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Filósofos e a História da Psicologia (Agostinho de Hipona Agostinho3…
Filósofos e a História da Psicologia
Agostinho de Hipona
Busca encontrar a essência da linguagem, fator preponderante das relações humanas
Significar = sigma facere (fazer sinais)
Todos os nomes são palavras (portanto, sinais), mas nem toda
palavra é nome (palavra que designa algo visível)
Memória = faculdade de trazer à mente as próprias coisas através daquilo que lhes servem de sinais (palavras, outras coisas que funcionem como sinais, odor, gesto, etc)
Área muito importante para a psicologia
Mas a voz não pode ser percebida por outro sentido a não ser pelo ouvido; daí resulta que, quando se escreve uma palavra, apresenta-se para os olhos um sinal que desperta na mente o que se percebe como o ouvido
Aristóteles
Discípulo de Platão
Taxonomia
Pai do modo científico
Academia Peripatética
Liceu (lugar da atividade, da problematização
Metafísica
Meta (para além) e física (natureza, realidade)
Causa
Formal: a substância formal ou sua natureza, essência
Material: a matéria ou substrato de que é produzida (formal e material são internas
Eficiente: o princípio ou origem (aquilo ou aquele que produz)
A alma é o componente ativo em todos os seres vivos
Aristóteles afirma que para sabermos como ocorre em nós o ato de conhecer é fundamental conhecer, antes, aquela que conhece = a alma .
E ela não é
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Final: "aquilo em vista do que", ou o bem (o fim do movimento)
Platão
Crítico dos sofistas
Alegoria da caverna
Fundador da Academia
PSIQUÉ: razão - cabeça ; energia moral - tórax ; paixões - abdômen
Racionalismo
Psicologia científica, Piaget, Psiocologia Cognitiva
Linguagem: Pharmakós - Pharmacón
Tomás de Aquino
Teoria pré-cartesiana
Viveu em um momento de conflito entre culturas distintas e opostas
Construiu método de investigação filosófica -
disputátio
Buscou responder a perguntas como o significado da existência
Abertura e Universalismo
A alma é sensível e racional
Possuímos uma vaga ideia (intuição) daquilo que nos anima e produz felicidade. É preciso usar da razão, para encontrarmos as verdadeiras respostas
As doutrinas e a Ciência não são capazes de explicar tudo, mas são úteis
cristianismo ocidental
islamismo orienta
René Descartes
Tido por muitos como o primeiro a propor uma teoria que articule fisiologia com psicologia (explicação do comportamento humano).
Razão como medida de todas as coisas
Escreveu
Paixões da Alma
, que pode ser considerado um dos primeiros estudos sobre emoção para a psicologia
Filosofar é despertar
Penso, portanto existo
Acreditava que mente e corpo eram essências distintas que exerciam influência recíproca direta
Os animais são máquinas puras, mas os seres humanos têm uma mente racional (alma) que complementa seu corpo mecânico
Dizia que as várias disciplinas poderiam unir-se mediante o uso rigoroso da razão e com base em fundamentos matemáticos
Sua época, no início do século XVII, é conhecida como uma era de avanços revolucionários na ciência
Racionalista;
a verdade poderia advir do uso cuidadoso da razão
Primeiro a descrever o ato reflexo
Mecaniscista
Combinando a ótica com a fisiologia, descobriu que as imagens da retina são invertidas
Dizia que certos tipos de conhecimento não se baseavam diretamente na experiência dos sentidos, mas decorriam da nossa capacidade inata de raciocinar
Estudou o reflexo e a ação de
espíritos animais
no funcionamento do corpo e do cérebro.
Era também nativista, antecipando temas recorrentes da psicologia: a relação entre o que é inato e o que é adquirido (nature\nurture)
Dualista e Interacionista
John Locke
Fundador do empirismo britânico
A mente era como uma folha de papel em branco, onde a experiência se escreve
As idéias resultantes da experiência têm duas fontes: a sensação e a reflexão
As qualidades primárias existem indepenentemente de quem as percebe, mas as secundárias dependem da percepção
Há uma grande relação entre a percepção e a psicologia, portanto há também uma grande relação entre Locke e a História da Psicologia
Criou teorias também sobre a educação, de que os pais assumissem papel ativo na educação do filho e que os incentivassem com elogios e evitassem a punição
A mente sã requer um corpo são
Não acreditava em um relativismo total e e era liberalista político, tendo isso princípio de influência em sua convicção da importância do ambiente na moldagem da mente
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Se a mente é moldada por experiências, um programa de educação expressamente baseado nos princípios empiristas deveria produzir a pessoa ideal
George Berkeley
Propôs que é impossível ter certeza da realidade dos objetos, exceto pela fé em Deus
Idealismo subjetivo
Empirismo aplicado à visão
Preocupado com as visões materialistas da ciência
Teve grande contribuição para a psicologia por dois de seus livros que são empiristas e concentram-se em uma análise dos processos sensórios
Analisou, dentro da ótica e da percepção, a distância e a profundidade dos objetos
A realidade para ele só existe porque os objetos sempre são percebidos por Deus
Deus é o Perceptor Permanente
Não realizava estudos experimentais, portanto não pode ser considerado um dos primeiros psicólogos experimentais
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David Hume
Empirista \ Associacionista
Traçou uma distinção entre as impressões (resultantes da sensação) e as idéias (
cópias vagas
)
Regras da associação: semelhança, contiguidade e causa\efeito
Não podemos conhecer a causalidade de maneira absoluta, mas apenas saber que certos eventos ocorrem conjuntamente com regularidade
Buscava descobrir as leis básicas da mente
Toda nossa compreensão tem origem na experiência
Dizia que as idéias provinham das sensações
Achava que nunca podemos ter absoluta certeza acerca das causas dos eventos; que tudo o que podemos saber é que eles acontecem juntos com alguma regularidade e previsibilidade
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David Hartley
Fundador do associacionismo
Criou um modelo da ação do sistema nervoso baseado no conceito newtoniano de vibração
Adotou a postura do paralelismo psicofísico na questão mente-corpo
Dualista
Para ele, a principal lei da associação é a contiguidade
Põe em foco a questão do atomismo x
holismo
John Stuart Mill
O principal filósofo britânico do século XIX
Usou uma metáfora química mais holística, argumentando que as idéias complexas são maiores que a soma das idéias simples que as compõem
Descreveu vários métodos para tentar atingir a verdade científica indutiva
Sua vida foi marcada por várias fases difíceis, inclusive crises nervosas e depressão
Possuía ardor reformista
Retrata a mente como agente de uma acumulação passiva de experiências, na qual os elementos se combinam mecanicamente para formar todos os maiores
Figura-chave na transição entre a filosofia da mente e a ciência da mente
Métodos da concordância e da diferença (atualmente método experimental)
Método da variação concomitante (similar ao atual método correlacional)
Gottfried Leibniz
Questionou a analogia da folha de papel em branco proposta por Locke, sugerindo que a mente era mais como o mármore, cujos veios são análogos às aptidões e as idéias inatas que moldam nossa experiêcia
Paralelista
Sua monadologia forneceu a base para os conceitos de insconsciente e limiares sensórios
Achava que os animais não possuíam as propriedades inatas encontradas nos seres humanos, sendo assim considerados
empíricos
puros
Não aceitava a noção cartesiana de influência direta e mútua, portanto propôs o Paralelismo Psicofísico
Legitima o estudo dos eventos mentais (psicológicos) e físicos (biológicos)
Mônadas
Continuum
da percepção
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Elementos das realidades mental e física
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Racionais: essência da mente humana
Sensíveis: encontram-se em todos os seres vivos não-humanos
Simples: constituem a realidade física
Grande contribuição para a psicologia
Metáfora dos dois relógios
Immanuel Kant
Acreditava que o conhecimento se constrói com a experiência
Dentro dessa questão, o mais importante era o modo como esse processo ocorria
Estava interessado em saber como a experiência em si era possível e concluiu que ela exigia a existência de algum conhecimento a
priori
A priori
de espaço e tempo
A causalidade é impossível
A mente pensa inevitavelmente em termos de causa e efeito
Acreditava que a psicologia jamais se tornaria uma ciência
Ao contrário de objetos físicos, os fenômenos mentais não poderiam ser diretamente observados nem definidos ou medidos com precisão matemática
Foi refutado posteriormente por psicólogos alemães
A
priori
: anterior à experiência