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Dispepsia e Helicobacter pylori (H. pylori (Indicações para tratamento…
Dispepsia e Helicobacter pylori
Dispepsia
Populações ocidentais - 15 a 40% dos adultos
Responsável por mais de 5% das consultas médicas
Sintomas digestivos do abdome superior (dor / desconforto crônico ou recorrente)
Dispepsia não funcional / orgânica
Tratar a causa
H. pylori
Bactéria Gram negativa espiralada
Maior prevalência em países subdesenvolvidos
(oral-fecal) / 30-60% população mundial
Sem diferença entre os gêneros
Taxa de reinfecção de 13,5% no Brasil
Níveis de colonização aumentam com a idade
É simbiótica, mas algumas cepas tem maior virulência
Coloniza a mucosa gástrica em sua camada de muco
Produção de urease (transforma ureia em amônia); diminuindo a acidez do ambiente
Induz o rompimento direto da barreira gástrica mucosa através de toxinas e mediadores inflamatórias
Causa gastrite crônica atrófica com hipocloridria
(lesão pré-maligna)
Apresentação
Maioria dos infectados são assintomáticos
Úlcera duodenal (principal)
Úlcera gástrica
Linfoma MALT
Adenocarcinoma
Risco de câncer gástrico em algumas cepas causam câncer (risco 3 a 6 vezes superior)
Diagnóstico
Testes não endoscópicos
Antígenos fecais (menos utilizado)
Respiratórios com carbono marcado (melhor para controle de cura)
Sorológicos
(anticorpo anti-H. pylori) -
não serve para controle de cura
Testes endoscópicos
Teste da urease
Anatomopatológico
Cultura
Indicações para tratamento
Úlcera gastroduodenal
Linfoma MALT de baixo grau
Pós-cirurgia para câncer gástrico avançado, gastrectomia parcial
Pós-ressecção de câncer gástrico precoce
Gastrite histológica intensa
Pacientes usuários crônicos de AAS ou AINES
Dispepsia funcional que não melhoram com tratamento sintomático
Não há indicação quando há DRGE
História familiar de primeiro grau
Gastrite crônica atrófica ou metaplasia intestinal
Se paciente for fazer cirurgia bariátrica
Dispepsia funcional
Presença de
um ou mais sintomas dispépticos
originários da região gastroduodenal, na
ausência de qualquer doença orgânica, sistêmica ou metabólica
, que possa explicá-los
Critérios de roma III
(presença de 1 ou mais dos seguintes sintomas)
1. Plenitude pós-prandial
2. Saciedade precoce
3. Dor epigástrica
4. Queimação epigástrica
Não deve haver doença estrutural que justifique o quadro clínico
Devem ocorrer
pelo menos 6 meses antes do diagnóstico
e deve estar ocorrendo nos últimos 3 meses
Sinais de alarme
Disfagia
Sinais de sangramento
Perda de peso
Sinais de obstrução gástrica (vômitos)
Tratamento
Medicações
antiulcerosos
curtos períodos (omeprazol, pantoprazol e esomeprazol 20mg)
Procinéticos
Medidas
higienodietéticas
(refeições fracionadas, tipos de alimentos)
Tratar H. pylori
caso sintomas não melhorem com medidas anteriores
Medidas gerais: dieta, tabagismo, álcool, suspender uso de AINEs
Tratamento medicamentoso: redução da acidez e erradicação do H. pylori
Tratamento H. Pylori
Omeprazol / lansoprazol / pantoprazol
Claritromicina 500 mg (2x /dia) + Amoxicilina 1g (2x /dia)
IBP por 4 semanas+ 2 antibióticos por 7 dias
Menos usado: furazolidona 200mg (2x/ dia) + claritromicina 500mg (2x/ dia)
Caso de retratamento - IBP 2x + levofloxacina 500mg (1x /dia) + amoxicilina 1g (2x /dia) por 10 dias