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Sucos e Teias: Retrospectiva histórica da didática e o educador (O sistema…
Sucos e Teias: Retrospectiva histórica da didática e o educador
Perspectivas históricas e sua influência no âmbito da didática
Nascimento no século XVII
Monarquia e Burguesia entram em disputa pelo por político econômico, ainda que a Monarquia dominasse inicialmente
Comenius produz a obra "Didática Magna" com o principal objetivo de ensinar tudo a todos.
Burguesia ignora o alicerce teológico e apodera-se das metologias do livro de Comenius para atingir seus propósitos.
Século XVIII
Burguesia toma o papel de classe revolucionária, já que não conseguiu o poder político.
Rousseau faz críticas tanto à Didática Magna quanto à versão corrompida usada pela Burguesia.
Rousseau cria os próprios princípios didáticos
Século XIX
Após a Revolução Industrial o modo de produção capitalista torna as didáticas anteriores insuficientes.
A Burguesia precisava de uma pedagogia que atende-se as necessidades de avanço tecnológico e erudir a população.
Emerge o filósofo alemão Johann Friedrich Herbart com novas concepções de pedagogia e apresenta-a como ciência.
No final do século, os alunos de classes econômicas menos prestigiadas ameaçam a Burguesia com base na pedagogia de Herbart.
Movimento da Escola Nova surge a partir desse contexto, destacando John Dewey, criticando a escola tradicional.
"De acordo com Saviani, o movimento 'escolanovismo' passou a supervalorizar as possibilidades do aluno, usando uma metologia na qual todos tinham direito à voz e relegando a um segundo plano os resultados de aprendizagem".
O sistema educacional no Brasil e a Didática
A didática no Brasil-colônia
Jesuítas montam sistema educacional. Pregavam o cristianismo e a doutrina dos colonizadores
Plano de educação dos Jesuítas, "Ratio Studiorum", que fundava-se no uso da língua latina como língua de estudo e comunicação, suprimindo a língua materna, e dava papel subordinado à cultura e à língua grega.
Entre os métodos, o mais relevante foi o método de instrução que instituía a memorização de palavra por palavra. O conteúdo deveria ser decorado pelos alunos, os quais eram testados frequentemente por avaliações dos professores.
No ano de 1759, os jesuítas foram expulsou pelo Marquês de Pombal, o que provocou, pedagogicamente, uma catástrofe na educação.
A didática no Império e na Primeira República
Igreja controlava as instituições de ensino, reproduzindo os juízos da classe dominante.
Responsabilidade das instituições de ensino dividida entre União e estados.
A pedagogia herbatiana tem grande influência no sistema escolar paulista.
Estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Distrito Federal são contrários à pedagogia de Herbart e seguem as teorias francesas.
A didática após a 1ª Guerra Mundial
Durante a década de 20, as teorias da Escola Nova sobressaem-se na crise da soberania oligárquica.
Com o êxodo rural, as escolas urbanas superlotaram e a qualidade do ensino decaiu.
A Didática é assimilada como um aglomerado de regras, as quais têm os princípios de que os futuros docentes recebam as orientações precisas, porém isolando a teoria da prática.
Nova fase da educação e a construção da concepção da didática
A década de 30, marcada pela industrialização e pela mudança política, resulta em transformações para a educação.
Em 1932, surge o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, reivindicando o ensino público e gratuito.
Com a Constituição de 1934, o setor educacional tem um avanço: é elaborado que o ensino primário seja obrigatório e gratuito para todos.
As classes menos privilegiadas são atendidas com os cursos profissionalizantes.
Outras marcações importante sobre a década de 30 foram a criação do INEP (Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos) e a regulamentação da Didática como curso e disciplina, para durar um ano.
Em 1946, a Didática perde seus qualificativos gerais e específicos.
Entre 1937 e 1945, Vargas se consolida no poder e implanta o Estado Novo, este que estagna os debates educacionais e coloca os educadores à merce do Estado.
No fim da década de 50, a Didática, acompanhando um período de grande transições na política e na educação, discurse da Escola Nova, focando no desenvolvimento da criança e procura salientar o processo ensino-aprendizagem para os professores.
A didática e o Golpe Militar
Seguidamente ao golpe de 1964, começou a crise da Pedagogia nova, pois o tecnicismo imposto pelos militares expandiu. O docente e o discente ficam periféricos e as técnicas tornam-se o principal foco.
Após 10 anos do Golpe, os professores perdem a esperança no sistema de educação brasileiro, pois servia apenas como instrumento de reprodução da política golpista.
Fase "Fênix" da didática
Após o fim