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Teoria Clássica Administrativa ((Fayol relacionou 14 princípios básicos…
Teoria Clássica Administrativa
Teoria Clássica da Administração segundo Henri Fayol
A Teoria Clássica da Administração foi idealizada por Henri Fayol. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do Homem Econômico e pela busca da máxima eficiência. Sofreu críticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos materiais e salariais e a excessiva unidade de comando e responsabilidade. Paralelamente aos estudos de Frederick Winslow Taylor, Henri Fayol defendia princípios semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta administração.
Enquanto os métodos de Taylor eram estudados por executivos Europeus, os seguidores da Administração Científica só deixaram de ignorar a obra de Fayol quando a mesma foi publicada nos Estados Unidos. O atraso na difusão generalizada das ideias de Fayol fez com que grandes contribuintes do pensamento administrativo desconhecessem seus princípios Princípios Básicos.
Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor:
1 - Divisão do trabalho - Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica,
assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade.
2 - Autoridade e responsabilidade - Autoridade é o direito dos superiores darem
ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade.
3 - Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens.
4 - Unidade de direção - O controle único é possibilitado com a aplicação de
um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos.
5 - Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas
pra todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização.
6 - Prevalência dos interesses gerais - Os interesses gerais da organização
devem prevalecer sobre os interesses individuais.
7 - Remuneração - Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria organização.
8 - Centralização - As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas.
9 - Hierarquia - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa.
10 - Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar pra cada coisa e cada coisa em seu lugar.
11 - Equidade - A justiça deve prevalecer em toda organização,
justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa.
12 - Estabilidade dos funcionários - Uma rotatividade alta tem conseqüências negativas sobre
desempenho da empresa e o moral dos funcionários.
13 - Iniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo.
14 - Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe.
Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos.
Teoria das relações humanas
A Teoria da Relações Humanas (TRH), teve seu inicio nos Estados Unidos, através de um estudo de comportamentos dos empregados de uma fabrica, com o objetivo de identificar a correlação entre a iluminação e a eficiência do operários, medida pela produção dos mesmos.
Este estudo ocorreu entre 1927 e 1932, na fabrica de Hawthorne da Western Eletric Company, empresa de fabricação equipamentos e componentes telefônicos, que contratou uma equipe de cientistas sócias liderados pelo médico especializado em psicopatologia George Elton Mayo (1880 – 1949) e seu assistente, Engenheiro Fritz J. Roethlisberger (1898-1974).
A conseqüência deste estudo foi uma quebra de paradigma em relação aos princípios da Teoria de Administração Cientifica de Frederick Winslow Taylor (1856-1915), incluindo variáveis comportamentais dos indivíduos na execução de atividades e retirando a tendência de desumanização do trabalho com aplicação de métodos científicos e precisos.
O estudo teve inicio em 1924, quando a Academia Nacional de Ciências dos Estados fez uma pesquisa para verificar a correlação entre iluminação e produtividade, baseado nos princípios da Administração Cientifica, sendo que em 1927 iniciou-se uma experiência na fabrica de Hawthorne da Western Eletric Company, com o mesmo propósito tendo como medida o resultado da produção dos indivíduos.
O diferencial deste estudo é que empresa, Western Eletric Company, tinha um processo de valorização e bem-estar dos operários, mantendo salários satisfatórios e boas condições de trabalho, assim a empresa não estava interessada em aumentar a produção, mas em conhecer melhor seus empregados.
O estudo era focado em entender a influência da iluminação na produtividade do colaborador. Comprovou-se a preponderância do fator psicológico sobre o fator fisiológico.Eles produziam mais quando eram observados.
Foi criado um grupo de observação: cinco moças montavam os relés, enquanto uma sexta fornecia as peças para abastecer o trabalho.