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HALL, Stuart. Pensando a Diáspora (Reflexões sobre a Terra no Exterior).…
HALL, Stuart. Pensando a Diáspora (Reflexões sobre a Terra no Exterior). In: Da Diáspora: Identidades e Mediações Culturais. Liv Sovik (Org).
- NASCIMENTO DA DIÁSPORA NEGRA PÓS-GUERRA (1948), A PARTIR DA MIGRAÇÃO CARIBENHA PARA A GRÃ-BRETANHA (OBJETIVO: estudar mitos fundadores da diáspora e aprofundar-se na questão do hibridismo) (p. 34)
1.2 "CONCEITO DE DIÁSPORA*: esse mostrou sobre uma binária de diferença: por um lado está fundado em uma ideia que depende da construção de um "Outro", e de uma oposição rígida entre o dentro e o fora; Por outro lado, sabendo que o significado não pode ser fixado definitivamente, pois está sempre em movimento" (p. 30)
1.3 - A DISTINÇÃO DE NOSSA CULTURAL "´é manifestadamente o resultado do maior entrelaçamento e fusão, na fornalha da sociedade colonial de diferentes elementos culturais africanos, asiáticos e europeus" (p. 31)
1.1 - MITOS FUNDADORES DA IDENTIDADE CULTURAL: são por definição transitórios: não apenas estão fora da história, mas são fundamentalmente aistóricos (p. 2)
2.INTRODUZ O TEXTO A PARTIR DA NOÇÃO DE IDENTIDADE CULTURAL DOS MIGRANTES CARIBENHOS: problematiza a diáspora ocorrida com os assentamentos de negros caribenhos no Reino Unido relacionada a complexidade de se imaginar a nação e a identidade caribenhas.
2.2 - POBREZA E O SUBDESENVOLVIMENTO: pode forçar as pessoas a migrarem e causar o espalhamento (dispersão); Promessa de retorno ao redentor (p. 28)
2.3 - CONCEITO DE DIÁSPORA: termo construído na história moderna do povo judeu; a história circula de volta à restauração de seu momento originário, cura toda ruptura, repara a cada fenda através desse retorno "; é o que chamamos de cordão umbilical
2.1 - IDENTIDADE CULTURAL: presume-se fixada no nascimento, através de parentesco e dos genes.
- "NA SITUAÇÃO DE DIÁSPORA, AS IDENTIDADES TORNAM-SE MÚLTIPLAS" (P. 27): os elos (culturais) permanecem fortes, apesar do distanciamento da terra natal;
3.2 - GLOBALIZAÇÃO PÓS-1970: Hall afirma que é uma fase transnacional do sistema; tem seu centro cultural em todo lugar e lugar nenhum. Está se tornando descentrada (p. 36).
3.1 TRANSCULTURAÇÃO (conceito disputado por Mary Louise Pratt e Hall): Para PRATT :fire: "grupos subordinados ou
marginais selecionam e inventam a partir dos materiais a eles transmitidos pela cultura metropolitana dominante (p. 31). Já HALL :checkered_flag: cita que "hábitos e costumes de Barbados são uma tradução feita através da escravidão africana, que na época reconfigurou a paisagem barbadiana".
3.3 PERSPECTIVA DIASPÓRICA DA CULTURA: globalização cultural é desterritorializante em seus efeitos.
- HIBRIDISMO CULTURAL: reflexão a partir dos estilos musicais com Jungle Music (gênero de música eletrônica derivado do hardcore breakbeat que se desenvolveu na Inglaterra no início dos anos 90 como parte das cenas rave do Reino Unido) e, nas artes visuais cita obras do Aubrey Williams (artista guianense. Ele era mais conhecido por suas grandes pinturas a óleo)
4.1 - IMPORTÂNCIA DA ÁFRICA:África é o significante, a metáfora, para aquela dimensão de nossa sociedade e história que foi maciçamente suprimida, sistematicamente desonrada e incessantemente negada e isso, apesar de tudo que ocorreu, permanece assim (p. 41)
4.2 - A cultura não é apenas uma viagem de redescoberta: é uma produção. Tem sua matéria prima, seus recursos, seu trabalho produtivo.
4.3 - Estamos sempre em processo :recycle: de formação cultural :recycle:. A cultura não é uma questão de ontologia, de ser, mas de se tornar (:star:) ARGUMENTO :checkered_flag: PARA O HIBRIDISMO
4.5 - GLOBALIZAÇÃO E SEUS DOIS PROCESSOS OPOSTOS: globalização: Existem as forças dominantes que ameaçam subjugar todas as culturas que aparecem, impondo uma mesmice cultural homogeneizante (seus efeitos podem ser vistos em todo o mundo), e os processos que sutilmente estão descentrando os modelos ocidentais, levando a uma disseminação da diferença cultural em todo o globo.
4.4 - A Globalização vem elucidando as trevas do próprio iluminismo ocidental. As identidades, concebidas como estabelecidas e estáveis, estão naufragando nos rochedos de uma diferenciação que prolifera. :!:
4.6 - Para Hall, a alternativa não é apegar-se a modelos fechados, unitários e homogênicos (lógica eurocêntrica) de PERTENCIMENTO CULTURAL, mas abarcar os processos mais amplos o jogo da semelhança e da diferença que estão transformando a cultura no mundo inteiro. Esse é o caminho da diáspora, que é a trajetória de um povo moderno e de uma cultura moderna (p. 47).