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Desenvolvimentos do Procedimento de Desenhos-Estórias (D-E)…
Desenvolvimentos do Procedimento de
Desenhos-Estórias (D-E)
técnica de investigação da personalidade que emprega, basicamente desenhos livres associados a estórias no contexto do diagnóstico psicológico
Introduzida por Walter Trinca
1972
para se prestar à exploração da dinâmica inconsciente da personalidade em setores em que outros meios da época deixavam a desejar
juntamente com outras técnicas ajudou a consolidar uma nova maneira de se conceber e realizar o diagnóstico psicológico
o D-E veio se inserir no processo diagnóstico de tipo compreensivo.
Procedimento
características principais
o uso de associações livres por parte do examinando
o objetivo de atingir aspectos inconscientes da personalidade
o emprego de meios indiretos de expressão
a participação em recursos de investigação próprios das técnicas projetivas
a ampliação das possibilidades da observação livre
a extensão dos processos da entrevista semi-estruturada e não-estruturada.
Técnica de Aplicação
Administração individual aplicada por profissionais qualificados
Usam-se folhas de papel em branco de tamanho ofício, lápis preto e uma caixa de lápis de cor
O sujeito é colocado sentado, trabalhando em uma mesa e o examinador senta-se à sua frente. Estabelecimento do rapport
Folha é entregue na posição horizontal.
1º Solicita-se que o examinando faça um desenho livre.
2º Após o término, o examinador solicita que ele conte uma estória a partir daquele desenho
3º Fase do Inquérito em que pode se solicitar quaisquer esclarecimentos para a compreensão e interpretação do material. Também é a fase de novas associações
4º Solicita-se um título para a estória
Fundamentação
Revelação das disposições, esforços ou conflitos para ao estruturar ou completar uma ação incompleta
Se dirige a setores em que o indivíduo é emocionalmente mais sensível, de acordo com a Psicanálise, exprimindo seus impulsos, conflitos, fantasias, inconscientes
Nas técnicas projetivas, quanto menor for a estruturação e a direção do estímulo, tanto maior será a tendência de surgir material emocionalmente significativo
As crianças esperam que o profissional que a atende não reproduza a conduta de seus objetos originais, que provocam a doença ou o conflito
Crianças e adolescentes preferem comunicar-se por desenhos e fantasias a se expressar por comunicações diretas. Adultos muitas das vezes tem essa preferência.
Determinada sequência reiterada de provas gráficas e temáticas tende a produzir um fator ativador dos mecanismos e dinamismos da personalidade, levando a maior profundidade e clareza na comunicação
Avaliação
Livre inspeção do material
Análise dos aspectos formais e estruturais
Conteúdo
Grupo I: Atitude Básica
Grupo II: Figuras significativas
Grupo III: Sentimentos Expressos
Grupo IV: Tendências de desejo
Grupo V: Impulsos
Grupo VI: Ansiedades
Grupo VII: Mecanismos de defesa
Desenho da Figura Humana
Características
técnica atrativa devido a sua abrangência, simplicidade e aparente subjetividade
técnica de baixo custo
fácil execução e boa aceitação especialmente por parte das crianças
avaliação com crianças, adolescentes e até mesmo adultos
Medida de maturidade conceitual: o conceito que a criança tem do corpo humano
Aplicação
Solicita-se à criança o desenho de uma pessoa inteira em uma folha branca, lápis nº 2 e borracha.
A avaliação feita com um único desenho inclui 30 itens evolutivos, pontuados como ausentes ou presentes
os itens presentes são somados e a criança recebe um escore global
A análise também pode ser realizada pela presença de itens esperados, comuns, incomuns e excepcionais conforme a idade da criança
Avaliação da Personalidade e Ajustamento Emocional
Koppitz
estabeleceu uma escala de 30 indicadores emocionais capazes de diferenciar crianças sem e com problemas emocionais
Machover
na aplicação solicita-se que se desenhe também a figura do sexo oposto à primeira desenhada, sempre em folha separada
inquérito
Segundo Van Kolck, o desenho também pode ser a representação de outros aspectos do indivíduo como aspirações, preferências, pessoas vinculadas a ele, imagem real, hábitos
DFH e Ansiedade
Handler propôs uma escala com 20 índices de ansiedade, atribuindo-se escores de acordo com as características do desenho para cada um deles, em escala de quatro ou dois pontos, onde nesta última a presença é um indicador de ansiedade
Sexo da Figura
O desenho da figura humana é considerado como a expressão da auto-imagem de crianças que teoricamente, projetam suas identificações e conflitos no desenho
Machover afirmou que crianças que desenham figuras do sexo oposto ao seu, provavelmente apresentam um problema de desenvolvimento da sua identidade sexual