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OMBRO E COTOVELO (CAPSULITE ADESIVA (FR (Mulher, > 49 anos, Diabetes…
OMBRO E COTOVELO
CAPSULITE ADESIVA
INTRODUÇÃO
Cápsula contraída, espessada e aderida à cabeça do úmero com alterações inflamatórias crônicas da camada subsinovial da cápsula
Redução ou ausência do líquido sinovial causando dor e limitação dos movimentos ativa e passivamente
Alterações inflamatórias e fibrosas da cápsula articular e do revestimento sinovial do ombro
EPIDEMIOLOGIA
40 - 70a
> em mulheres (70% e principalmente > 49 a)
30% bilateralidade
Acomete :heavy_plus_sign: ombro não dominante
Raramente recorrente no mesmo ombro
FR
Mulher
> 49 anos
Diabetes (5x +)
Discopatia cervical
Uso de anticoagulantes e imobilização prolongada
Hipertireoidismo, AVC ou IAM, trauma e doença autoimune
FASES DO OMBRO CONGELADO PRIMÁRIO
Fase 1: dor :arrow_right: pode durar semanas a meses, dor de progressão gradual, difusa, que piora a noite e ao deitar sobre o ombro; Movimentos de abdução e rotação interna e externa rapidamente perde amplitude; Manifestações vasculares sudorese palmar, axilar e algumas vezes hiperpatia ou alodinia; Passa a utilizar menos o ombro :arrow_right: rigidez
Fase 2: rigidez :arrow_right: pode durar 4 a 12 meses, dor diminui de intensidade, deixa de ser contínua porém persiste a noite e aos movimentos; Abdução, rotação in e ex já bloqueados gerando dificuldade de pegar carteira ou desabotoar sutiã; Dúvida :question: :arrow_right: bloqueio anestésico subacromial seguida de manipulação
Fase 3: descongelamento :arrow_right: dura semana a meses, retorno gradual dos movimentos mesmo sem tratamento e diminuição da dor; Pode haver sequelas se fibrose intensa como leva perda de movientos
DX + TTO
Rx normais, cintilografias + em alguns casos e RNM mostra aumento da vascularização local da sinóvia e elimina dx diferencial
Doença autolimitada, durando 12-18 meses e normalmente sem sequelas
Conservador :arrow_right: controle da dor e inflamação (AINES), FST, exercícios, injeções de corticóide, corticóide oral, calcitonina se diabético, amtriptilina (inibe recaptação de serotonina diminuindo transmissão da dor), distensão por artografia
Manipulação do ombro sob anestesia (F, E, Ab, Rex e Ri) :warning: fraturas e luxações (principalmente pacientes osteopatas)
Liberação artroscópica :arrow_right: se falha
Melhor prognóstico :arrow_right: ombro dominante, inicio rapido e maior ADM preservada
LESÃO DO MANGUITO R.
INTRODUÇÃO
Funções :arrow_right: estabilidade, mobilidade e nutrição da articulação
Composto por 4 músculos :arrow_right: infra-espinhal, supra-espinhal, subescapular e redondo menor
ETIOLOGIA
Trauma :arrow_right: quedas, arremessadores e luxação (> 40 a)
Degeneração :arrow_right: tendinopatia relacionada a idade
Hipovascularização (causa íntrinseca) :arrow_right: área crítica de codman: área hipovascular, próximo a inserção do supra-espinhal - metaplasia de tenoblasto para condroblasto (fragiliza o tendão);
Impacto subacromial (extrínseco) :arrow_right: relação com o acrômio ganchoso (espessura do acrômio em perfil > 12 mm)
QUADRO CLÍNICO
Fase 1 :arrow_right: geralmente < 25a, dor aguda pós esforço prolongado ou exacerbado; Edema e hemorragia no nível da bolsa e dos tendões
Fase 2 :arrow_right: processo inflamatório crônico, fibrose e espessamento da bolsa e tendinite, entre 25 e 40; Dor crônica, após elevação do MS ou rotação interna (vestir-se pós-natação); Dor noturna, especialmente decúbito ipsilateral; Pode existir ruptura parcial do manguito (teste de Neer)
Fase 3 :arrow_right: ruptura completa de um ou mais tendões, dor constante e perda da força de elevação do MS, > 40a, crepitação subacromial, teste de jobe - ruptura de tendão supra-espinhal (90%) e teste de Patte - ruptura de infra-espinhal (25%)
Slide: dor incidiosa e progressiva na região de inserção do deltóide e fraqueza com perda da mobilidade ativa
DIAGNÓSTICO
Teste de Neer, Hawkins e Jobe
RX (AP, RI e RE e axilar), USG e RNM e Artro-RNM (alta especificidade e sensibilidade - degeneração gordurosa e luxação cabeça longa do bíceps)
TRATAMENTO
Conservador :arrow_right: alívio da dor e em caso de dor grave usar infiltração de lidocaína ou xilocaína (max 3x), estiramento capsular e reforço muscular
Cirúrgico :arrow_right: descompressão subacromial com acromioplastia ântero-inferior e se grau 3 reparação dos tendões e reinserção óssea dos mesmos; contra indicado se rigidez articular (ombro congelado) - tratar primeiro
Lesões parciais que são conduzidas com tto conservador de 3-6 meses :arrow_right: 80% evolui para ruptura completa em 2 anos
Conservador se :arrow_right: idade < 70 anos, lesão pequena e aguda, tendão saudável, checar atrofia muscular e comorbidades