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INFECÇÕES PRÉ-NATAIS (TOXOPLASMOSE (QUADRO CLÍNICO (Geralmente…
INFECÇÕES PRÉ-NATAIS
TOXOPLASMOSE
INTRODUÇÃO
Causa por Toxoplasma gondii (protozoário)
Contato com gatos, ingestão de verduras mal lavadas e ingestão de carne mal cozidas (transmissão)
QUADRO CLÍNICO
Geralmente assintomático se imunocompetente
Hiperemia, mialgias, rash cutâneo e linfadenopatia generalizada
Hemograma :arrow_right: linfócitos atípicos
Se imunodeficiente, primoinfecção ou recidiva podem levar à encefalite, miocardite e morte
:warning: Contaminação fetal apenas se primoinfecção na gestação
Mulheres previamente soro:heavy_plus_sign: para a doença podem transmiti-la se imunocomprometidas (aids)
Recém-nascido geralmente assintomático, 80% não apresentam sintomas até 1 ano
Se infecção em IG avançada, risco de contaminação fetal > porém gravidade menor
COMPLICAÇÕES
Aborto, prematuridade e infecção congênita com ou sem malformações
Manifestações congênitas :arrow_right: anemia, trombocitopenia, pneumonia, icterícia, coroidorretinite, cegueira, encefalite, retardo mental até malformações do SNC (microcefalia, hidrocefalia ou calficiação intracraniana)
DIAGNÓSTICO
IgM e IgG específico na primeira consulta de pré-natal :check:
IgM reagente c/ ou s/ valores crescentes de IgG :arrow_right: sugere infecção recente
:warning: IgM pode persistir meses ou anos após fase aguda
Se IgM reagente, solicitar nova dosagem em três semanas, ou IgA e IgE específicos e teste de avidez para IgG
Contaminação fetal pode ser identificada por IgM específica do cordão umbilical obtido por cordocentese ou PCR do líquido amniótico para o DNA do toxoplasma
USG demonstra calcificação intracraniana e dilatação ventricular
TRATAMENTO
Espiramicina 3 g 1x/dia, azitromicina é uma opção
Dificuldades :arrow_right: tto controverso, alto custo, por ser macrolídeo não ultrapassa barreira placentária ou seja, apenas prevenção
Caso infecção comprovada, associa-se pirimetamina (25 mg/dia, durante 21d), sulfadiazina (1g, 6/6h, 21d) e ácido folínico (15 mg, 3x/semana :arrow_right: tentar reduzir grav. da infecção congênita
RUBÉOLA
INTRODUÇÃO
Infecção viral exantematosa
25-50% dos casos subclínicos, podendo causar anomalias congênitas
Transmissão por inalação de partículas contaminadas
Período de incubação 10 a 14d, e infectante desde 4 a 6 após o contágio até 10 dias após o desaparecimento do exantema
QUADRO CLÍNICO
Rash maculopapular, que se inicia no tórax e na face e se alastra pelas extremidades durando cerca de 3d e desaparecendo no sentido inverso
Linfadenopatia pós-auricular antecede o rash
Febrícula e artralgia 20%
Complicações :arrow_right: atrite crônica, trombocitopenia, encefalite, miocardite, pericardite, hepatite, anemia hemolítica e SHU são raras
INFECÇÃO FETAL
:warning: Quanto < a IG > a gravidade
Se > 20 semanas, risco de síndrome da rubéola congênita (SRC) é :arrow_down: e se 3º trimestre CIUR pode ser unica sequela
Recém-nascido pode variar de assintomático à SRC (CIUR e infecção viral crônica) podendo acometer diversos sistemas (microftalmia, cardiopatia, alterações auditivas e retardo mental)
Pode aparecer tardiamente no desenvolvimento da criança
DX
Dosagem de IgM específica para rubéola (presente até 30d após infecção)
Se IgM negativa, dx baseado no IgG no caso de haver :arrow_up: 4x em intervalo de duas semanas
Pode ser feita biópsia de vilo coriônico (PCR), amniocentese (12-14 semana) e cordocentese (IgM fetal e PCR - a partir de 16)
TTO E PREVENÇÃO
Gamaglobulina :arrow_right: tto controverso (sem evidência clínica)
Vacinação com vírus vivo atenuado
Mulher vacina evitar engravidar nos 28d seguintes (não há caso relatado de SRC relacionado à vacinação)
Momento prático pra vacinação :arrow_right: 48-72h pós-parto (risco de falha da vacina e chance de nova gestação baixos)