“Ao contemplar qualquer movimento progressivo, que por sua natureza não é ilimitado, a mente não se satisfaz em meramente traçar as leis do movimento; ela não pode deixar de formular a questão adicional — para qual objetivo? ...Quando o progresso cessar, sob que condições, devemos esperar, ficará a humanidade?”
Para Mill, a impossibilidade de se evitar, em última instância, o que ele denominou de estado estacionário, não deveria ser vista com pessimismo. O estado estacionário seria, por definição, o da Economia que se reproduz sem ampliação. Segundo Mill, isso poderia ser bom, pois seria consistente como “o melhor estado para a natureza humana... (no qual), embora ninguém seja pobre, ninguém deseja ficar mais rico nem tem razões em temer ser passado para trás, em virtude do esforço de outros para ir em frente”.