Aloisio Magalhães, designer
Aloisio se transfigura definitivamente em designer em 1960, agora preocupado com a perspectiva do outro. O que importa é o usuário, a circulação dos símbolos, o uso da imagem para fins precisos e inequívocos. A partir da primeira versão do seu escritório – o MNP, Magalhães, Noronha e Pontual – Aloisio Magalhães dedicou-se sobretudo ao desenho de símbolos comerciais e institucionais. Nessa primeira formação, associou-se a Artur Licio Pontual, arquiteto pernambucano, amigo seu desde o Recife, e a Luiz Fernando Noronha, técnico em edificações. Seu propósito inicial era oferecer um vasto leque de serviços – desde o projeto de arquitetura a atividades de construção civil, desde a criação de símbolos a projetos de sistemas de identidade visual mais amplos.
Em 1963, já como escritório exclusivamente de design, centrado em sua própria pessoa, deu-se seu primeiro contato com o grande público – Aloisio vencia o concurso para a criação do símbolo do IV Centenário do Rio de Janeiro. Em 1967, essa experiência foi alçada ao patamar nacional ao ganhar o concurso para o desenho do dinheiro brasileiro, assunto a que dedicou uma década. Em 1971, desenvolveu o projeto de identidade visual para a Petrobrás, cobrindo todas as suas situações de comunicação visual e desenho industrial. Em 1976, coordenou um projeto de design para a cidade do Rio de Janeiro – a identidade visual do município, desde sua comunicação visual administrativa ao mobiliário urbano e sinalização para toda a cidade.