Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Crise do Petróleo e Impactos Geopolíticos (USA (Alta dependência…
Crise do Petróleo e Impactos Geopolíticos
OPEP
Sempre atuou como Cartel, controlando os preços no mercado mundial
Preocupação com a perda de seu market-share com o surgimento de energias alternativas, com a autonomia energética americana
Produção 30 milhões / dia. Consumo do Brasil é de 2 milhões / dia
Dumping para desestimular outros produtores, manter a produção mesmo com a queda da demanda.
Desestimulação da produção em países com reservas com maior custo de extração, como o petróleo de xisto dos EUA ou as reservas submarinas do Brasil.
Membros atuais
África
Angola (janeiro de 2007)
Argélia (julho de 1969)
Líbia (dezembro de 1962)
Nigéria (julho de 1971)
Gabão (de 1975 a 1994, retornou em julho de 2016)
América do Sul
Venezuela (setembro de 1960)
Equador (de 1973 até 1992, retornou como membro em dezembro de 2007)
Oriente Médio
Arábia Saudita (setembro de 1960)
Emirados Árabes Unidos (novembro de 1967)
Irão (setembro de 1960)
Iraque (setembro de 1960)
Kuwait (setembro de 1960)
Catar (dezembro de 1961)
Ásia e Oceania
Indonésia (de 1962 a 2009, retornando em janeiro de 2016)
Arábia Saudita
Maior interessada em influenciar o mercado de petróleo para fins geopolíticos
Pretende evitar a autossuficiência dos EUA, seu aliado histórico, com quem tem estremecido as relações
Disputa influência com a Rússia e também com o Iran no Oriente Médio
Tem mais reservas e com o menor custo de extração
Preços baixos afeta diretamente a Russia (indiretamente também a Síria), aliada também do Iran (longa história de conflitos com a Arábia Saudita), etc
Apoia diversos grupos rebeldes da Síria contra o governo
Anos 2000
Até US$ 120 / barril
Guerra do Afeganistão
Guerra do Iraque
Crescimento das economias globais até 2008, puxado pela China
Anos 2010
Entre 2010 e 2014, preço se estabiliza em média a US$105 / barril
Entre 2014 a 2016 o preço cai para até US$35 / barril
Queda reflete profundamente nas economias de países produtores e consumidores
Alta do preço favoreceu o aumento da produção mais rápido que o aumento do consumo
Queda da economia global e redução do consumo de petróleo no mundo
Conflitos no Oriente Médio pelo (ISIS) e no Norte da Africa não reduziram a produção de petróleo mundial como era previsto
USA
Alta dependência energética, consome 25% da produção mundial
Tentativa de se desvencilhar da dependência geopolítica que exige envolvimentos e altos investimentos estatais na interferência nos conflitos em países produtores
Investimento no aumento da produção no Alasca e investimento em petróleo de xisto
Dependência política dos países da OPEP, especialmente dos países do Oriente Médio, conflitos caros e fora de controle com impactos na segurança interna
Interesse em sair da influência nos países do Oriente Médio para focar recursos financeiros em combater o avanço da influência política da China
Relações abaladas com Arábia Saudita, aliada histórica
Apesar dos EUA ganharem no setor armamentista, os custos humanos e financeiros dos conflitos no Oriente Médio tem causado problemas na política interna americana. Obama no final do seu mandato tentou reduzir forças no Oriente Médio e aumentar sua influência na Ásia.
Russia
Grande dependente do comércio de petróleo e gás, busca controle sobre os países do Oriente Médio
Alvo de bloqueio comercial pela UE e EUA por invasão da Ucrânia e tomada da Crimeia
Grande apoio financeiro e militar ao governo de Assar Al-Assad na Síria e ao governo Iraniano
Disputa de influência com a Arábia Saudita