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Pancreatite Aguda parte I (Etiologia (Litíase biliar (Nesses casos pode…
Pancreatite Aguda
parte I
Conceito
Processo inflamatório agudo
do pâncreas com
acometimento variável das estruturas peripancreáticas
e
órgãos à distância
podendo causar SIRS
(
síndrome da resposta inflamatória sistêmica
) -
alta letalidade
Classificação
(antiga)
Grave (necrosante)
UTI
Mortalidade 10 a 50%
Disfunção orgânica ou complicações locais
Resolução em
3-6 semanas
Leve (edematosa)
Mortalidade < 5%
Resolução
espontânea em 3-7 dias
Sem disfunção orgânica
Etiologia
Álcool
O
etilista crônica
desenvolve
pancreatite crônica
Ocorre após uma
libação alcoólica
(
paciente não etilista que ingere muito álcool
)
Hiperlipidemia
(
hipertrigliceridemia
)
Litíase biliar
Nesses casos pode ter
icterícia transitória
Caso o
cálculo permaneça obstruindo
, a
icterícia torna-se persistente
O cálculo pode passar e causar papilite
(maioria dos casos); edema e obstrução
Cálculo da vesícula biliar
pode descer pelo ducto biliar comum e
obstruir o ducto pancreático ou a papila duodenal
Hipercalcemia
Trauma
Principal causa em criança
Trauma do guidão da bicicleta
Medicamentoso
Antibióticos
Antiglicemiantes
Anticonvulsivantes
Corticoides
Infecções virais
(
caxumba - parotidite, orquite e pancreatite
)
CPRE
(
colangiopancreatografia retrógrada endoscópica
)
Idiopática
Fisiopatologia
Liberação e ativação enzimática pancreática dentro do pâncreas
Autodigestão pancreática
Clínica
Exame físico
Abdome doloroso
Sudorese
Pâncreas é retroperitoneal (não há sinais de peritonite)
Hipotensão
Taquicardia
Sinal de Cullen
(
equimose periumbilical
)
Sinal de Grey Turner
(
equimose em flancos
)
Náuseas e vômitos (com
alta frequência
)
Dor abdominal
(dor
em faixa
, em epigástrico que irradia para o dorso) de
forte intensidade
Melhora da dor na atitude genupeitoral
(
prece maometana
)
Laboratoriais
Enzimas pancreáticas > 3x o valor da normalidade
Lipase
Mais específica
Persiste elevada por mais tempo
Tempo para atingir o pico demorado
Amilase
Menos específica
Mais sensível
(
mais precoce
)
Não indicam gravidade
Exames de Imagem
Ultrassom
(
ver etiologia - litíase biliar, não identifica inflamação pancreática
)
Tomografia
(
melhor exame para ver a pancreatite; deve ser realizado em cortes finos
)
Raio X simples
(
diagnósticos diferenciais de abdome agudo e sinais indiretos de inflamação da região
)
A tomografia é útil para o estadiamento
Diagnóstico
Critérios de Banks
Clínica compatível
(dor em faixa, náuseas, vômitos)
Enzimas
(
amilase / lipase
)
Tomografia
(
sinais de pancreatite
)
Utiliza-se
critérios para dar o diagnóstico
da
pancreatite aguda
-
critérios de Banks
2 de 3 critérios
Critérios de Atlanta
Pancreatite Aguda Leve
Sem falência orgânica
Sem complicações locais
Pancreatite Aguda Grave
Complicações locais
(
pseudocisto
)
Alterações nos scores da pancreatite
(
Ranson > ou igual a 3 e Apache II > ou igual a 8
)
Falência orgânica
(
choque PAS < 90; PaO2 < 60%; Cr > 2; Sangramento GI > 500mL/ 24h
)
Não há necessidade de tomografia para estadiamento na pancreatite aguda leve
Gravidade
Falência orgânica
Complicação local (gravidade)
Como os
critérios de Atlanta coloca repercussões locais e sistêmicas dentro de o mesmo pacote (grave)
, a
tendência é otimizar com outros critérios
Critérios de Marshall
Pontuações com base em PaO2/FiO2
(
respiratória
),
Creatinina
(
renal
),
PAS
(
cardiovascular
)
Critérios que avaliam as repercussões orgânicas
Grave > ou igual a 2
Critérios de SIRS
Grave quando 2 ou mais dos seguintes critérios
FC > 90bpm
Síndrome da Resposta Infalamtória Sistêmica
Temperatura < 36°C ou > 38°C
Leucócitos < 4.000 ou > 12.000
FR > 20
PCO2 < 32mmHg
Critérios de Ranson
Entrada
Leucocitose > 16.000/ mm³
TGO > 250 UI/ L
Idade > 55 anos
Glicemia > 200mg / dl
LDH > 350 UI/ L
Maior ou igual a 3
48h
Base Excess < -4
Sequestro de líquido > 6 L
PO2 < 60 mmHg
Hematócrito - queda > 10%
Ureia - aumento > 10 mg/ dl
Cálcio < 8 mg/ dl
Deve-se esperar 48h e não deve ser repetido (realizado apenas uma vez)