Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Complicações Agudas do Diabetes Mellitus (1. Hipoglicemia (Tríade de…
Complicações Agudas do Diabetes Mellitus
Complicações Agudas
Hipoglicemia
Hiperglicemia
Cetoacidose diabética
Estado hiperosmolar não cetótico
2.1. Hiperglicêmica - Hiperosmolar
Desidratação
Aumento da viscosidade e osmolaridade sérica
(
estado hiperosmolar
)
Aumento da diurese osmótica
Hiperglicemia - aumento da viscosidade
Pacientes sem cetoacidose
(reserva de insulina)
Rebaixamento do nível de consciência
DM2, pacientes com acesso limitado à água
(principalmente acamados) / insidioso
Hiperglicemia > 600 mg/dL
Diurese osmótica e desidratação mais intensa
Osmolaridade sérica > 300mOsm
Osm = 2xNa + glicemia/18
Tratamento = da cetoacidose
entretanto sem preocupação com a cetoacidose (manutenção da bomba de infusão de insulina)
1. Hipoglicemia
3. Atividade física (consumo da glicose)
4. Estresse agudo (infecção) - consumo elevado
2. Uso das sulfonilureias (glicazida) - estímulo da produção de insulina
5. Insuficiência renal (medicamento circula por mais tempo)
1. Uso de insulina e dieta inadequada
Mais frequente em insulinodependentes
Abaixo de 50mg/dL
-
alterações autonômicas adrenérgicos
(tremores, palpitações, sudorese) /
Baixa oferta de glicose
-
liberação hormônicos contra insulínicos
(glucagon, catecolaminas)
Abaixo de 30 mg/ dL
-
sintomas neuroglicopênicos
(confusão mental, convulsões, coma)
Indivíduos hígidos não costumam ter hipoglicemia
Indivíduos hígidos podem ter hipoglicemia pós-prandial (estímulo da secreção da insulina após ação das GLP-1, CCK)
Indivíduos hígidos podem ter estimulação do sistema vagal por variadas situações (estresse etc)
Diabéticos costumam ter um estado hiperglicêmico aumentado, dessa forma os limites para alterações autonômicas adrenérgicas e neuroglicopênicos são por níveis maiores (< 70mg/ dL / < 50mg/ dL)
Diabéticos podem ter disautonomia
(
dessa forma podem não possuir estados hipoglicêmicos com sintomas autonômicos
)
Tríade de Whipple
Sintomas
Melhora com glicose
Glicemia < 50 mg/dL (pro diabético < 70mg/dL)
Tratamento
Se não comatoso / sonolento - glicose via oral (15 de glicose)
Confusão - glicose injetável (30mL de glicose hipertônica 50% ou seja 15g de glicose)
Glucagon subcutâneo (1mg)
2.2. Cetoacidose diabética
Sem insulina = diminuição da entrada de glicose intracelular e inibição do bloqueio do metabolismo por ácidos graxos
Hiperglicemia
Cetoacidose diabética = falta de insulina
A insulina bloqueia a entrada de ácidos graxos na mitocôndria
Desidratação
Mitocôndria
(metabolismo por meio da glicólise e por meio da degradação de ácidos graxos)
Degradação dos ácidos graxos
-
liberação de corpos cetônicos - redução do pH (acidose metabólica)
Estado hipoglicêmico intracelular - estimulação dos hormônios contra insulínicos
(
secreção do glucagon
-
glicogenólise, gliconeogênese - mais liberação de ácidos graxos
)
Na diurese osmótica - perda de potássio (K+) e água
- o estado cetótica auxilia passagem de potássio para o meio extracelular (
deixando o potássio sérico normal no indivíduo, mas o potássio total está reduzido - principalmente intracelular
)
Mais comum no DM 1
Quadro clínico
Desidratação
Acidose metabólica
Hiperglicemia
Potássio
Desidratação + Hiperglicemia -
Poliúria, polidipsia, polifagia
Acidose -
Vômitos, dor abdominal, taquipneia (respiração de Kussmaul), hálito cetônico, alteração de consciência (torpor, coma)
pH sérico < 7,3 e/ ou HCO3 < 15
AG = Na - (Cl+HCO3) (normal < 12) ~ AG alargado
Cetonúria
(não há dose de beta-hidroxibutirato) ou dosagem de corpos cetônicos no sangue
Glicemia > 250 mg/dL
Tratamento
2. Insulina
-
NÃO SE PODE DAR INSULINA SE < 3,3 - risco de hipocalemia grave
(0,15U/kg/bolus e depois 0,1U/kg/h)
1. Hidratação venosa (15 mL/kg/h)
Cuidado com a insulina
(potássio total baixo, quando se dá insulina - estimulação da entrada de potássio para meio intracelular - diminuição do potássio sérico)
3. Reposição de eletrólitos
(
potássio < 5,5 = repor
)
O tratamento termina quando a cetoacidose estiver resolvida
(pH > 7,3 / HCO3 > 18 / anion-gap < 12)
Quando < 250mg/dL - continuar infusão de insulina e dar soro glicosado (para evitar hipoglicemia)
Antes de parar a bomba de insulina - faz-se insulina subcutânea NPH / só suspende após 2 horas da aplicação da insulina SC
Bicarbonato apenas se pH<7
(não é melhor opção)