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Grécia IV (O Período Clássico (séculos V e IV a.C.): o das hegemonias e…
Grécia IV
O Período Clássico (séculos V e IV a.C.)
: o das hegemonias e imperialismo no mundo grego.
A primeira potência foi Atenas, então Espartas e Tebas. As guerras médicas/pérsicas projetaram a hegemonia ateniense até a Guerra do Peloponeso. Depois das hegemonias espartana e tebana, o mundo grego foi anexado por Filipe II ao da Macedônia, e então, ao Império Helênico de Alexandre Magno.
As guerras médicas/pérsicas (490 - 479 a.C.)
resultado do conflito entre o mundo grego, em expansão, e o mundo "bárbaro" persa (como os gregos o chamavam)
No início os persas respeitaram a autonomia das cidades gregas, porém, passaram a exigir impostos e contribuíram para que tiranos tomassem o poder. Na região de Jônia,
Mileto rebelou-se com apoio de Atenas, o que desencadeou imediatamente a guerra entre gregos e persas
Mileto foi arrasada e seus habitantes deportados para a Mesopotâmia.
Em 492 a.C., Dário exigiu rendição grega total, mas Atenas e Esparta recusaram.
Os atenienses venceram o primeiro choque e foram para salvar Esparta numa segunda vitória. Os espartanos retardaram sua entrada na guerra por motivos religiosos. Com a vitória, cresceu o reconhecimento de Atenas entre os gregos, pois salvou a Grécia da dominação persa.
Os persas encontraram Atenas vazia, uma vez que havia sido retirada pela esquadra grega. A cidade foi incendiada.
Os gregos derrotaram os persas definitivamente na foz do rio Eurimedonte em 468 a.C. No Tratado de Susa, em 448 a.C., os persas prometeram não atacar mais a Grécia ou suas colônias asiáticas.
A hegemonia de Atenas (443-429 a.C.)
O sucesso de Atenas valeu-lhe a rivalidade de Esparta, Corinto, Megara e Tebas.
Sob o governo de Péricles, Atenas alcançou seu apogeu. Ela desenvolveu uma política democrática e imperialista. Para que os cidadãos pobres podessem participar da instituições políticas foi estabelecida uma remuneração pela participação nas assembleias.
Atenas foi embelezada e o desemprego foi combatido por meio da realização de grandes obras públicas, como a construção do Partenon. Centro artístico, científico e filosófico do mundo grego.
A Guerra do Peloponeso (431-404 a.C.)
Nessa época, a Grécia foi assolada por uma terrível guerra que ficou conhecida como Guerra do Peloponeso, envolvendo todas as cidades-estado gregas. A disputa era entre a Liga do Peloponeso, liderada por Esparta, e a Confederação de Delos, por Atenas.
Esparta e as cidades-estado do Peloponeso decidiram-se pela guerra porque sentiam sua independência ameaçada pela dinâmica imperialista de Atenas. Nem Atenas nem Esparta previram as consequências catastróficas que a guerra traria para a civilização grega.
Em 404 a.C., derrotaram os atenienses. Era o fim da hegemonia de Atenas que passou à condição de satélite de Esparta.
Hegemonia de Esparta
Assim como Atenas Esparta adotou uma política imperialista, o que a obrigou a sair do imobilismo. Com o desenvolvimento econômico, seus cidadãos apegaram-se ao gosto pelo luxo. O número de escravos aumentou perigosamente e os libertos que haviam participado da Guerra do Peloponeso exigiam melhores condições sociais
Fizeram a paz com os persas em 387 a.C., pelo Tratado de Antálcidas.
Hegemonia de Tebas
Esparta não conseguiu evitar que Atenas organizasse uma segunda liga marítima e reconstruísse seus muros. Aliando-se a Atenas, Tebas atacou a guarnição local dos espartanos. Em 371 a.C., na batalha de Leuctras, os escravos revoltaram-se em Esparta e os espartanos desistiram de sua política imperialista.
Em 362 a.C., atenienses e espartanos, agora reconciliados, derrotaram os tebanos na Batalha de Mantineia.
Com o mundo grego enfraquecido pelas guerras, estavam criadas as condições para a intervenção de Filipe da Macedônia. Em 338 a.C., as tropas macedônicas venceram as cidades-estado gregas na batalha de Queroneia assinalando o início da supremacia da Macedônia sobre a Grécia.
Em 31 a.C., os reinos helenísticos foram conquistados pelos romanos.