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Cap 8 - Percepção do Movimento (15 pg) (6. MOVIMENTO APARENTE (Movimento…
Cap 8 - Percepção do Movimento (15 pg)
6. MOVIMENTO APARENTE
Movimento Aparente
Percepção do movimento quando não há nenhum movimento físico verdadeiro de um objeto no espaç
Movimento Autocinético
Experiência de movimento quando olhamos fixamente para um ponto estacionario de luz em um cômodo completamente escuro. Nessa condição, não há nem fundo espacial nem contexto visual fixo que possa servir de referência para esse ponto
Trajetória do Movimento
Quando solicitados a indicar a trajetória do movimento que um objeto em movimento seguiria ao sair de um tubo, um número surpreendente de sujeitos (todos eles alunos universitários, dos quais quase 70% tinham pelo menos estudado física no secundário) revelou alguma ingenuidade. Suas respostas foram que quando um objeto em movimento passa por um tubo curvo continuará em trajetória curva, mesmo quando não for aplicada nenhuma força externa
Movimento de Quadros
Em vez disso, uma serie de fotogramas imóveis de fotografias, com diferenças muito pequenas, é projetada em uma tela em sucessão rapidas
filmes
Movimento Estroboscópico (B)
Forma de movimento aparente, criada para manipular o controle do tempo entre o piscar das luzes
É visto popularmente como uma série de luzes em cartazes de propaganda e cruzamentos ferroviários, bem como nos anúncios luminosos de neon que indicam a direção de restaurantes, estacionamentos, shoppings e motéis. A natureza do movimento estroboscópico é determinada não somente pelo intervalo entre as emissões de luz (ISI), mas também pela intensidade das luzes e o espaço entre elas
Efeitos Secundários do Movimento (MAE)
Depois de um periodo prolongado fitando a paisagem instável, um passageiro de um trem que tenha acabado de parar vê a nova paisagem estacionária movendo-se para a frente de maneira tão realista que o trem parece estar andando devagar para trás
1. DETECTORES DE MOVIMENTO
Acinetopsia
incapacidade de percepção do movimento
5. DISTORÇOES NA PERCEPÇAO DO MOVIMENTO
Efeito do Pêndulo de Pulfrich
distorção perceptual de movimento físico que pode ocorrer quando ambos os olhos são estimulados pelo mesmo evento ambiental, mas com intensidades diferentes de luz
Movimento Induzido
distorção ou ilusão visual em que há um movimento físico atribuído perceptualmente à parte errada da disposição dos estímulos
Percepção Anortoscópica
percepção “incorreta” ou vista de maneira anormal
Efeito Cinético em Profundidade
Se um padrão de sombras bidimensionais, como as que são criadas pela rotação da forma de um cubo de arame, for lançado em uma tela translúcida, criará uma impressão convincente de um objeto tridimensional rígido
4. Movimento Biológico
O padrão complexo de movimentos que determinam a percepção dos atos_de movimento animado do tipo Gestalt é construído a partir de combinações de movimentos como os do pêndulo, específicos para cada tipo de atividade
3. ESTIMULAÇÃO ÓPTICA PARA A
PERCEPÇAO DO MOVIMENTO
Padrão de Fluxo Óptico
Padrão de mudanças de projeção óptica da maioria das superfícies que ocorre pelo movimento do observador
Expansão Retiniana
a velocidade da expansão retiniana (isto é, o grau de expansão da imagem retiniana da superfície estacionãria) reflete diretamente a velocidade da sua aproximação
Fonte resultante de informações obtidas pelo movimento em direção a uma superfície estacionária.
2. SISTEMAS DE MOVIMENTO DO OLHO
Sinal Eferente
Sinais neurais de comando motor, enviados aos músculos oculares, que ocorrem quando os olhos acompanham um objeto em movimento
Sistema de Movimento Imagem-Retina
para esse sistema, a estimulação eficaz para a percepção do movimento é a estimulação sucessiva de receptores retínianos adjacentes
Quando o olho é mantido relativamente parado, como durante uma fixação, uma série de imagens produzidas por um estímulo de movimento se desloca pela retina
O movimento assim registrado é causado por uma atividade seqüencial dos receptores retinianos na trajetória da imagem do estímulo.
Sistema de Movimento Olho-Cabeça
Quando seguimos um alvo móvel com os olhos (executando normalmente movimentos de perseguição), sua imagem permanece mais ou menos fixa na mesma regiao retiniana (ou foveal) caso, o movimento ocular compensa o movimento do alvo, mas mesmo assim percebemos seu movimento
Teoria de Descarga Corolária
Sinais Aferentes
Segue-se que, enquanto os sinais de comando motor movimentam os olhos, a estimulação do movimento é registrada na retina. Essas mensagens que entram, ou sinais aferentes d.o movimento registrado na retina, são enviadas ao COMPARADOR, onde são examinadas e comparadas com os sinais de descarga corolária (SCD) enviadas pelo cérebro a esse local
Sinais de Descarga Corolária (Sinal de Fluxo Externo)
Mais especificamente, a teoria corolaria de descarga propõe que, quando o cérebro envia um sinal de comando motor para que os músculos oculares se movimentem, é também enviado um sinal relacionado, ou sinal de descarga corolária dessa mensagem a um centro comparador hipotético do sistema nervoso
Pressupõe-se que o processo comparador seja executado, pelo menos em parte, pelo cerebelo
Quando movemos ativamente os olhos, mesmo que mínimo, uma corrente de imagens do ambiente flui pela retina; isso estimula uma sucessão de receptores retinianos e, de acordo com o que dissemos sobre o sistema imagem-retina, deveríamos perceber movimento, o que não acontece
Para explicar esse fenômeno, foi proposto um mecanismo neural hipotético, chamado teoria corolária de descarga
leva em conta os sinais de comando que movimentam os olhos automaticamente, comparando-os com as alterações resultantes geradas pelos movimentos oculares na imagem retiniana
Assim, quando os movimentos oculares são autoproduzidos, os sinais eferentes do comando motor, enviados pelo cérebro aos músculos para movimentar os olhos, neutralizam, cancelam ou suprimem o fluxo resultante de imagens geradas por movimentos oculares autoproduzidos