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Making Things Happen (2014) - MANZINI (Designers como (Facilitadores…
Making Things Happen (2014) - MANZINI
Definição de inovação social (2014)
Inovação Social é um processo de
mudança
que emerge da
re-combinação criativa
de ativos existentes (de capital social à herança histórica, de artesanato tradicional à tecnologia avançada acessível), cujo objetivo é alcançar metas socialmente reconhecidas de uma nova maneira.(2014)
De fato, em cada processo de inovação social, e mais claramente nos de grande escala, diferentes atores participam em diferentes momentos e de diferentes maneiras em uma seqüência de eventos diversos e às vezes até mesmo contrastantes. (2014)
DIVERSIDADE
O processo de design que surge é um processo bastante
dinâmico e imprevisível
, no qual diferentes grupos de cidadãos - apoiados ou não pelos designers - podem servir de líderes na concepção e implementação de novas soluções. Desta forma, todos têm a oportunidade de ver, experimentar e avaliar novas formas de ser e de fazer - novas soluções viáveis para problemas dados ou até novas oportunidades inimagináveis. (2014)
Razões para focar em inovação social (2014)
1º - iniciativas de inovação social estão multiplicando e se tornarão ainda mais comuns no futuro próximo em resposta aos múltiplos e crescentes desafios da atual crise econômica e da muito necessária transição em direção à sustentabilidade. (2014)
2º - Como sociedades contemporâneas mudam, a natureza da inovação social tb está mudando, resultando em novas e até agora impensáveis possibilidades. (2014)
Processos (por onde a mudança começa, quem são os drivers principais) (2014)
BOTTOM-UP
Se eles são (principalmente) pessoas e comunidades diretamente envolvidas, então a inovação é (principalmente) bottom-up. (2014)
Exemplos: NYC Community Gardens (USA) e Ainonghui, Farmers’ Association (China) (2014)
Pra fazer esses projetos, as pessoas tiveram que: (2014)
(1) (re)descobrir o poder da
cooperação
; (2014)
(2)
recombinar, de um jeito criativo
, produtos, serviços, lugares, conhecimento, habilidades, e tradições existentes; (2014)
(3) contar com seus
próprios recursos
, sem esperar por uma mudança geral na política, na economia, ou em ativos institucionais e infraestruturais do sistema. (2014)
Nós nos referimos a esses grupos como
comunidades criativas
: pessoas que cooperam na invenção, melhoria e gestão de soluções viáveis para novas (e sustentáveis) formas de viver. (2014)
Esses casos de inovação bottom-up parecem ser design-led process com uma característica particular:
os "designers" são atores sociais muito diversos
que, conscientemente ou não, aplicam tanto habilidades quanto modos de pensar que em todos os respects são considerados atividades de design. (2014)
Nesse novo contexto, os designers profissionais podem também exercer um importante papel ao operar de duas formas principais: (2014)
Projetando
COM
as comunidades
participando como peers com outros atores envolvidos na construção da comunidade criativa e no
co-design
do serviço colaborativo. (2014)
Nessa modalidade, os designers têm que
facilitar a convergência
entre diferentes parceiros em direção a ideias compartilhadas e potenciais soluções. (2014)
Esse tipo de atividade requer um conjunto de novas habilidades de design: (2014)
promover a
colaboração entre diversos atores sociais
(comunidades locais e empresas, instituições e centros de pesquisa); (2014)
participar na
construção de visões e cenários compartilhados
; (2014)
combinar produtos e serviços existentes
para apoiar os membros da comunidade criativa com quem eles colaboram. (2014)
Projetando
PARA
as comunidades
significa olhar para tipologias específicas de serviços colaborativos e, depois de observar suas forças e fraquezas, intervir no contexto dos serviços para tornar eles mais favoráveis, e
desenvolver soluções para aumentar sua acessibilidade e eficiência e portanto sua replicação
. (2014)
Nesse modo designers devem
conceitualizar e desenvolver soluções
para serviços colaborativos específicos e outros
ARTEFATOS HABILITANTES
(por exemplo, plataformas digitais, cenários, eventos - exposições, festivais, e outros eventos culturais). (2014)
quando a inovação social é dirigida por
COMUNIDADES LOCAIS
(2014)
fazem emergir uma multiplicidade de mudanças locais (2014)
TOP-DOWN
quando a inovação social é dirigida pelo
DESIGN ESTRATÉGICO
(2014)
Se eles são experts, tomadores de decisão, ou ativistas políticos, a inovação é largamente top-down. (2014)
Exemplo: Slow Food Movement (2014)
criaram estruturas para habilitar fazendeiros anteriormente fracos a produzir produtos de alta qualidade e encontrar canais para que seus produtos fossem vendidos a um preço justo. (2014)
Ao fazer isso, o Slow Food configurou o que na linguagem de design nós chamamos de
SISTEMA HABILITANTE
: um sistema de produtos e serviços cujo objetivo é empoderar os atores sociais envolvidos. (2014)
(1) reconhecendo um problema real e, mais importante, reconhecendo tb recursos sociais que podem ser capazes de resolvê-lo (pessoas, comunidades, e as suas capacidades); (2014)
(2) propondo estruturas organizacionais e econômicas que ativam esses recursos, ajudando-os a se organizarem, para durar ao longo do tempo, e para replicar a si mesmos em diferentes contextos; (2014)
(3) construindo (e comunicando) uma visão global para conectar uma infinidade de atividades locais e orientá-las de forma coerente. (2014)
capazes de gerar grandes transformações sociais (2014)
HÍBRIDOS
quando bottom-up e top-down se encontram (2014)
Exemplo: Feeding Milan - projeto de design estratégico que visa mudança social em uma escala regional (2014)
série de iniciativas de design - colaboração entre grupos de cidadãos e fazendeiros, e grupos de designers e food experts (2014)
cenários p/ abrir a discussão > visão e direções (2014)
workshops - conversas sobre os cenários c/ ferramentas de design: storyboard, mock-up, moodboard, videos, sketches (2014)
Eventos: Earth Market: feira dos produtores do parque em Milão; Veggies for the City: produção e distribuição de vegetais; Local Bread Chain: projeto para restaurar uma cadeia de pão. (2014)
Plataforma Digital - site (2014)
PERL / Sustainable Everyday Explorations
1 - Feeding Milan (Italy);
2 - Designs of the Time: Dott07 (UK);
3 - Chongming Sustainable Community (China);
4 - Amplify (United States);
5 - Malmo Living Lab (Sweden).
(2014)
Considerando esses projetos da perspectiva da inovação social, 3 características comuns podem ser observadas: (2014)
1) Elas focam em mudanças sustentáveis em uma escala regional (2014)
2) Elas compartilham a meta explícita de alcançar um conjunto de objetivos ao ativar a participação dos cidadãos (2014)
3) Elas começaram e são orientadas por algumas iniciativas de design específicas - ou seja, elas foram explicita ou implicitamente orientadas por uma agência de design e/ou por escolas de design ou por grupos de pesquisa. (2014)
Do ponto de vista do papel do designer, o estudo PERL mostrou duas coisas: (2014)
1) que todos os projetos são processos de inovação em grande escala resultando de sequências de iniativas de pequena escala (ou seja, que os projetos locais são coordenados, sinergizados, e ampificados por outros maiores, os framework projects); (2014)
2) que todos eles são principalmente programas orientados pelo design objetivando disparar, coordenar e amplificar projetos locais para gerar mudanças sustentáveis em uma escala maior. (2014)
Design para a inovação social (2014)
inclui qualquer coisa que o design pode fazer para começar, impulsionar, apoiar, fortalecer e replicar a inovação social. (2014)
À luz dessas observações, podemos modificar nossa definição inicial de design para inovação social e dizer que é uma
constelação de iniciativas de design voltadas para tornar a inovação social mais provável, eficaz, duradoura e propícia à disseminação .
#
(2014)
Com essa nova definição, o
design para a inovação social
converge e se sobrepõe, em grande parte, à noção de
design participativo
(pelo menos na forma como é proposto por Pelle Ehn e seus colegas na Universidade de Malmo). Ou seja, tanto o design para inovação social e o design participativo podem ser descritos das seguintes maneiras: (2014)
Como processos altamente
dinâmicos
. Eles incluem processos de co-design lineares e metodologias de construção de consenso (isto é, a visão mais tradicional de design participativo), mas eles podem ir mais além deles, tornando-se
processos complexos, interconectados, e frequentemente contraditórios.
(2014)
Como
atividades criativas e proativas
. Aqui, o papel dos designers inclui o papel de
mediador
(entre diferentes interesses) e
facilitador
(de outras ideias e iniciativas dos participantes), mas isso envolve mais habilidades também. Mais importante, o papel do designer em ambos inclui a especificidade do designer em termos de criatividade e conhecimento de design (para conceber e realizar iniciativas de design e seus correspondentes design devices). (2014)
Como
atividades complexas, de co-design -
para serem promovidas, sustentadas, e orientadas - que chama por protótipos, mock-ups, design games, modelos, sketches, e outros materiais - um
conjunto de artefatos dedicados e projetados.
(2014)
Designers como
Facilitadores (2014)
Mediadores (2014)
Membros de times de co-design (2014)
Disparadores (2014)
Ativistas (2014)
"Fazer as coisas acontecer" parece ser a maneira mais concisa de expressar o que poderia ser o papel mais efetivo e específico para os designers. (2014)
2014 - Making Things Happen