Thurstone (1939): Os conhecimentos em estatística, e sobretudo o uso da análise fatorial, contribuíram para o desenvolvimento de sua teoria da inteligência, que dividia as capacidades mentais em sete grupos independentes: aptidão espacial, velocidade perceptual, aptidão numérica, compreensão verbal e fluência verbal, memória e raciocínio (Almeida & Primi, 2010). Criticou o fator g de Spearman, afirmando se tratar apenas de um artefato estatístico, porém, mais tarde, reafirmou a força do fator g ao encontrá-lo também em seus próprios dados, propondo, assim, o primeiro modelo que inclui tanto um fator geral quanto fatores específicos na compreensão da inteligência (Ruzgis, 1994).