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CHOQUE (Tipos de choque (CHOQUE DISTRIBUTIVO (fisiopatologia…
CHOQUE
Definição
incapacidade do sistema circulatório de fornecer oxigênio aos tecidos
ou seja
má perfusão periférica
:red_flag:
ocorre um
desequilíbrio
entre a oferta/transporte de O2 e o consumo de O2
#
falha em algum dos componentes da circulação
alteração da volemia, falência da bomba cardíaca, alteração vascular e obstrução do sistema.
Diagnóstico
Má perfusão periférica
que significa, em geral
Hipotensão + taquicardia
a PA pode está normal em alguns casos de pacientes com histórico de hipertensão, por exemplo
achados clínicos de hipoperfusão
extremidades frias, cianose, oligúria, desorientação
Hiperlactemia
Fases do choque
Fase compensada
Resposta neurohormonal estimulada por barorreceptorees
liberação de ADH, liberação de cortisol e glucagon (hormônios contrarreguladores de insulina --> hiperglicemia), ativação do SRAA
PA normal, FC > 100, FR >20, DU diminuido, confusão, pele fria e pegajosa
Fase descompensada
alteração do metabolismo celular (
respiração anaeróbica
é ativada --> produzindo ácido lático) + mecanismos de lesão celular (
resposta inflamatória
)
PAS < 90, FC > 150, taquipneia, DR 0,5 ml/kg/h, letargia
Esses mecanismo pioram o quadro de hipoperfusão
Fase irreversível
progressiva disfunção de órgão alvo com dano irreversível e morte.
anúria, IRA, assistolia, suporte ventilatório, inconsciente, acidose
Tipos de choque
Hipodinâmico
DC baixo, RVP aumentada
exemplo: choque hipovolêmico, obstrutivo, e cardiogênico
Achados clínicos:
ansiedade, hipotensão, taquicardia, pulso filiforme, pele fria e pegajosa, cianose, sudorese, sede, náuseas e vômitos
Hiperdinâmico
DC alto, RVP diminuída
exemplo: choque distributivo
Achados clínicos:
hipotensão (não acentuada), taquicardia (pode ser bradicardia no neurogênico), pulso amplo, pele quente com rubor, febre, calafrios, hiperventilação
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
fisiopatologia:
volume sanguíneo diminuído
retorno venoso dificultado --> diminui a pré carga
diminui o DC
hipoperfusão
causas:
Hemorrágicas
podem ser relacionadas ao trauma ou não
trauma, hemotórax, hemorragia digestiva, lesão pulmonar
Não hemorrágicas
diarreia, vômitos, nefropatia perdedora de sal, queimaduras
classificação
CHOQUE CARDIOGÊNICO
fisiopatologia
diminuição da contratibilidade cardíaca (disfunção cardíaca)
diminui DC
congestão pulmonar e hipoperfusão
causas
síndromes coronarianas agudas, ICC, cardiopatias, arritmias, valvulopatias graves
Sintomas específicos: dispneia, palpitação, edema MMII, ictus desviado, sopros, turgência jugular
CHOQUE OBSTRUTIVO
obstrução mecânica do fluxo sanguíneo
Tamponamento cardíaco
(tríade de Beck, atrito pericárdico, pulso paradoxal)
Pneumotórax hipertensivo
(dispneia intensa, timpanismo)
Embolia pulmonar
CHOQUE DISTRIBUTIVO
fisiopatologia
vasodilatação (RVP diminuída)
DC aumenta tentando compensar
má distribuição do volume sanguíneo
hipoperfusão tecidual
SÉPTICO
ativação inflamatória --> lesão endotelial --> aumenta permeabilidade vascular e síntese de NO
NEUROGÊNICO
pode ser desencadeado por TCE ou trauma raquimedular
fluxo simpático é interrompido --> vasodiltação
BRADICARDIA!!!!!! :forbidden:
ANAFILÁTICO
achados clínicos: prurido, rash cutâneo, dispneia, sibilos
CRISE ADDISONIANA
Avaliação do paciente em choque
Cardiogênico
ECG
Obstrutivo (pneumotórax, tamponamento) e séptico (pneumonia)
RX tórax
Séptico
Hemograma, gasometria arterial e venosa, sumário de urina
Hipovolêmico
FAST (USG)
Tratamento
MOV (monitorizar, oxigênio e acesso venoso)
Reposição volêmica
2 acessos venosos curtos e grosso, iniciar reposição volêmica com 20ml/kg/h de cristalóide aquecido em 20 min podendo repetir até 3x
Se for choque III ou IV ou sem resposta --> transfusão sanguínea
Reavaliar
analisar padrão de resposta (rápida, transitória, sem resposta)
Tratar causa base
Vasopressor: noradrenalina: 0,1mcg/kg/min. Adrenalina: pacientes com choque anafilático (efeito broncodilatador)