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Política Moderna (Thomas Hobbes (''O homem é o lobo do homem'…
Política Moderna
Nicolau Maquiavel
Para Maquiavel, a principal qualidade de um príncipe (político, governante) deve ser a virtú, conjuntos de habilidades para conquista e manutenção do poder. A fortuna é o termo utilizado também por ele para se referir àquelas situações que não podemos controlar, o acaso.
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Nicolau Maquiavel foi o fundador da ciência e do pensamento políticos modernos. Ele apresenta em seu livro ( ''O Príncipe'' ) uma teoria em que o Estado nao se subordina a nenhuma instância superior, seja religiosa, seja moral.
Para que o príncipe assegure se manter no poder ele pode e deve utilizar qualquer meio disponível, daí vem a frase mais famosa de Nicolau ''os fins justificam os meios''.
Thomas Hobbes
''Guerra de todos contra todos'' é a característica de uma luta perpétua. Logo, a luta entre as diferentes vontades de poder é inevitável. Mas também nos damos conta de que essa situação é insustentável e nos vemos obrigados a buscar a paz.
O soberano representa a força advinda dessa convenção coletiva. O Estado é absoluto, tem poderes plenos, sem limites. O Estado define tudo: é um grande monstro gerado pelo contrato social. Cabe ao Estado definir a política, a moral e o direito
Para Hobbes, há três motores da discórdia entre os seres humanos: a competição por ''lucro''; a desconfiança generalizada e a busca de glória ou reputação.
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John Locke
Locke rejeita a doutrina do direito divino e do absolutismo dos reis. Acredita que há um estado de natureza, onde todos são iguais e livres. E da liberdade surge uma obrigação, isto é, uma lei.
O homem possuí direitos naturais (que nascem consigo e não podem ser retirados): direito à vida, direito à liberdade e a prosperidade.O Estado deve garantir esses direitos, caso o Estado não fizer o que lhe compete, os cidadãos têm o direito à insurreição justa e podem derrubar o monarca ou o soberano.
O homem abre mão de parte de sua liberdade para garantir seus direitos naturais. O corpo e a força de trabalho geram suas propriedades privadas.
Jean-Jacques Rousseau
A vontade de todos: é a soma de todas as vontades individuais e, por isso, quase nunca é unânime.
Já a vontade geral: é aquela que visa o bem comum. Deve ser, portanto, a vontade do Estado. A vontade geral é a vontade da maioria, é a vontade da comunidade.
Rousseau, dessa forma, lança as bases para o princípio da democracia e do sufrágio universal.
Para Rousseau os seres humanos no estado de natureza fazem também um acordo tácito, que passa a ser a origem da sociedade e do Estado(o contrato social de Rousseau é um acordo voluntário).
O que determina o surgimento do Estado é, portanto, a vontade desses indivíduos em comum acordo. Para Hobbes o contrato social ocorre entre os seres humanos e o soberano e não entre os indivíduos em constante disput.
Immanuel Kant
O Estado surge por meio de um contrato social entre os seres humanos, que renunciam sua liberdade natural para recuperá-la sob a forma de uma liberdade contratual.
O objetivo do Estado é realizar o direito natural do ser humano, devendo auxiliar na efetivação desses direitos, efetivamente isso através de reformas. É por falta de reformas que ocorrem as revoluções. A vontade do Estado deve sempre levar em consideração a ética
Para Kant no estado de natureza, cada indivíduo age conforme seu desejo, defende os próprios interesses e faz justiça pelos meios de que dispõe.
De acordo com Kant, sob as leis do Estado, os cidadãos devem também viver sob as seguintes prerrogativas:
Liberdade
Igualdade civil
Independência civil