga escala
mesmo assim o que a escola produzia de mais valioso eram os profissionais capazes de garantir a qualidade na produção industrial
a Bauhaus sofreu hostilidade política até se instalar em Dessau, com a proteção do prefeito Hesse que a defendeu até a ascensão dos nacionais-socialistas
aí então puderam construir instalações definitivas
a vida era vivida completamente dentro da instituição
alem das trocas de experiencia promoviam eventos, exposições, palestras, competições...
esses eventos eram muito famosos e apreciados, mesmo que fossem feitos em sua maioria improvisados
quase sempre se manteve um bom relacionamento entre os docentes e alunos
a Bauhaus era uma instituição estatal, que se mantinha também com pequenas taxas dos alunos
aumentava seus recursos graças aos trabalhos que as oficinas forneciam a industria
Gropius escolhia seus colaboradores com muito cuidado
possuía um grupo docente com altíssima instrução cultural
acolhia no grupo docente também alunos brilhantes
Gropius demitiu-se em 1928
percebeu que a Bauhaus estava consolidada e que podia deixá-la aos cuidados de outros colaboradores
quem assumiu foi Hannes Meyer, que teve que lutar para sair da sombra do grande fundador da Escola
procurou reavivar o espírito empresarial da escola
contratou experts e profissionais, que tinham pensamentos muito distintos sobre o ensino na escola
causou a quebra da homogeneidade nas esferas empresariais e acadêmicas
os valores da Bauhaus já estavam comprometidos
os contatos com a industria se reduziram, o que gerou problemas financeiros graves
a Bauhaus foi fechada em 19 de Julho de 1933
A Bauhaus deixou um legado de influencia no mundo todo
Albers e Moholy-Nagy mantiveram os métodos pedagógicos da Bauhus em cursos nas maiores universidades do mundo
as influencias da arquitetura da Bauhaus podem ser vistas em construções industriais japonesas
depois do método se consolidar nos EUA acabou sendo levado novamente para a Alemanha
o método de cursos preliminares da Bauhaus foram difundidos em diversos Institutos no mundo todo
foi construído em Darmstadt um arquivo para a documentação do patrimônio da Bauhaus
Subsistema idealizador
conter o gap que existia entre a criação e a execução
elemento de fusão na busca da superação do ideal clássico e a matéria como dado original
construir um método de fabricar não exatamente o objeto artístico mas usá-lo como base
buscar unir artista e artesãos
formar pessoas que dominassem tanto o instrumento de trabalho quanto a máquina, reduzir a distancia entre industria e arte
Formação de profissionais
o curso preliminar tinha como objetivo habituar os alunos a percepção da forma e a atitude receptiva e ativa do fazer
não dava uma quantidade de experiencia prontas, mas dava a capacidade de produzir experiencias
o elo de ligação entre os trabalhos da Bauhaus não é um estilo, mas simum método experimental de composição e percepção das formas
o curso concebia três pontos básicos: observação, representação e composição
o objetivo era criar um método de de dar a resposta a uma mesma concepção de arte, e não um estilo
depois de formado, através de uma prova severa, o aluno podia se tornar, alem de arquiteto, um artesão certificado pela Bauhaus
outra opção era se tornar professor de arte da Bauhaus, através de exames externos
os alunos recebiam aulas teórica e depois colocavam em prática o aprendizado nas oficinas
O papel das oficinas
a ideia era produzir para a média, produtos de qualidade que se tornassem acessíveis a todos
os alunos saíam com técnicas artistica e técnicas integradas
o sistema de produção dentro da Bauhaus nunca se deixou cair na armadilha taylorista
as oficinas eram como laboratórios, era buscada a criatividade constante
o objetivo não era a produção em larga escala, mas a construção de protótipos
no período de Dassau a ligação com a industria era mais consistente, eram promovidas feiras e expeosições para venda
Duas oficinas principais: mobiliário e pintura
matéria prima era a madeira, material base a tábua plana
passar de um modelo de trabalho artesanal para um industrial
desenvolvimento formal da marcenaria, simplicidade funcional
fabricação de móveis de metal, valorização de formas geométricas
a produção desses móveis se tornou uma forma de rendimento considerável para a Bauhaus
sob a direção de Albers a oficina de pintura em vidro teve uma posição respeitada
a oficina de pintura foi relativamente valorizada quando casada com a oficina de tecelagem, na construção de estamparia
a oficina de pintura mural também foi relegada a segundo plano
carater sacro desse tipo de criação limitava muito suas vendas