Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Assistência ao trabalho de parto I:baby_symbol: (Assistência ao primeiro…
Assistência ao trabalho de parto I:baby_symbol:
Trabalho de parto
:baby::point_down::skin-tone-4:
Processo fisiológico
Deve ser cercado por
cuidados
Apoio clínico e psicológico à parturiente :woman: e a seus familiares :man-woman-girl:
A autonomia da gestante deve ser respeitada :ok_woman:
Devem ser seguidos os princípios da não maleficiência e da beneficiência
RESPEITO À MULHER
Preparação para o parto
:railway_track:
Inicia-se durante o pré-natal
Abordagem Psicológica :couple: do casal e da família.
Criação de vínculo com a equipe, bom relacionamento
Criação do plano de parto
-- Programação sobre os procedimentos e opções que podem acontecer durante o seu trabalho de parto e o parto.
A Gestante
:woman: : Deve expor seus desejos, dúvidas, expectativas.
O médico
:man:: Fornecer informações claras e detalhadas, fundamentadas cientificamente, sobre todo o processo de gestação e parto.
Possibilidade da gestante ter um acompanhante (Lei 11.108/2005) :couple:
Diagnóstico do Trabalho de parto
:pencil2::point_down::skin-tone-4::baby::skin-tone-2:
Presença de contrações uterinas dolorosas :cry:, rítmicas :wavy_dash: e definidas que promovam dilatação :left_right_arrow: e esvaecimento cervical, geralmente acompanhado pela rotura de membranas.
:warning:
Caso não se possa afirmar o trabalho de parto, deve-se optar pela observação da paciente até melhor definição do quadro clínico.
Exame Obstétrico
:!:
Padrão das contrações Uterinas
Palpação Obstétrica
Exame Vaginal (Verificar se há sangramento)
Vitalidade Fetal
Avaliação da integridade de membranas (Auxílio de Espéculo pode ser necessário)
Amnioscopia, visualizar liquido amniótico e excluir possibilidade de presença de mecônio.
3 parâmetros que interferem no TDP
Feto, dinâmica uterina e canal de parto.
Colo Uterino
Verificar dilatação (0-10cm), esvaecimento, apresentação, variedade de posição (Ponto de Ref. materno x fetal), altura planos De Lee, realizar pelvimetria.
:warning: A realização de cardiotocografia admissional não melhora prognóstico e aumenta o número de cesarianas.
Avaliação Inicial
:check:
Visa, após diagnóstico do trabalho de parto, programar o mesmo, o parto e o puerpério.
Anamnese em busca de doença prévia ou diagnosticada durante o pré natal :left_speech_bubble:
Exame físico inicial e avaliação da vitalidade fetal :radio_button:
Possibilidade de colonização pelo estreptococo do grupo B.
Exame Físico
:
PA, Frequência Cardíaca, Temperatura e peso.
Exame físico especial e
exame obstétrico
Exames Laboratoriais
Tipo sanguíneo ABO/RH
Teste rápido de HIV
:warning: Caso positivo, iniciar profilaxia para transmissão vertical, visto que o ensaio enzimático só sairia após o parto.
Violência Obstétrica :woman::cry:
Apropriação do corpo e do processo reprodutivo da mulher pelo profissional de saúde.
Compreende:
Tratamento desumano :name_badge:
Abuso de medicação :pill:
Tratamento de processo natural como patológico
Perda de autonomia e de liberdade de decisão de forma livre sobre o seu corpo, impactando de forma negativa na qualidade de vida
Assistência ao primeiro período do trabalho de parto
Postura da paciente
Andar, sentar-se em cadeira confortável traz maior conforto
Evidências sugerem diminuição do tempo de trabalho de parto, frequência de cesáreas e epidural atrelada a atividades físicas (andar ou restritas ao leito).
A deambulação deve respeitar as condições da paciente.
Varias Posições podem ser escolhidas.
Analgesia e Anestesia
Deve respeitar o limiar da dor, individual.
Existem formas medicamentosas e não medicamentosas.
Sinais Vitais Maternos
:wavy_dash:
Devem ser coletados conforme a condição da paciente.
Ex: Hipertensas devem ter PA monitorada com frequência.
Alimentação e fluído intravenosos
Alimentos que produzam poucos resíduos
Líquidos adocicados, sorvetes de fruta, gelatina.
Não justifica-se manter fluido intravenoso sem administração de medicamentos.
Partograma
Registro da evolução do trabalho de parto (Partograma)
Ìtens Básicos
Avaliação das contrações uterinas
BCF
Dilatação Cervical
Altura da apresentação e uso de ocitócitos
Contrações Uterinas
Devem ser avaliadas por tocodinamômetro ou papação
Análise quantitativa com cateter intra amniótico de pressão uterina. Considerado superior pelas evidências apenas na obesidade.
Rotura de Membranas
Amniotomia
Há evidências que sugerem redução de 1 a 2 horas no trabalho de parto ativo.
Pode decorrer em trabalho de parto de fetos prematuros, presença de oliâmnio, e apresentações pélvicas
Caso a paciente tenha Hepatite B ou C ou HIV, não deve-se realizar para evitar transmissão vertical.
Prolapso de Cordão
Associado a taxas de mortalidade neonatal que varaim de 36 -162 :1000 nascimentos.
Prevenção baseia-se na identificação das pacientes com maior risco.
Apresentação não cefálica
Prematuridade
Gestação Múltipla
Polidrâmnio
Amniotomia
Amnioinfusão
Fórcipe
Sintomas:
Desacelerações variáveis de repetição
Bradicardia
Sinais
Identificado ao toque vaginal
Conduta
Cesárea de emergência
Monitorização Fetal Intra Parto
Asculta com Sonar Doppler
Cardiotocografia contínua
Intemitente: Observação compreende o tempo da contração e primeiro minuto seguinte
Recomendações da ACOG
Primeiro Período
: Realizar asculta a cada 15 minutos
Período expulsivo:
Realizar asculta a cada 5 minutos
Desacelerações
Queda transitória da frequência cardíaca motivada por contrações uterinas.
Dacalagem (HON)
Intervalo de tempo entre o início da contração e o início da desaceleração
Decalagem de Caldeyro-Barcia
Intervalo de tempo entre ápice da contração e nadir da desaceleração.
Desacelerações Precoces
Decalagem inferior a 15 segundos
Compressão da cabeça fetal secundaria as contrações
Aumento da pressão intracraniana
Comumente observada no período expulsivo
Redução da oxigenação estimula 4º ventrículo, diminuindo FC e reduzindo PO2
Raramente observada em membranas integras
:warning: Sua observação não implica parto imediato.
Desacelerações Tardias
Causadas por hipoxemia fetal
Redução do fluxo sanguíneo placentário em feto com baixa reserva de oxigênio.
OBS: PO Basal, 23-30, 18 nível crítico.
Recorrentes e simétricas
Associam-se a acidose e morbimortalidade perinatal
Quanto mais frequentes as desacelerações, maior o risco de acidose
:warning: Implica o parto de emergência
Desacelerações Variáveis ou Umbilicais
Recorrentes e com relação temporal com as contrações.
Denominadas acelerações-ombro.
Oclusão de vasos umbilicais , aumento da RVP, estimulação de baroreceptores, redução da frequência cardíaca fetal. Redução de o2, acidose metabólica.