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Sobre a Liberdade - John Stuart Mill (Capítulo II - Da liberdade de…
Sobre a Liberdade - John Stuart Mill
Capítulo III - Da individialidade como um dos elementos do bem-estar
Normatização dos costumes da sociedade e abominação da individualidade como comportamento disforme passível de repreensão.
O progresso da sociedade advém da originalidade de seus indivíduos. E, em adição, apenas os que detém de uma liberdade ousam destoar da massa.
A única fonte infalível e permanente de aperfeiçoamento é a liberdade, visto que assim todos os indivíduossão centros independentes de aperfeiçoamento.
Condições necessárias ao desenvolvimento humon segundo von Humboldt: 1. Liberdade; 2. Variedade de situações;
A liberdade deve ser preservada à todo custo. Porém, ela deve ser restringida quando a liberdade individual venha a tolhir a liberdade alheia. Pode-se mesmo chegar ao ponto em que a liberdade venha a causar danos às demais pessoas, fato este, que deve ser controlado e impedido. Nota própria. A minha liberdade enquanto individuo termina quando ela diminui e/ou ameça a liberdade e segurança alheia.
A liberdade individual deve ser garantida e mantida.
Capítulo IV - Dos limites à autoridade da sociedade sobre o indivíduo
À individualidade deve caber a parte da vida que tem como principal interessado o indivíduo; à sociedade, a parte na qual ela é a principal interessada.
É necessário o aumento de um desinteressado empenho em promover o bem dos outros.
"Qualquer erro que possa cometer por não seguir os conselhos e advertências é, de longe, superado pelo mal de permitir que outros a obriguem ao que considerem ser para seu bem."
Existem considerações a respeito do comportamento digno enquanto indivíduo. Tenho plena liberdade de exercer minha liberdade em relação aos outros desde que isso não venha a causar um efeito negativo na pessoa sujeita a minha ação. Além disso, é de suma importância, reconhecer que existem certas motivações que deveriam afetar positivamente a relação com as pessoas.
Quando o indivíduo usa de sua liberdade para tomar ações que venham a causar malefícios diretos e indiretos a sociedade, é dever desta que seja exercido sobre o indivíduo repreensão moral culposa pelo abuso de sua liberdade e falta de responsabilidade para o uso de sua liberdade.
A liberdade individual porta a responsabilidade de seu uso. De modo que suas implicações, sejam elas de cunho pessoal ou social, devem ser exercidas no âmbito do desenvolvimento e do melhoramento da sociedade. Caso venham estas a implicar consequências negativas, merecem repreensões por parte da moralidade e da lei.
Uma linha de pensamento não pode exercer restrições sobre a liberdade individual pois não existe prerrogativa justificável para tal ato.
Capítulo V - Aplicações
O indivíduo não precisa prestar contas à sociedade por suas ações, desde que elas não digam respeito aos interesses de ninguém, a não ser dele mesmo.
São justificáveis manifestações contrárias e de desaprovação de sua conduta quando o referido tema seja o conselho, a instrução, a persuasão e o afastamento das outras pessoas quando for julgado necessário para o bem do indivíduo.
O indivíduo deve prestar contas sobre as ações que são prejudiciais aos interesses alheios e pode ser sujeitado a uma pena social ou legal se a sociedade for da opiniéao de que uma ou outra é requisito para sua proteção.
Sempre é melhor,
caeteris paribus
, deixar as pessoas por si mesmas do que controlá-las.
O aconselhamento que afeta a liberdade plena deve ser passível de repreensão sob qualquer forma por causar danos à sociedade.
A humanidade em geral valoriza muito menos a liberdade do que o poder.
Impossibilidade de renuncia à liberdade.
Não há ninguém mais adequado à realização de uma tarefa do que o indivíduo interessado. Logo, a interferência do Estado sobre a liberdade individual é infundada.
A gestão de assuntos pessoais e locais deve ser feita por grupos e associações com a intenção de melhorara as capacidades cognitivas dos indivíduos.
Quanto menor o Estado, melhor.
A máxima disseminação do poder compatível com a eficiência; mas a máxima centralização possível da informação e sua difusão a parir desse centro.
Capítulo I - Introdução
Livro sobre a liberdade civil ou social.
Proteger o desenvolvimento da individualidade do tolhimento da sociedade.
O único fim autorizável à liberdade individual é a autodefesa.
As esferas de liberdade humana
4.1. Domínio e liberdade plena da consciência;
4.2. Liberdade de pensamento e sentimento;
4.3. Liberdade absoluta de opinião e sentimento sobre todos os assuntos, práticos ou reflexivos, científicos , morais ou teológicos;
Capítulo II - Da liberdade de pensamento e discussão
Deve existir a mais completa liberdade de professar e discutir, como questão de convicção ética, qualquer doutrina, por imoral que possa considerá-la.
O mal específico de silenciar a expressão de uma opinião é que assim se está roubando a humanidade inteira, tanto a geração atual, quanto a posteridade, e os que divergem da opinião, ainda mais do que os que a apoiam.
É dever dos governos e dos indivíduos formar as opiniões mais verdadeiras que consigam.
As opiniões e práticas erradas se rendem gradualmente ao fato e ao argumento. Ora, uma sociedade incapaz de criticar, promover discussões, interpretar fatos, corrigir sua trajetória, está fatalmente fadada à subsistência. Desse modo, a crítica (baseada em fatos e argumentos), que tem por objetivo a busca da verdade, é instrumento essencial do desenvolvimento humano e social.
O posicionamento chave que propicia o desenvolvimento é aquele aberto à críticas, argumentos e fatos. Dessa forma, através de uma avalição, é possível aprimorar comportamentos, atitudes, visões etc.
Nenhuma cre ça contrária a verdade pode ser útil.
A opinião que os homens sustentam e os sentimentos que alimentam por aquele que rejeita as crenças que consideram importantes é o que faz de um país um lugar sem liberdade mental.
A opinião é tão eficiente quanto a lei; tanto vale prender os homens ou retirar-lhes os meios de ganhar o pão.
Uma vez que existe o resguado da opinião central de um orador perante sua audiência, priva-os da discussão séria à respeito dos fatores consolidadores do tema que é abordado.
A investigação da verdade passa pela compreensão e entendimento sinceros dos pontos de opinião contrária. O argumentador fica desprovido de armas para verificar por ele mesmo que os argumentos pelos quais advoga são, de fato, mais próximos da verdade.
O sono profundo de uma opinião bem firmada.
Silenciar uma opinião significa pressupor infalibilidade.
Mesmo que errada, a opinião pode conter um fragmento de verdade.
A opinião vigente se mantem como um preconceito.
Elementos dogmáticos são impecílios à razão e ao desenvolvimento de uma experiência pessoal. Desse modo, são barreiras à convições reais e sinceras.
A ofensa faz parte do debate. Não deve ser usada de maneira desproporcional. Mostrar temperamento. Investigar sobre a moralidade do debate.