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Reabilitação Cardiovascular :<3: (Reabilitação FASE I (Deve ter início…
Reabilitação Cardiovascular :<3:
Excursões respiratórias
Capacidade Vital = Volume corrente + Volume de Reserva Inspiratório + Volume de Reserva Expiratório
Capacidade Inspiratória: Volume corrente + Volume Residual Inspiratório
Capacidade Residual Funcional: Volume de Reserva Expiratório + Volume Residual
Capacidade Pulmonar Total: Capacidade Vital (VC + VRI + VRE) + Volume Residual
FASE I
Hipotensão Sistólica maior igual a 15 mmHG durante o exercício indica mau prognóstico
A manutenção do tto deve obedecer a : boa resposta da FC e da PA, estabilidade clínica, boa disposição do paciente, resposta adequada dos medicamentos, em casos de sinais de ICC (insuficiência cardíaca congestiva) ou intolerância aos exercícios do tto, deve se parar imediatamente o programa
A progressão da intensidade de esforço é seguida de acordo com o programa de STEPS
Cada STEP equivale a um conjunto de exercícios protocolados em relação ao TIPO, INTENSIDADE e REPETIÇÃO
O gasto energético de cada grupo de exercícios está estimado de acordo com o consumo de O2 requerido pelo corpo para a determinada atividade
Ventilação: entrada e saída de ar
Volume Corrente: ar que entra e sai durante o repouso
Músculos primários da respiração: diafragma e intercostais externos
Músculos secundários/ acessórios da respiração: esternocleidomastoideo e peitoral maior
Volume Residual ou reservatório: garante a troca gasosa quando se interrompe a expiração e inspiração quando se fala por exemplo)
Saturação de O2: quantidade de O2 circulante no sangue
Fases da Reabilitação
Fase I: período hospitalar (UTI e enfermaria)
Fase II: da alta hospitalar até o 3° mês
Fase III: após o 3° mês/ fase de manutenção
Objetivos principais: reduzir os efeitos deletérios do repouso que são: Tromboembolismo pulmonar e atelectasias; alteração dos reflexos cardíacos; redução da capacidade funcional; redução do rendimento cardíaco; aumento da depressão e ansiedade; redução da massa muscular; redução da volemia
Reabilitação FASE I
Deve ter início após 12h do IAM sem complicações e de acordo com a tolerância do paciente
Durante a permanência na UTI: monitorização contínua cardíaca de saturação de O2 e PA durante os exercícios
As atividades se restringem a exercícios leves com consumo calórico de 2 METS (relacionado com a demanda de O2 pelo miocárdio)
Exercícios Isométricos CONTRA INDICADOS nessa fase, pois exigem maior demanda de O2 pelo miocárdio
Durante os exercícios se houver: sinal de fadiga, dispneia, cianose, palidez, náusea, e aumento da FC acima de 20 bpm em relação a FC BASAL, a sessão deve ser interrompida imediatamente
Se houver alterações clínicas tais como aumento enzimático e alterações eletrocardiográficas, a reabilitação será INTERROMPIDA
A ocorrência de diminuição da PA sistólica durante os exercícios é MAU prognóstico pois indica possível lesão miocárdica induzida pelo esforço. Isso é um critério de EXCLUSÃO do programa de reabilitação
FASE I
A progressão da intensidade de esforço e a manutenção ou não do programa de tratamento deve obedecer a:
I. adequada resposta da FC e da PA; II. estabilidade clínica; III. boa disposição do paciente
Após a alta, os sinais vitais do paciente não estarão sendo monitorados em tempo real, logo deve se registrar seus sinais vitais ANTES, DURANTE e APÓS os exercícios e cerca de 5 MINUTOS após o término dos mesmos
Os exercícios de alongamento devem ser prescritos com atenção pois podem desencadear manobra de valsalva (eleva a PA imediatamente)
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO CARDÍACA
Atividades leves com consumo calórico máximo de 2 METS
MET: consumo de oxigênio em unidades metabólicas
1 MET: 3,5 mlO2 consumido por KG/min :warning:
O MET relaciona-se com a demanda de O2 pelo miocárdio e varia de acordo com a atividade física
Durante os execícios observar sintomas que indiquem intolerância ao exercício
Utilizar o índice de percepção de esforço de BORG para avaliar o esforço, programar intensidade e até interromper a terapia
ESCALA DE BORG: 1. MUITO LEVE; 2. LEVE; 3. MODERADO; 4. CANSATIVO; 5. MUITO CANSATIVO; 6 EXAUSTIVO
STEP I
Consumo calórico de 2 METS
Paciente deitado
Exercícios respiratórios diafragmáticos
Exercícios ativos de extremidades
Exercícios ativo-assistido de cintura, cotovelos e joelhos
STEP II
Consumo de 2 METS
Paciente deitado: Exercícios ativos de joelhos e coxofemoral; Dissociação de tronco/coxofemoral
Paciente SENTADO: Exercícios respiratórios diafragmáticos associados aos MMSS (movimentos diagonais - KABAT); exercícios de cintura escapular, exercícios ativos de extremidades