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ITU (TRATAMENTO (Analgésicos e antitérmicos em doses usuais, se disúria…
ITU
TRATAMENTO
Analgésicos e antitérmicos em doses usuais, se disúria intensa pode-se usar antiespasmódico
Reidratação se sinais de hipovolemia ou choque séptico ou vômitos com distúrbios hidroeletrolíticos ou acidobásicos
ATB imediatament pós coleta urinária. Crianças > 3 meses sem complicações ambulatorial. Se febre alta, sinais de toxemia, desidratada e vômito persistente hospitalizar (recém-nascidos e lactentes jovens ITU potencialmente grave)
Melhora do EG e febre em 48-72h. Caso refratário, avaliar urocultura
Tempo médio de tto 10 dias, considerado 7-14
Se VO e pacientes estáveis utilizar cefalosporina 1º geração, a associação sulfametoxazol + trimetropim e a nitrofurantoína são a escolha
Estado geral acometido, lactentes, vômitos, desidratados e distúrbios metabólicos utilizar atb via EV cefalosporinas 3º geração (ceftriaxone ou ceftazidima) ou aminoglicosídeos (gentamicina ou amicacina)
APRESENTAÇÃO CLÍNICA
Fatores que influenciam na manifestação
estado nutricional, presença de alterações anatômicas do TU, número de infecções anteriores e intervalo de tempo do último episódio
RECÉM-NASCIDOS
Geralmente quadro séptico, insuficiente ganho de peso, anorexia, vômitos, dificuldade de sucção, irritabilidade, hipoatividade, convulsões, pele acinzantada e hipotermia.
Se menos agudo, apresenta recusa alimentar, vômitos ocasionais, palidez cutânea e icterícia
Alto risco de bacterimia e óbito
Varia de assintomática até pielonefrite ou sepse
LACTENTES
Febre principal manifestação e muitas vezes único sinal (38,5 ºC)
Pode ocorrer hiporexia, vômitos, dor abdominal e ganho ponderoestatural insatisfatório
Raramente polaciúria, disúria, incontinência e/ou retenção urinária com urina fétida e turva
PRÉ-ESCOLARES E ESCOLARES
Febre é um sinal frequente associado aos sinais e sintomas relacionados ao TU
Acometimento do estado geral, adinamia, calafrios, dor abdominal e nos flancos
pielonefrite aguda
Enurese, urgência, polaciúria, disúria, incontinência e/ou retenção urinária com urina fétida e turva
cistite
Disúria pode ser balanopostites, vulvoganites e irritação perineal e uretral
ADOLESCENTES
Compreende disúria, polaciúria e dor à micção, podendo ocorrer também urgência miccional, hematúria e febre
Inicio da atividade sexual
EPIDEMIOLOGIA
É uma das doenças mais comuns na pediatria
Pelo menos um episódio sintomático de ITU nos primeiros 11 anos de vida em 3% das meninas e em 1,1% dos meninos
> incidência no 1º ano de vida, cerca de 1,4% especialmente no sexo masculino
Após essa idade, < menino e > meninas até 6 anos de idade
Taxa de recorrência elevada
30% das meninas recidivam no primeiro ano após episódio inicial, 50% em 5 anos ou até série de recidivas. Meninos recidivas variam 15-20%, sendo raro após 1º ano de vida
EXAMES COMPLEMENTARES
Coleta de urina
jato médio com intervalo mínimo de 2h da última micção. Se sem controle esfincteriano utilizar saco coletor, punção suprapúbica e cateterismo vesical
Confirmação da ITU é feita pela cultura, enquanto urina de rotina e bacterioscopia reforçam
Urocultura as
aspiração suprapúbica com número = ou > a 100.000 UFC de uma única bactéria
Enterobactérias, bacilos gram - aeróbico principalmente E. coli (80-90%), Klebsiella pneumoniae, Enterobacter e Proteus (30% das ITU em meninos). St. saprophyticus é o mais comum em adolescentes; Flora anaeróbica rara
USG, uretrocistografia e urografia excretora (pré-operatório)
PROFILAXIA
Durante a investigação morfofuncional após primeiro episódio de ITU
Se diagnóstico de anomalias obstrutivas do TU até correção cirúrgica
Na presença de RVU grau III e IV
Recidivas frequente, sem anomalias, durante 6 a 12 meses
Nitrofurantoína ou bactrim
INTRODUÇÃO
Compreende a fixação e a multiplicação bacteriana no trato urinário
Infecção urinária baixa quando localizada na bexiga e pielonefrite quando no parênquima renal
Uropatias e disfunções miccionais fatores predisponentes à ITU na criança
50% das crianças com ITU têm uropatia (obstrutiva ou não), a maioria embriogenética como o refluxo vesicouteral (RVU), válvula de uretra posterior (VUP), obstruções ureterais altas e baixas, duplicações com implantação anômala e uretoceles
ABORDAGEM CLÍNICA
Anamnese
verificar sintomatologia, alterações sugestivas de DTUI, constipação intestinal, ultrassonografias da gravidez e histórico familiar para uropatias
Exame físico
completo, incluindo crescimento pondoestatural e DNM, palpação abdominal e das lojas renais e bexiga; Gotejamento urinário, jato fino e curto indicativo obstrução baixa ou disfunção vesical. Medir pressão :warning: