Please enable JavaScript.

Coggle requires JavaScript to display documents.

Cap. 29 - PROCEDIMENTO DE DESENHOS-ESTÓRIAS (D-E) (PROCEDIMENTO…

- - - - O examinando realiza uma série de desenhos livres, associados às estórias que eles contam, também de modo livre.
        
        O resultado desse par se compõe em um todo uno e indiviso.
        
        Após se realizar os desenhos livres, o examinando responde, em seguida, às perguntas do examinador e dá um título à produção.
        
        A unidade gráfico-verbal é normalmente repetida, na mesma sequência, por cinco vezes.
        
        As informações advindas do emprego do Procedimento são habitualmente reunidas a outras para a composição da compreensão clínica.
        
        Características principais: 1) o uso de associações livres por parte do examinando; 2) o objetivo de atingir aspectos inconscientes da personalidade; 3) o emprego de meios indiretos de expressão; 4) a participação em recursos de investigação próprios das técnicas projetivas; 5) a ampliação das possibilidades da observação livre; 6) a extensão dos processos da entrevista semi-estruturada e não-estruturada.
- - - - Preenchidas as condições requeridas, o sujeito é colocado sentado, trabalhando em uma mesa, e o examinador senta-se à sua frente.
        
        É dada a tarefa após verificação de bom rapport entre examinando e aplicador. Espalham-se os lápis sobre a mesa, ficando o lápis preto (ponta de grafite) localizado ao acaso dentre os demais.
        
        Concluída a primeira unidade de produção, composta de desenho livre, estória, “inquérito”, título e demais elementos relatados.
        
        Assim, concluída a primeira unidade, repetem-se os mesmos procedimentos para as demais.
        
        Seu uso se estendeu a crianças de três e quatro anos, bem como a adultos de todas as idades. Os examinandos podem pertencer a quaisquer níveis mental, socioeconômico e cultural.
- - - - 3) Nas técnicas projetivas, quanto menor for a estruturação e a direção do estímulo, tanto maior será a tendência de surgir material emocionalmente significativo.
        
        4) No contato inicial, o cliente tende a comunicar seus principais conflitos e fantasias inconscientes sobre a doença e a cura.
        
        5) Crianças e adolescentes preferem comunicar-se por desenhos e fantasias aperceptivas a se expressar por comunicações verbais diretas, e nota-se que os adultos, muitas vezes, têm essa preferência.
        
        6) Determinada sequência reiterada de provas gráficas e temáticas tende a produzir um fator ativador dos mecanismos e dinamismos da personalidade, levando a maior profundidade e clareza na comunicação.
- - - - São consideradas, também, as qualidades da verbalização: adequação ao nível evolutivo do sujeito, grau de coerência entre os desenhos, as estórias e os títulos, além de outros aspectos.
        
        Pode-se avaliar o grau de organização das funções egóicas, como o raciocínio, a memória, a lógica, a estruturação espacial, temporal, etc.
        
        A utilidade do D-E no diagnóstico psicopedagógico, de acordo com as características formais.
        
        Referenciais de análise de conteúdo: é composto por dez áreas, ou categorias: Atitude Básica, Figuras Significativas, Sentimentos Expressos, Tendências e Desejos, Impulsos, Ansiedades, Mecanismos de Defesa, Sintomas Expressos, Simbolismos e Outras Áreas da Experiência.
        
        A validação dessa técnica tem sido perseguida com afinco, seja pelo método estatístico (vide Mestriner, 1982), seja pelo método clínico (vide Amiralian, 1997).