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DIARREIA (TRATAMENTO (SRO hiposmolar (< 2 anos a cada evacuação…
DIARREIA
TRATAMENTO
SRO hiposmolar
< 2 anos a cada evacuação diarreica oferecer 50-100 mL
Entre 2 a 10 anos oferecer 100-200 mL
> 10 anos oferecer o quanto aceitar
Desitração leve/moderada
50-100 mL/kg em 3/3h ou 4/4h e se vômitos persistentes utilizar SNG 20 mL/kg de 4 a 6 horas. NÃO ALIMENTAR (SALVO LACTENTE - LEITE MATERNO)
Desidratação grave
vômito intratável, falha na TRO oral ou SNG, diarreia profusa, irritabilidade, íleo paralítico, sonolência ou ausêncai de melhora pós 24h de SRO internar e hidratação venosa
Medicações
zinco 20 mg > 6 meses e 10 mg < 6 meses durante 10 dias, vitamina A reduz internação, antieméticos em casos de vômitos persistentes reduz internação (ondansetrona 0,1 mg/kg a 4 mg VO ou IV, probióticos (OMS e MS não estipulam) e antiperistálticos caso de diarreia invasiva
ATB
ciprofloxacino, azitromicina ou ceftriaxone
INTRODUÇÃO
Eliminação anormal das fezes amolecidas ou líquidas com uma frequência = ou > 3x por dia e duração de até 14d
Neonatos e lactentes :warning: podem apresentar essa padrão sem ser diarréia
Disenteria
presença de sangue e/ou leucócitos nas fezes
Diarréia persistente
> 14d
FISIOPATOLOGIA
Sistemas de defesa
pH ácido gástrico, flora bacteriana normal, peristaltismo intestinal, mucinas presentes na superfície luminal dos enterócitos, lisozimas e lactoferrinas e sistema imune entérico
Microorganismo rompe as barreiras
adere a superfície mucosa
fator de virulência (enterotoxinas, citotoxina e lesão da mucosa intestinal)
MECANISMOS
Osmótica
predomina quadros virais. Caracteriza-se por fezes líquidas e volumosas, amareladas, com caráter explosivo e com grande perda hidreletrolítica. Vômitos frequentes e precoce (80-90%) e febre 50%
Secretória
perda de grande volume de água e eletrólitos. ETEC e Vibrio cholerae; Poucos sintomas, febre ausente ou baixa e vômitos surgem com a desidratação
Inflamatória
invasão da mucosa do intestino delgado ou grosso com resposta inflamatória local ou sistêmica. Febre, mal-estar, vômitos, dor abdominal tipo cólica e diarréia disentérica; Campylobacter e salmonella
Cursam com desidratação e desequilíbrio hidroeletrolítico e distúrbios acidobase
EPIDEMIOLOGIA
2,5 bilhões de casos anualmente em crianças < 5 anos
Redução de 50% na mortalidade desde 2000
Brasil (Datasus) queda de 10,8% em 90 para 1,6% em 2011 de mortalidade em < 5 anos
DIAGNÓSTICO
ANAMNESE
Duração da diarréia :question:
Característica das fezes :question:
Número de evacuações no dia :question:
Vômitos, febre e diurese :question:
Uso de medicamentos, sede e apetite :question:
Contato com pessoas com diarréia, viagens recentes e uso de ATB recente :question:
EXAME FÍSICO
Avaliar desidratação e possíveis infecções de base
EXAMES COMPLEMENTARES
Indicado para evolução atípica, sangue nas fezes, < 4 meses e imunodeprimidos
Hemograma (anemia e padrão leucocitário), ionograma, creatinina e ureia
Nas fezes, pH fecal (= ou < 5,5 :heavy_plus_sign: substâncias redutoras indica transitória), substâncias redutoras, leucótios, hemácias, sangue oculto, coprocultura, ELISA e pesquisa de toxina clostridium
ETIOLOGIA
INFECCIOSAS
Maior prevalência e impacto na saúde das crianças
Rotavírus :arrow_up:, norovírus (surto epidêmico por água ou alimento), adenovírus entérico
Principais agentes vírus :arrow_up:, bactérias e os protozoários
Rotavírus
representa 40% das hospitalizações e pico de incidência na faixa etária 6-24m
Parasitas
países em desenvolvimento, estações chuvosas e quentes, principais agentes Giardia intestinalis e Entamoeba histolytica
NÃO INFECCIOSA
Alergias, intolerâncias e erros alimentares, além de certos medicamentos
CLASSIFICAÇÃO
Alta
grande volume, restos alimentares, baixa frequência, cessa ao jejum, esteatorréia e distensão abdominal
Baixa
pequeno volume, alta frequência, não cessa ao jejum e pode conter muco
PREVENÇÃO
Aleitamento materno, água tratada, alimentos com preparo adequado, saneamento básico, lavar as mãos e vacinação contra rotavírus