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Infecções Congênitas TORCHS (Toxoplasmose (Diagnóstico (IgG (Resposta…
Infecções Congênitas
TORCHS
Toxoplasmose
Diagnóstico
Teste avidez IgG
PCR
IFI ou ELISA IgG
Seriada do binômio
Liquor
IgA sérica
IgG
Resposta aparece com 1-2 semanas
Povo com 1-2 meses após infecção
Persiste por toda vida
ELISA IgM por captura
Sensibilidade de 29,3%
Se faz quando não tem
acesso ao Teste de Aglutinação
IgM
Aparece com 2 semanas
Pico com 1 mês
Indetectável em 6-9 meses
Teste de Aglutinação - ISAGA
Sensibilidade de 75% a 80%
Apenas 15-30% dos RN ficam sem
confirmação diagnóstica
Mais específico que
ELISA IgM
IgA
Mais sensível em neonatos
Cai rapidamente em 7 meses
Isolamento Direto do Parasita
Não é feito de rotina
IgE
Sobe e desce rapidamente em 4 meses
Tratamento
Pirimetamina: 2mg/kg/dia, VO, 12/12h por 2 dias;
Depois 1mg/kg/dia, dose única diária.
Efeitos colaterais: neutropenia, leucopenia, anemia, trombocitopenia, intolerância gastrointestinal e teratogênese
Ácido Folínico: 5-10mg, 3x por semana, manter por
1 semana após retirada da Pirimetamina.
Sulfadiazina: 100mg/kg/dia, VO, 12/12h
Efeitos colaterais: hipersensibilidade, erupções, intolerância gastrointestinal, agronulocitose e cristalinúria.
Aumentar ingesta hídrica para evitar
efeitos colaterais das medicações
Quadro Clínico
70% assintomáticos
ao nascimento
10% tem manifestações graves
nos primeiros dias de vida.
Sintomas principais: coriorenite, convulsões, micro ou hidrocefalia, anemia, febre, hipotermia, hepatoesplenomegalia, icterícia, vômitos, diarréia, pneumonia, linfoadenomegalia, rash, catarata, glaucoma.
Prognóstico
Crianças assintomáticas ao nascer devem
ser tratadas para evitar sequelas futuras
80% das crianças tratadas têm funçãomotora
normal e 73% têm QI maior que 70 aos 4 anos
Crianças infectadas e não tratadas: 80% tem QI <70%
Transmissão
Transferência Transplacentária
do Toxoplasma gondii
Risco de Transmissão
maternofetal é de 40%
Risco se aproxima de 100%,
se infecção no último mês de gestação
Comprometimento fetal é maior,
se a infecção ocorrerão primeiro trimestre
Prevenção
Tratar gestantes infectadas
Educação higiênica e dietética à gestante
Lavar facas e utensílios antes de usar
Evitar beber água não filtrada ou não fervida
Lavar as mãos antes de manipular alimentos
Evitar contato com vezes de gatos
Não comer carne crua ou malpassada
Evitar mexer em areias e jardins
Lavar frutas e verduras
Triagem sorológica no primeiro
trimestre e mensal
Triagem neonatal
Avaliação sorológica pré-gestacional
Investigar RN de mães HIV+
Rubéola
Transmissão
Infecção pelo vírus da
família Togaviridae
Ocorre mais no final do inverno e
no início da primavera
Infecção fetal por via transplacentária
durante viremia materna
Quadro Clínico
70% têm manifestações ao nascer
Tardias
Permanentes
Transitórias
Diagnóstico
Tratamento
Não há tratamento específico
Acompanhamento por equipe multiprofissional,
sobretudo no primeiro ano de vida
Precauções
RN infectado pode ser contagioso por até 1 ano
Culturas de nasofaringe e de urina devem ser mensais, é considerado não contagioso se 2 resultados negativos consecutivos com intervalo de 1 mês
Profilaxia com imunoglobulina:
0,55 ml/kg, IM, por 3 dias
Vacinação: crianças entre 1-11 anos e mulheres em idade fértil (dupla viral ou tríplice viral)
Citomegalovírus
Transmissão
Risco de transmissão para o concerto: 30-40%
Transmissão vertical pode ocorrer: intraparto, aleitamento ou transplacentário.
Acomete 1-3% das gestantes
Quadro Clínico
20-30% apresentam quadros graves
Achados: petéquias, púrpuras, hepatoesplenomegalia, icterícia, elevação de enzimas hepáticas, hiperbilirrubinemia (predomínio da direta), anemia e trombocitopenia.
10% dos infectados apresentam sintomas
Principal sequela: surdez
Diagnóstico
Suspeita clínica
Identificação do CMV em urina, saliva,
sangue ou secreção respiratória.
Anamnese
Infecção congênita: CMV identificado
até 2 semanas de vida
Infeccao perinatal: CMV identificado
após 4 semanas de vida
Tratamento
Imunoglobulina: 500mg-1g/kg/dia, EV, por 3-5 dias,
(usado em crianças com agressão medular pelo CMV ou pela droga antiviral)
Ganciclovir: 12mg/kg/dia, duas tomadas,
EV, por 2-6 semanas (usado em casos de CMV grave)
Prognóstico
Oftalmoscopia/função visual aos: 12 meses, 3 anos e idade escolar
Avaliação audiométrica aos: 3, 6, 9, 12, 18, 24, 30, 36 meses e após anualmente até idade escolar
Exame neurológico/desenvolvimento aos: 3, 6, 9, 12, 18, 24, 30 e 36 meses e após anualmente até idade escolar
Prevenção
Usar filtro de leucócitos ao usar hemoderivados
Evitar aleitamento se gestante tiver tudo viragem sorológica durante gestação ou IgM+ próxima a gestação
Prematuro de mãe IgG +: evitar aleitamento
Lavar rigorosamente as maos
Triagem: pré-natal, primeiro e último trimestre
Vacinação está sendo avaliada
Herpes Simples
Quadro Clínico
Sepse neonatal: falência de múltiplos órgãos, hemorragias, choque e convulsões.
Encefalite: distúrbios neurológicos graves.
Lesões vesiculares de boca, olhos e pele:
Tratamento
Aciclovir: 60 mg/kg/dia, EV, de 8/8h por 14 dias.
Aciclovir ocular ou vidarabina a 3%.
Encefalite: prolongar para 21 dias.
Prognóstico
60% dos pacientes em formas disseminadas apresentam sequelas neurológicas.
Quadro Clínico
Cultura e citologia das lesões.
PCR, estudo do liquor, ELISA e Imunofluorescência (mais tardio).
Avaliação materna: pesquisa de lesões genitais.
Prevenção
Preferência pelo parto cesárea e não deixar bolsa rota por mais de 4 horas.
Transmissão
Herpes simples tipo 1 e 2.
Intraparto é a mais comum.
Clamídia
Transmissão
Agente:
Chlamydia trachomatis.
Intraparto
Quadro Clínico
Conjuntivite aparece até duas semanas após o nascimento.
Casos graves: pneumonia e otite média.
Oftalmia - Tracoma.
Diagnóstico
Clínico e laboratorial.
ELISA, RIFI e cultura tissular.
Tratamento
Doxiciclina 100mg duas vezes ao dia por 21 dias.
Eritromicina 500mg, 4 x ao dia por 21 dias.
Profilaxia
Uso tópico de eritromicina ou tetraciclina em recém-nascidos.
Sífilis Congênita
Transmissão
Agente:
Treponema Pallidum.
Via transplacentária é a mais comum.
Pode ocorrer intraparto.
O risco de disseminação é maior nas fases primárias e secundárias.
Tratamento
Penicilina Cristalina 50.000 U/kg/dose, EV, a cada 12 h (primeiros 7 dias) e a cada 8 h (últimos 3 dias), por 10 dias.
Casos com sorologia negativa: Penicilina Benzatina, IM, DU de 50.000 U/kg.
Diagnóstico
Clínico, epidemiológico e laboratorial.
Hemograma - anemia, linfocitose e trombocitopenia.
Estudo do Líquor.
Testes não treponêmicos - VDRL, RPR e ART
Treponêmicos - exame direto do treponema, FTA Abs e ELISA.
Quadro Clínico
2/3 apresentam tardiamente.
Pênfigo plantar e fissuras periorificiais.
Osteocondrite.
Neurossífilis.
Prevenção
Avaliação pré-natal: primeiro e terceiro trimestre
Realizar VDRL em toda mulher admitida para parto.
Prognóstico
Reação de Jarisch Herxheimer.
Sequelas ósseas, oculares e neurológicas.
50% óbitos - genitora na fase primária e secundária.
Gonorréia
Transmissão
Intraparto.
Agente:
Neisseria gonorrhoeae
.
Incidência: 50 para 1000 nascidos vivos.
Quadro Clínico
Conjuntivite purulenta do recém-nascido .
Secreção purulenta + edema palpebral intenso.
Casos sem tratamento:
Laceração de córnea .
Iridociclite.
Sinéquia anterior e panoftalmia.
Profilaxia
Nitrato de Prata a 1% nos olhos de toda criança nascida de parto vaginal.
Tratamento
Ceftriaxona na dose de 25 a 50 mg/kd, IM ou EV em dose única. De 10 a 14 dias.
Meningite: Cefotaxima 25 mg/kg IV ou IM, 12/12h, de 10 a 14 dias.
Diagnóstico
Padrão-ouro: cultura da secreção.
Testar outras DSTs: clamídia, sífilis e HIV.