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TEXTO 3 (Teorização sobre o mundo social como se fosse um processo…
TEXTO 3
Teorização sobre o mundo social como se fosse um processo concreto que evoluísse através do tempo. Esta posição epistemológica sublinha a importância do processo de monitorização, a forma como um fenómeno muda ao longo do tempo em relação ao seu contexto [e.g., Burns & Stalker, 1961; Emery & Trist, 1965].
A tarefa da epistemologia aqui é demonstrar os métodos usados na vida cotidiana para criar subjetivamente uma ordem social acordada ou negociada.
pesquisa qualitativa representa uma abordagem e não um conjunto particular de técnicas, e sua adequação - como a da pesquisa quantitativa - depende da natureza dos fenômenos a serem estudados.
A preocupação com os métodos por conta própria obscurece a ligação entre os pressupostos que o pesquisador mantém e o esforço de pesquisa global, dando a ilusão de que são os próprios métodos, e não as orientações do pesquisador humano, que geram formas particulares de conhecimento.
NA MANIPULAÇÃO DE "DADOS" ATRAVÉS DE ABORDAGENS QUANTITATIVAS SOFISTICADAS, COMO A ANÁLISE ESTATÍSTICA MULTIVARIADA, OS CIENTISTAS SOCIAIS ESTÃO, DE FATO, TENTANDO CONGELAR O MUNDO SOCIAL EM IMOBILIDADE ESTRUTURADA E REDUZIR O PAPEL DO SER HUMANO A ELEMENTOS SUJEITOS À INFLUÊNCIA DE UM CONJUNTO DE FORÇAS MAIS OU MENOS DETERMINISTAS.
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Morgan, G. & Smircich, L. 1990
Os debates sobre métodos de pesquisa nas ciências sociais estão ligadas diretamente a suposições sobre ontologia, epistemologia e natureza humana. Depois de analisar uma serie de posições relacionadas a essas suposições.
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A ciência social contemporânea é dominada por compromissos com métodos de pesquisa quase como fins em si mesmos. Embora haja poucas dúvidas em relação as teorias das organizações, ainda existem muitos problemas em relação aos métodos
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Burrell e Morgan [1979], que sugere que todas as abordagens à ciência social são baseadas em conjuntos inter-relacionados de suposições a respeito da ontologia, da natureza humana e da epistemologia.
Para pensar sobre as várias visões que os diferentes cientistas sociais têm sobre os seres humanos e seus mundo. Todos os pontos de vista têm uma história distinta, são os produtos de longa discussão e debate por seus advogados, e suas idéias básicas são manifestadas em poderosos tipos de pensamento social.
O ponto é que o esquema fornece uma maneira útil de pensar sobre o tipo de pressupostos que sustentam a pesquisa e o debate contínuos nas ciências sociais e os problemas espinhosos relativos à adequação epistemológica e metodológica.
Uma visão objetivista do mundo social como estrutura concreta encoraja uma postura epistemológica que enfatiza a importância de estudar a natureza das relações entre os elementos que constituem essa estrutura.
O conhecimento do mundo social a partir deste ponto de vista implica a necessidade de compreender e mapear a estrutura social e dá origem à epistemologia do positivismo, com ênfase na análise empírica de relações concretas em um mundo social externo.
A visão altamente subjetivista da realidade como uma projeção da imaginação individual disputaria os fundamentos positivistas do conhecimento em favor de uma epistemologia que enfatizasse a importância de compreender os processos pelos quais os seres humanos concretizam suas relações com seu mundo.
Epistemologia do positivismo extremo, derivada de uma concepção mecânica do universo como estrutura fechada, dá lugar a uma epistemologia enfatizando a necessidade de entender o processo e a mudança. É uma mudança na epistemologia que reflete um afastamento de uma concepção do mundo como uma máquina, ou sistema fechado, para uma concepção do mundo como um organismo, um sistema aberto.
GRANDE PARTE DO DEBATE E DA CRÍTICA SOBRE METODOLOGIA ENVOLVE PESQUISADORES QUE ESTÃO FALHANDO EM SE COMUNICAR UNS COM OS OUTROS, PORQUE ELES MANTÊM DIFERENTES SUPOSIÇÕES BÁSICAS SOBRE O ASSUNTO.