Putrefação : fenômeno complexo que leva a degradação tecidual com a participação de micro-organismos variados, endógenos e exógenos ao corpo ocasionado o decomposição dos tecidos e sua destruição gradual. É associado a bactérias e pode ser mais rápido ou menos. Fases: cromático, enfisematoso, coliquativo e esqueletização. No cromático é a primeira fase da putrefação, que se inicia por volta de 24 horas após o óbito, relacionado à cor, começando a acontecer uma modificação da coloração do corpo em função da presença de bactérias, se inicia na fossa ilíaca do lado direito com o aparecimento da mancha esverdeada, a mancha verde abdominal que se propaga por toda a região até chegar a cabeça modificando toda a cor do corpo tornando-o mais escuro, se for nos recém-nascidos ou afogados é torácica. O segundo é o período enfisematoso (gasoso): ocorre a infiltração gasosa do tecido subcutâneo e cavidades corporais por gares do metabolismo bacteriano com o aumento do volume do corpo, que toma um aspecto disforme. Formação de flictemas (bolhas). Pela transparência das veias e pressão dos gases ressaltam-se as veias na denominada circulação póstuma de BROUARDEL. Dura cerca de 15 dias após a morte, mas pode variar. Há de 2 a 4 dias que os gases que se encontram são inflamáveis. No período gasoso o corpo boia. JÁ NO TERCEIRO PERÍODO O COLIQUATIVO: ocorre a saída dos gases, o amolecimento, redução volumétrica e desintegração estrutural do corpo. Geração de um líquido fétido chamado de necrochorume, ou líquido de putrelagem. As larvas tomam conta do corpo. Por fim o PERÍODO DE ESQUELETIZAÇÃO.