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INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA (Juscelino Kubitscheck 1956-1961 (Modelo…
INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA
Colonização de exploração
Grande interesse de Portugal pelo território. Portugal era um país agrário e arcaico
Formação de uma elite ligada às grandes propriedades de terra, trabalho escravo e economia voltada à exportação de bens primários
Mesmo com a independência, o Brasil continuou participando da antiga DIT e permanecendo em uma posição periférica na economia mundial, tendo uma economia agroexportadora. O problema foi: não havia grande reinvestimento dos lucros
Antiga DIT
Os países industrializados da Europa, América do Norte e o Japão mandavam manufaturados e investimentos diretos aos países da América Latina, África e Ásia
Modernização periférica
Agroexportador até 1930, com destaque para o café na região Sudeste, cana-de-açúcar e algodão no Nordeste, extração de látex e e exploração de drogas do sertão na região Norte. Objetivo: exportação
Crise de 1929: queda drástica na exportação do café, cana-de-açúcar e algodão. As pessoas que ainda possuíam riquezas, começaram a aplicá-las na industrialização.
Entre 1920 e 1940: A antiga elite agrária deu espaço aos comerciantes, banqueiros e industriais. Início da modernização brasileira: industrialização + urbanização
1930: Industrialização tardia por substituição de importações: objetivo de venda no mercado interno para suprir a população e pelo fato de que indústrias brasileiras não conseguiam competir internacionalmente
Getúlio Vargas 1930-1945 1951-1954
Deu importância para criação de indústrias de base como siderúrgica (CSN), mineradora (Vale do Rio Doce), energia elétrica (Eletrobrás) e petrolífera (Petrobrás). Criação do BNDE (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
Criação de leis trabalhistas (CLT) para o meio urbano ("pai dos pobres". O meio rural continuou intacto ("mãe dos ricos")
Juscelino Kubitscheck 1956-1961
Modelo desenvolvimentista: abertura econômica para capital estrangeiro. "50 anos em 5" baseado no Plano de Metas (uma delas foi a criação de Brasília com intuito de desenvolver o Centro-Oeste e aumento do setor terciário)
Período "Take Off" (decolar da economia)
Modelo tripé econômico: divisão do investimento industrial para três campos. Estado: responsável pela infraestrutura, como transporte e energia); Capital privado nacional: responsável pelo setor de indústrias de bens de consumo não duráveis (alimentos e têxtil); Capital privado internacional: setor de bens de consumo duráveis (automobilísticas e maquinário agrícola)
Modelo rodoviário: capacidade menor de escoamento, base para a atuação de indústrias automobilístcas
Consequências: aumento da inflação e da dívida externa
Governo Militar 1964
PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo) para combate à inflação e reformas estruturais. 1968-1973: Milagre Econômico marcado por aumento de investimentos em indústria de base, aumento da economia e do PIB com investimentos estrangeiros em empréstimos com juros baixos.
Ideia do Brasil como potência, mas levou à concentração de renda, grandes obras faraônicas ("desnecessárias").
Cenário Mundial: disputa entre Israel e membros da OPEP levou à 1ª crise do petróleo diminuindo os empréstimos estrangeiros para o Brasil
Início da Marcha Forçada
Para continuar o crescimento econômico, o Estado interviu na economia fazendo estatizações e dando subsídio para empresas. Os militares administravam essas empresas mesmo sem prática (empregos de colarinho) levou a má administração dessas empresas
1979-1989 Década Perdida
Desencadeada pela Revolução xiita no Iraque que levou a 2ª crise do Petróleo
Período de maior recessão, aumento nos juros dos empréstimos estrangeiros, aumento da dívida externa, cortes salariais da população, inflação descontrolada.
Fim do Estado interventor, se tornou neoliberal. Período de privatizações (ex: Vale)