Please enable JavaScript.

Coggle requires JavaScript to display documents.

Ciclo menstrual (Ciclo menstrual fisiológico (Características do ciclo…

- - - - 28 +- 7 dias
        
        21 a 35 dias
    - - 4 +- 2 dias
        
        2 a 6 dias
    - - 40 +-20 mL
        
        20 a 60 mL
  - - - Cascata
        
        Neurohormônios ===(estimulação/inibição*)===> hormônios hipofisários
        
        Hormônio regulador das gonadotrofias (GnRH)*
        
        Hormônio Luteinizante (LH)
        
        Hormônio estimulante folicular (FSH)
        
        Hormônio regulador do hormônio do crescimento (GNRH)*
        
        Hormônio do Crescimento (GH)
        
        Fator regulador da corticotrofina (CRF)*
        
        Hormônio Adrenocorticotrófico (ACTH)
        
        Hormônio regulador do TSH (TRH )*
        
        Hormônio estimulante da Tireoide (TSH)
        
        Fator inibidor da Prolactina/Dopamina (PIF)**
        
        Prolactina (PRL) [Inibição]
      - Hipotálamo
        
        Anatomia
        
        Localização
        
        Estrutura neural situada na base do cebreo, mais precisamente na base do encéfalo, acima do quiasma óptico e abaixo do terceiro ventrículo, imediatamente acima da junção do sbervos ópticos
        
        Multiplas conexões
        
        Não é uma estrutura isolada, pois apresenta múltiplas conexões (vias aferentes e eferentes) com diferentes partes do cérebro, como sistema límbico, tálamo e ponte
        
        O hipotálamo é influenciado pelas conexões múltiplas mediante secreção de neurotransmissores como noradrenalina, serotonina, dopamina, ácido gama-aminobutírico
        
        Todas estas substâncias podem influenciar as secreções hipotalâmicas e hipofisárias
        
        Fisiologia
        
        Vias aferentes
        
        Sistema límbico (componente supra-hipotalâmico) [+/-]
        
        Exerce influência sobre o perfeio funcionamento do hipotálamo
        
        As emoções (estresse, depressão, ansiedade, fobias) podem influenciar a liberação pulsátil do GnRH hipotalâmico, culminando por alterar otodo o eixo neuroendócrino determinando alteração do ciclo menstrual
        
        Ácido gama-aminobutírico e acetilcolina [+]
        
        Parecem estimular a síntese e liberação de gonadotrfoinas
        
        Ácido aracdônico [+]
        
        É elmento presenta mna membrna celular, influenciando a resposta das células aos hormônios
        
        É precursos das prostaglandians e outras substâncias
        
        Estudos mostram que o ácido aracdônico e as prostaglandinas favorecem a liberação de gonadotrofinas e o uso de substâncias inibidoras destes aácidos gravxos produz efeito contrário
        
        Noraepinefrina [+]
        
        Estimula a liberação de GnRH
        
        Dopamina [-]
        
        Inibie a síntes e de prolactina
        
        O hormÔnio tireotrófico (TRH) é considerado o maior estimulador da síntese de pRL
        
        Serotonina e melatonina [-]
        
        São neurotransmissoes que influenciam negativamente a secreção de gonadotrofinas
        
        A melatonina é sintetizada na glândula pineal e, se produzida pde form a elevada na infância, pode inibir o amadurecimento sexual
        
        A secreção de melatonina é regulada pela intensidade da luz ambiente que age sore a retina e seu sítio de ação principal é o hipotálamo, inibindo os pulsos de GnRH
        
        Endorfinas [-]
        
        São peptídeos com ação semelhante à morfina e controlam a liberação hipofisária de gonadotrofinas, modulando o cilco menstrual
        
        Estudos sugerem que as beta-endorfinas inibem a liberação de FSH e LH pela hipofise
        
        Substância P [-]
        
        É um aminoácido encontroado no intestnio, cérebro e nervos periféricos e tem ação de neurotransmissora dos impulsos dolorosos
        
        Sua elevação,no SNC, está associada à hipoerprolactinemia e, à consequente, diminuição das gonadotrofinas hipofisárias que pode resultar em distúrbio menstrual
        
        Via eferente (Produção de GnRH)
        
        Os pulsos de GnRH são modulados pelo sistema supra-hipotalâmico norepinefrina-dopamina, com influência estimuladora da norepinefrina e inibidora da dopamina. Este sistema pode ser influenciado por opioides endógenos, catecolestrogênios e outros neurotransmissores
        
        Pulsos variam em frequência e amplitude
        
        Fase ovariana folicular (ANTES DA OVULAÇÃO)
        
        Mecanismo
        
        1 more item...
        
        Padrão
        
        2 more items...
        
        Efeito
        
        1 more item...
        
        Fase ovariana lútea (DEPOIS DA OVULAÇÃO)
        
        Mecanismo
        
        1 more item...
        
        Padrão
        
        2 more items...
        
        Efeito
        
        1 more item...
      - Hipófise
        
        Anatomia
        
        Localização
        
        A hipófise situa-se em uma depressão óssea, a sela túrcica (estrutura escavada no corpo do esfenoide)
        
        Divisão
        
        A hipófise divide-se em adenoipófise (região anterior) e neurohipófise (região posterior)
        
        A adenoipófise representa 75% do volume total da glândula; cada uma delas representa unidades funcionais distintas
        
        Conexões
        
        A glândula comunica-se com o hipotálamo através do sistema porta-hipofisário, por onde transitam neurotransmissores e outras substâncias provenientes do complexo SNC-Hipotálamo
        
        A hipófise, portanto, é dependente do hipotálamo para exercer atividade secretora de hormônios
        
        Fisiologia
        
        Adenohipófise
        
        Origem
        
        Derivada embriologicamente do ectoderma epidérmico
        
        Não é composta de tecido neural
        
        Não possui conexões neurais diretas com o hipotálamo
        
        Os hormônios produzidos pelo hipotálamo alcançam a adenoipófise via circulação porta-hipofisária
        
        Funcionamento
        
        O GnRH age sobre as células gonodotróficas basofílicas presentes na adenohipófise
        
        O FSH e o LH ficam armazenados em grânulos nas celulas hipofisárias e são secretadas pela membrana celular sob influência de várias substâncias, como calcio, ADP e calmodulina
        
        O FSH e LH são glicoproteínas estruturalmente semelhantes com subunidades alfa idênticas e subunidade beta diferentes
        
        O TSH e a gonadotrofina coriônica possuem subunidades alfa idênticas às gonadotrofinas
        
        Hormônios produzidos
        
        FSH
        
        LH
        
        TSH
        
        GH
        
        ACTH
        
        Prolactina
        
        Neurohipófise
        
        Origem
        
        Origem embriológica derivada de uma invaginação do teicdo neuroectodérmico no terceiro ventrículo
        
        Funcionamento
        
        Os axônios originam-se de corpos celulares presentes em duas regiões do hipotálamo: núcleo supraóptico e paraventricular
        
        A neuroipófise é a extensão do hipotálamo, sendo a fonte de toda a produção hormonal da neuro-ipófise
        
        Hormônios produzidos
        
        Ocitocina
        
        Vasopressina ou Hormônio Antidiurético (ADH)
      - Ovários
        
        Anatomia
        
        Divisão
        
        Dois órgãos dinâmicos e ativos desde 20ª semana da vida intrauterina até a menopausa
        
        Do ponto de vista funcional, o ovário pode ser dividido em 3 compartimentos
        
        Folicular
        
        O principal produto é o estrogênio
        
        A inibina B é produzida pelas células da granulosa
        
        Corpo lúteo
        
        O principal produto é a progesterona
        
        A inbina A é produzida pelas células luteinizadas da granulosa, pertencentes ao corpo lúteo
        
        Estroma
        
        Principais produtos são os androgênios
        
        Fisiologia
        
        Funções
        
        Produção de óvulos com capacidade de serem fecundados pelos espermatozóides
        
        Produção de hormônios que modificarão o corpo da mulher, favorecendo a nidação e possível desenvolvimento de uma gravidez
        
        As gônadas femininas não possuem as enzimas 21 beta-hidroxiase e 11 beta-hidroxilase. Portanto, diferem das adrenais por não serem capazes de sintetizar gliocorticoides (cortisol) e mineralcorticoides (aldosterona)
        
        Após a menopausa, o ovário perde sua função reprodutora, mas não a endócrina, mesmo que em proporções bem inferiores às observadas na menacme
        
        Não havendo mais folículo, haverá diminuição nos níveis de estradiol e inibina e, consequentemente, elevação dos níveis de FSH e LH. Este último estimulará células do estroma ovariano, mantendo a produção de androstenediona e testosterona ,em proporções reduzidas. Estes hormônios androgênicos ganharão a circulação e serão convertidos a estrona no tecido gorduroso (conversão periférica)
        
        Células da Teca (pertencem ao estroma ovariano)
        
        As células da Teca possuem, nos fóliculos antraz e ao redor dos folículos antraz, receptores para LH no início do ciclo menstrual, da fase folicular
        
        A ligação do LH nos receptores desencadeia estímulos para a captação de colesterol pelas células da teca e produção de Androgênios
        
        Produz androgênios
        
        Androstenodiona
        
        Testosterona
        
        OBS: Células da Teca
        
        TE
        
        Testosterona
        
        C
        
        Colesterol
        
        A
        
        Androstenediona
        
        Teca - Testosterona - LuTeinizante -
        
        Células granulosa (pertencem ao folículo ovariano)
        
        As células da granulosa não conseguem produzir androgênios, de modo que a androstenediona e testosterona utilizada por essas células são obtidas a partir da produção das células da teca
        
        As células da granulosa possuem múltiplos receptores para FSH
        
        A ligação do FSH nos receptores desencadeia estímulos para a aromatização da androstenediona e testosterona, por meio da enzima aromatase, da androstenediona e testosterona em Estrona e Estradiol
        
        O aumento da produção de estrogênio desencadeia o aumento do folículo de forma significativa, criando um ambiente estrogênico significativo in loco, sendo liberado estrogênio para o organismo da paciente e impedir a liberação de FSH, isto é, feedback negativo na hipófise para produção de FSH
        
        No ambiente estrogênico, há um feedback positivo no folículo dominante, que tem mais receptor de FSH e, consequemente, maior sensibilização e aromatase
        
        O folículo dominante se sobrepõe aos outros, já que produz mais estrôgenio, tem mais receptor, a enzima aromatase é mais efetiva, inibindo o FSH, fazendo que os outros não se convertam e permanecem em estágio androgênico, ficando atrésico. Ou seja, o folículo dominante impede o crescimento dos outros folículos
        
        TEORIA DAS DUAS CÉLULAS OU DAS DUAS GONADOTROFINAS
        
        São necessários células da teca e da granulosa para que se consiga produzir estrogênio
        
        O estrôgenio é o hormônio necessário para o crescimento do folículo e ovulação da paciente
        
        Fase ovariana folicular
        
        Produzem Estrogênio e Inibina B
        
        Fase ovariana lútea
        
        Produzem Progesterona e Inibina A
        
        Produz Estrona e Estradiol
        
        Mecanismo
    - - Considerações
        
        Definição
        
        Retroação, retrocontrole ou feedback corresponde à influência dos hormônios (ovarianos) sobre outros hormônios (gonadotrofinas hipofisárias e hipotalâmicas)
        
        Tipos
        
        Retrocontrole negativo do ciclo menstrual
        
        É o bloqueio da secreção hipofisária e/ou hipotalâmica pelos hormônios esteroides (estradiol e progesterona) e não esteróides (inibina)
        
        Assim, a retroação negativa consiste na inibição do eixo HHO
        
        Retrocontrole positivo do ciclo menstrual
        
        Caracteriza-se pelo aumento da liberação de gonadotrofinas mediada pelos hormônios ovarianos. Este tipo de retroação é observado no período puberal
        
        O estradiol produzido pelos ovários é capaz de estimular a síntese de LH
        
        No meio do ciclo menstrua (14° dia), há pico de estradiol (rápida elevação plasmática), que culmina por elevar os níveis sanguíenos de LH, resutlando nna ovulação pripriamente dita. Quando os níveis de estreogênio estão baixos, há est´mimulo à secreção de gonadotrofinas hipofisárias para estimularem mais rintensamente o ovario
      - Variações hormonais no ciclo menstrual
        
        Ciberninas
        
        Conceito
        
        As principais ciberninas são
        
        Inibinas
        
        Ativinas
        
        Folistatina
        
        Leptina
        
        Fatores de crescimento
        
        São substâncias responsáveis pela regulação do sistema HHO, ao lado de hormônios e neurotransmissores
        
        Inibinas
        
        Glicoproteínas compostas de duas subunidades, alfa e beta (beta A e beta B)
        
        São dois tipos
        
        Inibina B
        
        Secretada principalmetne pelas células da granulosa de folículos maduros, medianta estímulo de FSH
        
        Se eleva durante a fase folicular, diminui antes do pico de LH, apresenta elevação dois dias depois da ovulação e se mantém baixa durante a fase lútea
        
        Inibem a liberação hipofisária de FSH
        
        Inibina A
        
        Secretada pelas células do corpo l´uteo (células granulosas luteinizadas) sob controle de LH
        
        Se eleva na fase folicular tardia e atinge sua concentração maxima no dia do início do pico do LH
        
        Após leve redução, a concentração de inibina A volta a subir em paralelo com a progesterona e atinge um platô durante o meio da fase lútea
        
        Inibem a liberação hipofisária de FSH
        
        Ativinas
        
        Substâncias protéicas produzidas nas células granulosas e, ao contrário da inibina, têm ação positiva sobre a liberação de FSH
        
        Estimula a liberção a liberação do FSH pela hipófise e potencializa sua ação no ovário
        
        As ativinas também são encontradas no líquido folicular mantendo equilíbrio com a inibina
        
        Folistatina
        
        Produzida pelas células da granulosa e possui ação negativa em nível hipofisário na produção de FSH
        
        Leptina
        
        É proteína produzida nos adipócitos que atua informando o cérebro sobre a quantidade de tecido adiposo no organismo. Assim, ela regula a forme e o balanço energético. O cérebro determinarará menor síntese de neuropeptídeo Y, diminuindo a ingestação de calórica (promovendo a saciedade)
        
        A leptina tem nítida correlação com o percentual de gordura, índice de massa corpórea e concentração de insulina em jejum. Nos obesos seus n´veisi estão aumentados, proorém não há sensação de saciedade pela rseresença de insensibilidade endógena
        
        Ela e importantissima ao perfeito funcionamento da homeostase femininana. Porem , baiaxs ou elevadas concentrações de leptina são responsávie s pelo sdesequilíbrio do eixo hipotálamo-hipófise-ovariano Mulheres excessivamente magras (anoréticas) têm diminuição dos níveis de leptina acarretando disfunção ovulatória e menstrual
        
        Fatores de crescimento
        
        Fatores de crescimento locais interferem na atividade do FSH, tanto positivamente quanto negativamente
        
        Os fatores que aumentam a atividade do FSH incluem
        
        Ativina
        
        Fator de transformação beta (TGF beta)
        
        Fatores insulina símle (IGF)
        
        Fator de crescimento dos fibroblastos (FGF)
        
        Fatores que inibem a atividade do FSH incluem
        
        Inibina
        
        Fator de transformação alfa (TGF alta)
        
        Proteínas de ligação do IGF (IGF-BP)
        
        Fator de crescimento epidérmico (EGF)
        
        Esteroides sexuais
        
        Estradiol
        
        Níveis séricos baixos na fase folicular inicial com rápida elevação na fase folicular, até um pico no meio ciclo, que ocorre 24 h antes do pico de LH
        
        Após fenômeno apical há queda abrupta (quando algumas mulheres queixam-se de sangramento vaginal) para haver pequena recuperação na fase lútea
        
        Progesterona
        
        Níveis séricos baixos na fase folicular com aumento no dia do pico de LH
        
        Elevação importante na fase lútea (produção de progesterona pelo corpo lúteo na segunda fase do ciclo menstrual)
        
        Gonadotrofinas
        
        FSH
        
        Aumento no final do ciclo menstrual anterior
        
        Elevação progressiva na fase folicular inicial e mantida até o pico de estradiol no meio ciclo
        
        Há pico de FSH no meio ciclo elevando em duas vezes sua concentração normal
        
        Há diminuição na fase lútea
        
        LH
        
        Níveis basais na fase folicular
        
        Há pico no meio ciclo estimulando diretamente a ovulçação , quando suas concentrações elevam-se oito vezes o valor basal
        
        Mantém concentração mais alta na fase lútea, estimulando o corpo amarelo a sintetizar progesterona
      - Circuitos
        
        GnRH
        
        Feedback positivo na hipófise para produção e secreção de FSH
        
        Secreção pulsátil do GnRH pelo hipotálamo
        
        FSH
        
        O FSH estimula a inibina B (Before ovulation)
        
        O FSH estimula a secreção do estradiol, pela sua ação sobre as células granulosas do folículo recrutado
        
        Inibina/Estradiol
        
        Feedback negativo na hipófise inibindo a produção de FSH
        
        Visa impedir o desenvolvimento de todos os fóliculos
        
        Estradiol
        
        Feedback positivo na hipófise induzindo, quando em pico, a produção e liberação em pico de LH
        
        GnRH
        
        Secreção pulsátil de baixa frequência e alta amplitude, estimulando a hipófise a produzir e liberar LH
        
        LH
        
        Induz, quando em pico, a ovulação, que ocorre após 32 a 36 horas após o início do pico e 10 a 12 horas após o pico máximo
        
        Induz a produção de progesterona
        
        Progesterona
        
        Promove alterações em termos de distensibilidade da parede do folículo que favorecem a ovulação
        
        Feedback negativo na hipófise inibindo a liberação de LH
  - - - Ciclo ovariano
        
        Fase ovulatória
        
        Fase lútea
        
        Fase folicular
      - Ciclo uterino
        
        Fase menstrual
        
        Fase proliferativa
        
        Fase secretora
    - - Fase folicular
        
        Definição
        
        Período que se estende do recrutamento à ovulação
        
        Varia de mulher para mulher
        
        Processo
        
        Feedback positivo na hipófise para produção e liberação de FSH
        
        Aumento do FSH no início do ciclo promove regressão do corpo lúteo do ciclo anterior
        
        A diminuição do estradiol, progesterona e inibina A do ciclo anterior reduz a inibição do FSH
        
        FSH aumenta com a regressão do corpo lúteo, apresentando pico no meio do ciclo de 2x o basal
        
        Foliculogênese
        
        Formação do folículo primordial
        
        Ele consiste em um oócito, paralisado no estágio diplóteno da prófase I meiótica, envolto por uma única camada fusiforme de células da granulosa
        
        O crescimento folicular nos estágios de folículo primordial e primário não é dependente das gonadotrofinas produzidas pela hipófise
        
        É o primeiro estágio do desenvolvimento folicular
        
        Formação do folículo primário
        
        Folículos primários, formados por uma única camada de células cubóides, evoluem com a multiplicação das células da granulosa, com duas ou mais camadas de células, aumento de tamanho do oócito e membrana basal, constituindo a unidade folicular
        
        Há diferenciação das células do estroma em teca interna e teca externa, que independe da estimulação pelas gonadotrofinas
        
        Formação do folículo pré-antral
        
        A partir do momento que o crescimento folicular passa a ser acelerado pelo FSH, o folículo progride ao estágio pré-antral, tendo múltplas camadas de céluals da granulosa e um oócito maior, envolto por uma membrana, a zona pelúcida
        
        O crescimento passa a ser dependente de FSH
        
        As células da granulosa deste folículo são capazes de sintetizar todas as três classes de esteroides
        
        Estrogênios
        
        1 more item...
        
        Androgênios
        
        Progestagênios
        
        Formação do folículo antral
        
        O desenvolvimento do folículo pré-antral para folículo antral é caracterizado pelas proliferações das células da granulosa e teca, aumento da estrutura vascular da camada da teca, crescimento do oócito e desenvolvimento de espaços com líquido que confluem e formam a cavidade antral.
        
        Embora se saiba que o folículo pré-antral pode responder ao FSH, é na fase antral que esse hormônio se torna determinante para o crescimento e sobrevivência do folículo
        
        Assim, a influência sinérgica do FSH e do estrogênio promove um aumento na produção de líquido folicular, que se acumula nos espaços intercelulares da granulosa que, posteriormente, se coalesce e forma uma cavidade líquida, o antro folicular, rico em estrogênios produzidos pelas células da granulosa. Essa sucessão de eventos origina folículo antral.
        
        As células da granulosa que circundam os oócitos passam a ser chamadas de cumulus ooforus. Este folículo possui a maior taxa de proliferação da granulosa, contém concentrações de estrogênio mais elevadas e, consequentemente, possui oócitos de melhor qualidade
        
        Na presença FSH, o estrogênio passa a ser o elemento dominante no líquido folicular. Na ausência de FSH, o androgênio predomina. E um microambiente androgênico opõe-se à proliferação da granulosa e acarreta degeneração do oócito
        
        O sucesso do desenvolvimento folicular depende de sua capacidade de transformar seu microambiente androgênico em um microambiente estrogênico
        
        Formação do folículo pré-ovulatório
        
        Neste estágio, as células da granulosa tornam-se maiores e as da teca ricamente vascularizadas. O oócito progride com a meiose e quase completa a sua divisão reducional
        
        A interação do LH com seus receptores promove luteinização das células da granulosa no folículo dominante, que resultam na produção de progesterona. Ocorre, então , um pequeno aumento na produção de progesterona que começa a ser detectado 12 horas antes da ovulação. Receptores para este hormônio começam a surgir nas células da granulosa
        
        A progesterona facilita a retroação ppositiva do estradiol, age diretamente na hipófise e contribui para a elevação do FSH e do LH, observada no meio da ciclo cmenstrual
        
        As células da teca dos folículos em atresia, sob ação do LH, aumentam a produção de androgênios elevando os níveis deste no plasma. Este fato pode estimular a libido da mulher, aumentando a frequência de relações sexuais no período pré-ovulatório
        
        O período de tempo transcorrido entre o estado de um folículo primário até o pré-ovulatório é de 85 dias
        
        As ativinas, produzidas pelas células da granulosa, fatores de crescimento (BMP-4 e BMP-7) produzidos pelas células da teca e fatores de crescimento da família THE-beta produzido pelas células da teca e granulosa (especificamente o fator GDF-9) tem efeito positivo no crescimento do folículo pré-antral
        
        Por outro lado, o hormônio Antimulleriano (HAM), produzido pela célula da granulosa do folículo em crescimetno, tem efeito negativo no cresciemnoto do foliculo pre-antral e diminui o recrutamento dos folículos primordiais
        
        O nível de HAM no sangue correlaciona-se com o número de folículos antrais vistos na ultrassonografia e consequentemente, com a reserva funcional ovariana. A concentração sérica de HAM declina com o avançar da idade e torna-se indetectável na pós-menopaausa
        
        O número de óvulos competentes é proporcional à reserva folicular.A competência do óvulo vaseias-se na sua capacidade de estocar os produtos dos genes 9RNA mensarieio ou ptroínas, o que é relevante para promover o desenolvimetno inicila do embrião até a ativação completa do genoma embrionário
        
        Parece que a competência é adquirida antes da formação do antro, de forma que os fatores secretados pelos oocitos e as suas habilidade de regular as células sométicas determinam o futoro da foliculogênese
        
        Considerações
        
        Recrutamento e Seleção do folículo dominante
        
        O folículo destinado à ovulação passa pelos estágios de folículo primordial, pré-antral, antral e pré-ovulatório
        
        Aproximadamente 15 ou mais folículos são recrutados a cada ciclo, por volta do terceiro a quinto dia do ciclo menstrual
        
        Os folículos são as unidades funcionais dos ovários e são formados por um oócito circundado por camadas de celulas somáticas denominadas granulosa
        
        Uma lâmina basal separa o folículo do tecido estromal do ovário
        
        Não existe vascularização nas células da granulosa e sua comunização se faz através de canais que permitem a passagem de moléculas
        
        O folículo dominante tem maior número de receptores de FSH, que levam a maior produção de estrogênio e bloqueio do FSH, inibindo o crescimento dos demais folículos
        
        Além disso, o folículo dominante possui uma enzima aromatase apresenta uma sensibilidade maior, com maior potencial de conversão de androgênios para o estrogênio
        
        A seleção do folículo dominante normalmente acontece entre o terceiro ao quinto ou quinto ao sétimo dia do ciclo menstrual
        
        O desenvolvimento folicular é um processo contínuo e dinâmico que só se interrompe quando a reserva ovariana chega ao fim, isto é, os folículos crescem e entram em atresia continuamente, mesmo durante a infância pré-puberal, gestação e ciclos anovulatórios, uso de anticoncepcionais orais e perimenopausa
        
        FSH
        
        Induz multiplicação de células da granulosa e diferenciação das células estromais circunjacentes em camadas celulares concêntricas denominadas de teca interna e teca externa
        
        LH
        
        A produção aumentada de estrogênio vai induzir o desenvolvimento de receptores de LH no folículo dominante
        
        O pico de produção de estrogênio promove feedback positivo na hipófise para produção em pico de LH
        
        O feedback positivo interno no folículo para produção de receptores LH
        
        Atua nas células da teca, estimulando a produção de androgênios (androstenediona e testosterona)
        
        Células da granulosa
        
        Convertem os androgênios, produzidos pelas células da teca, em estrona e estradiol, mediante a atividade da aromatase, dependente de FSH
        
        FSH e estrogênio
        
        Estimulam a expressão de receptores de FSH e o ambiente estrogênio estimula a expressão de receptores LH
        
        Estrogênio
        
        Faz feedback positivo na hipófise estimulando a liberação de LH
        
        Produção de estrogênio
        
        Chega a um nível limítrofe para permitir o pico de LH, que inicia a produção de progesterona pelas células da granulosa (processo de luteinização)
        
        Produção de progesterona
        
        Responsável pelo pico de FSH no meio do ciclo
        
        A duração do ciclo menstrual é determianda pela vaiação na duração da fase folicular, ou seja, o tempo necessário para o amadurecimento do folículo, já que a fase lútea é relativamente de duração fixa (14 dias)
        
        Atresia folicular
        
        Processo contínuo (mesmo durante infância, gestação e com uso de ACO) até a menopausa
      - Fase ovulatória
        
        Definição
        
        Na fase ovulatória, dentro do folículo dominante, ocorrem três fenômenos principais
        
        Recomeço da meiose
        
        O oócito permanece na fase diplóteno da meiose I até a onda de LH, quando ocorre a retomada da meiose ; esse processo de retomada é mais uma interrupção de inibição do que um fenômeno estimulatório
        
        O oócito reassume a maturação nuclear, ocorre a transição da prófase I para a metáfase I, com liberação do primeiro corpúsculo, o que é acompanhado de amadurecimento do citoplasma e zona pelúcida (preparando para a ovulação)
        
        A meiose só se completa com a fecundação pelo espermatozóide, com liberação do segundo corpúsculo
        
        Recomeço da meiose I (do oócito no estágio de diplóteno) após o pico de LH
        
        Luteinização
        
        Pequeno aumento na produção de progesterona 12 a 24 horas antes da ovulação (luteinização)
        
        Este aumento da progesterona antes da ovulação tem importância na indução da onda de FSH e LH, pelo feedback positivo na hipófise para liberação de gonadotrofinas provocado pelo estradiol aumentado
        
        O pico de FSH acompanhado de LH não ocorre sem um aumento pré-ovulatório nos níveis de progesterona
        
        A progesterona aumenta a distensibilidade da parede folicular, que torna-se delgada e estirida. A ruptura da parede folicular ocorre pela ação de enzimas proteolíticas - produzidas por indução de FSH, LH e Progesterona - que digerem o colágeno
        
        Por outro lado, a elevação progressiva da progesterona pode atuar de modo a interromper o pico de LH, pelo feedback negativo na hipófise para terminar o pico provocado por concentrações mais elevadas de progesterona
        
        Ovulação
        
        Rotura folicular propriamente dita
        
        Somente o folículo que atinge seu estágio final de maturaçao é apaz de se romper
        
        1 more item...
        
        Sob ação sinérgica de Prostaglandinas E e Fe do LH, acontece contração das células musculares da parede folicular, já enfraquecida, com extrusão do oócito, ocorrendo dessa forma a ovulação
        
        A rotura folicular se acompanha da eliminação do óvulo e do líquido folicular para a cavidade peritoneal. Pode haver irritação local e, consequentemente, a dor abdominal (dor do meio ou Mittelshmerz) referida por algumas mulheres
        
        Do início do pico de LH até a ovulação, o líquido antral cria um compartimento que separa as células da granulosa envolta do óvulo, produzindo um desprendimento entre o óvulo e a parede do folículo. Há ruptura da parede do ovário e liberação do complexo Cumulus-ooforus. As células da granulosa que se mantiveram no folículo sofrem luteinização e são invadidas por vasos, o que torna o corpo lúteo muito vascularizado
        
        Os extremos da vida reprodutiva, logo após a menarca e na perimenopausa, caracterizam-se por uma concentração maior de ciclos anovulatórios ou irregulares
        
        Processo
        
        Pico de estradiol
        
        Promove feedback positivo na hipófise para produção em pico de LH, ocorrendo 24 horas antes da ovulação
        
        24 horas antes do pico de LH
        
        Pico de LH
        
        Marcador fisiológico da aproximação da ovulação, precedido por um aumento acelerado do nível de estradiol, chegando ao pico, que ocorre 12 horas antes da ovulação
        
        Retomada da meiose do oócito que estava paralisado na fase diplóteno da prófase I
        
        Luteinização da granulosa
        
        Síntese de progesterona e prostaglandinas
        
        Expansão do cumulus ovariano
        
        O pico de LH promove a ovulação
        
        A ovulação acontece após 32 a 36 horas do início do pico de LH e 10 a 12 horas após o pico máximo
        
        A concentração do estrdiol e o tempo de duração da elevação do estradiol são determinantes para a liberação de LH
        
        A concentração de estradiol deve ser miaor do que 200 pg/mL, e deve persistir por aproximadamente 50 horas. A ovulação ocorre aproximadamente 32 a 36 horas após o início da elevação dos níveis de LH e cerca de 10 a 12 hoas após o seu pico maximo
        
        Concentração de LH 8 x o basal
        
        Progesterona
        
        Aumenta a atividade das enzimas proteolíticas, responsáveis juntamente com as prostaglandinas por digerir e romper a parede folicular
      - Fase lútea
        
        Definição
        
        Extende-se da formação do folículo roto até a formação do corpo lúteo
        
        Folículo roto dá origem ao corpo lúteo (também chamado corpo amarelo)
        
        Duração fixa de + ou - 14 dias
        
        QUALQUER VARIAÇÃO DO CICLO MENSTRUAL DÁ-SE POR VARIAÇÕES DA FASE FOLICULAR, JÁ QUE A FASE LÚTEA É FISIOLOGICAMENTE FIXA
        
        Sendo assim, se um ciclo apresentou duração de 30 dias, a fase lútea durou 14 dias e a fase folicular durou 16 dias
        
        Processo
        
        Há diminuição da produção de estrogênio e aumento da produção, pelo corpo lúteo, da progesterona
        
        O pico máximo de progesterona ocorre por volta do oitavo dia após a ovulação, coincidentemente com os maiores níveis estrogênicos e com a maior vascularização do endométrio
        
        A maior vascularização favorece o aporte de colesterol-LDL para a produção de progesterona
        
        Sob influência de fatores que induzem a angiogênese, os capilares penetram na granulosa, atingem a cavidade central e , usualmente, preenchem-na com sangue
        
        Ocasionalmente, o crescimento do vasos e o sangramento resultarão em uma hemorragia seguida de emergêcia cirurgia, que pode ser apresentar em qualquer momento da fase lútea (corpo lúteo hemorrágico)
        
        O estrogênio é necessário para a síntese de receptores de progesterona no endométrio. O estrogênio da fase lútea é necessário para que ocorram as alterações induzidas pela progesterona no endométrio após a ovulação. Uma quantidade inadequada de receptores de progesterona no endométrio pode levar a uma preparação inadequada do endométrio e representar uma possível causa de abortamento precoce
        
        Antes da ovulação , as células da granulosa passam por um processo de crescimento e vacuolização, associado ao acúmulo de pigmento amarelo, a luteína
        
        Regressão do corpo lúteo
        
        Envolve a ação luteolítica do próprio estrogênio, mediada por alteração local das prostaglandians, óxido nítrico, endotelina e outros fatores
        
        Ao final da fase lútea, caso não aconteça a fecundação entre óvulo e espermatozóide, ocorre regressão do corpo lúteo, consequentemente, redução da produção de estrogênio, progesterona e inibina A
        
        Quando há fecundação e implantação do embrião no útero, ele começa a produzir o HCG, que impede a regressão do corpo lúteo, mantendo produção de estrogênio e progesterona até que a placenta assuma sua função, por volta de 10 a 12 semanas
        
        No ciclo menstrual em que a paciente não engravida, não há HCG e ocorre a regressão do corpo lúteo
        
        A diminuição da produção de Estrogênio, progesterona e inibina A faz feedback positivo na hipófise para produção em pulso de GnRH e aumento de FSH
        
        O FSH aumenta a velocidade de regressão do corpo lúteo e sinalizar um novo recrutamento folicular de um novo ciclo menstrual
      - Considerações
        
        Alguns autores consideram que a fase ovulatória está inclusa na fase lútea, definindo duas fases do ciclo ovariano: fase folicular e lútea
    - - Considerações
        
        Ciclo
        
        Em um ciclo menstrual ovulatório, ocorrem mudanças anatomicas e funcionais específicas nos componentes glandulares, vasculares e estromais do endométrio para implantação
        
        Divisão histológicca
        
        O estroma endometrial é constituído de uma matriz de tecido conectivo dispesa entre fibras colágenas e elásticas. Há 3 camadas no endométrio
        
        Camada profunda ou basal
        
        Não responde funcionalmente aos hormônios ovarianos, inclui os fundos de saco glandulares
        
        Camada média ou esponjosa
        
        Ocupa a maior parte da espessura do endométrio e reage intensamente aos estímulos hormonais
        
        Camada superficial ou compacta
        
        Inclui a região do colo das glândulas bem como o epitélio superficial
        
        Divisão morfofuncional
        
        Camada basal
        
        Compreende um terço inferior do endométrio
        
        A decídua (camada basal) sofre pouca alteração durante o ciclo menstrual é responsável pela regeneração do endométrio após a menstruação
        
        Camada funcional
        
        Compreende os dois terços superiores do endométrio
        
        Composta por duas camadas
        
        Camada esponjosa
        
        Mais profunda
        
        Esponjosa
        
        Camada compacta
        
        Mais superficial
        
        Compacta
        
        Expressão de receptores hormonais no endométrio
        
        Receptores de estrogênio
        
        A concentração de receptores de estrogênio (RE) é alta na fase proliferativa e diminuiu após a ovulação, o que reflete a ação supressiva da progesterona sobre estes receptres
        
        Receptores de progesterona
        
        A concentração de receptores de progesterona é máxima durante a fase ovulatória, oque refelte a indução dess receptores pelo estradiol. Os RO reduzem muito nas glândulas na fase lútea, mas continuam presentes no estroma
        
        Expressão de fatores autócrinos e parácrinos
        
        Há expressão de diversos fatore autócrinos e pr´crinos no endométrio durante o ciclo menstrual
        
        Fatores de rcrescimento insulina símile (IGFs)
        
        Fator de crescimento epidérmico (EGF)
        
        Fator de transformação alfa e beta (TGF alfa e beta)
        
        Integrinas
        
        Metaloproteinases
      - Fase Menstrual
        
        Caracteriza-se por uma ruptura irregular do endométrio
        
        Caso não aja fecundação e, consequentemente, não acontecer a produção do HCG para manter o corpo lúteo funcionando, há queda hormonal do estrôgenio e progesterona e, por sua vez, descamação do endométrio (menstruação)
        
        Ocorre devido ao término da vida funcional do corpo lúteo, o que ocasiona a redução da produção de estrôgenio e progesterona. A diminuição dos níveis desses hormônios leva a reações vasomotoras, perda decidual e à menstruação
        
        Os espasmos vasculares levam à isquemia e à perda do tecido
        
        Prostaglandinas são produzidas durante todo o ciclo menstrual, mas apresentam maior concentração no período mentrual. A PGF2alfa é um potente vasoconstritor que intensifica os espasmos arteriolares, causa isquemia adicional do endométrio e leva a ocorrência de contrações miometriais. Estas contrações podem servir par a expelir fisicamente o tecido endometrial que descama do útero
      - Fase Proliferativa
        
        Corresponde à fase folicular ovariana
        
        Fase de crescimento do folículo e proliferação do endométrio
        
        Proliferação tanto do estroma endometrial quanto das glândulas endometriais
        
        Aumento de mitoses no endométrio, possibilitando o crescimento
        
        Sofre influência predominantemente do estrogênio
        
        Possui um grande número de glândulas, células estromais e células vasculares endoteliais. A síntese de DNA é intensa e a atividade mitótica é elevada
        
        O número máximo de células endometriais ocorre por volta do 8° e 10° dias do ciclo, período que corresponde ao pico de estradiol, com maior número de receptores endometriais e maior número de mitoses
        
        Observa-se uma pseudoestratificação do epitélio glandular e um aumento das células ciliadas e microvilosas
        
        O endométrio no início da fase focilicarl possui aproximadamente 2 mm de espessura e atinge cerca de 10 mm no periodo pré-ovulatório
        
        A modificação predominante dessa fase consiste na transformação das glândulas endometriais retas, curtas e estreitas em estruturas mais longas e tortuosas
        
        Outra característica importante é o aumento das células ciliadas e microvilosas, importantes para a fase seguinte do endométrio
      - Fase Secretora
        
        Corresponde à fase lútea ovariana
        
        Sofre influência predominantemente da progesterona
        
        As glândulas encontram-se em período progessivo de dilatação, tornando-se cada vez mais tortuosas
        
        O estroma é edemaciado e os vasos sanguíneos apresentam-se espiralados
        
        Parada do crescimento
        
        Redução das mitoses
        
        Ocorre diminuição do número de receptores estrogênicos endometriais, com limitação do crescimento endometrial pelo declínio nas taxas de mitoses e síntese de DNA
        
        Secreção pela glândulas, que se encontram tortuosas com colabamento dos vasos espiralados
        
        Edema das glândulas e estroma endometrial, para possibilitar a melhor implantação do embrião
        
        Nesse período, a atividade secretora das glânduas costuma ser máxima e o endométrio já s eencontra preparado para a implantação do blastocisto
        
        Sofre influência predominantemente da progesterona
    - - Fase folicular/proliferativa
        
        Duração variável
        
        Predomínio estrogênico
        
        Ação predominante do folículo/FSH
        
        Ação proliferativa endometrial
      - Ovulação
        
        Acontece após o pico de Estradiol E2 e LH
        
        Ação de prostaglandinas e enzimas Proteolíticas agem no processo de rutura da parede folicular e extrusão do óvulo
      - Fase lútea/secretora
        
        Duração mais fíxa
        
        Em torno de 14 dias
        
        Predomínio progestogênico
        
        Imprescindível para a preparação do endométrio para nidação
        
        Ação predominante do corpo lúteo/LH
        
        Ação secretora endometrial
  - - - Estas modificações podem ser observadas tanto no epitélio quanto no estroma
      - Na fase proliferativa , os níveis crescentes de estrogênio acarretam um rápido desenvolvimento do tecido epitelial e, por conseguinte, ocorre um grande número de mitoses
      - Na fase secretora, os níveis crescentes de progesterona promovem a dilatação dos ductos mamários a diferenciação das células epiteliais alveolares em células secretoras acinares, que se dispõe preferencialmente em uma única camada
      - No período pré-menstrual , há um aumento do volume mamário, que resulta do aumento dos níveis de estrogênio e progesterona. O Aumento de volume deriva de um incremento da circulação, de um edema interlobular e da proliferação ducto-acinar
      - Durante a menstruação, ocorre diminuição do número de células glandulares, redução do volume celular e discreta redução no volume mamário
      - Após a menstruação, a queda dos níveis hormonais promove uma redução da atividade secretora do epitélio e diminuição do edema local
      - A mama sobre alterações morfométricas e morfológicas durante todo o ciclo menstrual
    - - Endométrio
        
        Fase folicular
        
        Proliferação de tecido
        
        Formação de glândulas alongadas e tortuosas
        
        Formação de vasos sanguíneos retilíneos
        
        DESENCADEADOS POR AÇÃO DO ESTROGÊNIO
        
        Fase lútea
        
        Epitélio secretor
        
        Glândulas dilatadas e bastante tortuosas
        
        Vasos sanguíneos espiralados
        
        DESENCADEADOS POR AÇÃO DA PROGESTERONA
      - Colo uterino
        
        Muco cervical
        
        Fase folicular (Predomínio da ação do estrogênio)
        
        Filância do muco
        
        Mais elástico, viscoso (parecendo clara de ovo)
        
        Facilita a espermomigração e a fecundação
        
        Cristalização
        
        Quando o muco é aquecido, ocorre a cristalização
        
        Fase lútea (Predomínio da ação da progesterona)
        
        Sem filância muco espesso
        
        Ajuda a impedir a propagação de espermatozóides e ascenção de agentes infecciosos
        
        Sem cristalização
        
        Mudanças do muco cervical x período menstrual
        
        Mudnaçs na qualdade e quantidade do muco cervical são utilizadas para predizer ovulação
        
        Na fase imediata pós-menstrual, qunado o s n´vieis d eestrogênio estão baixos e no períiodo pós-oulatório, já sob a influência de progesterona, o mcuo cervical apresenta-se espesso, viscoso e em menor quantidade
        
        Entre o oitavo dia do ciclo e a ovulação, elo aumento dos níveis de estrogênio, a qantidade de muco aumenta, diminuiu a viscosidade e eleva a concentração de água em relação a outros componentesA ssim, no meio do ciclo, o muco cervical apresenta-se na fomra propícia para a espermomigração. Nesse pperíodo, o muco torna-se transparente e filante e , por suas característica elásticas, é chamado de spinnbairkeit. Quando seco na lâmina(após o aquecimento do muco distendido sobre a lâmina de vidro), o muco assume caracterísitcas de folhas de samambaia
        
        Muco cervical da gestante não pode cirstalizar, pois predomina a progesterona, se há cristalização, pode-se suspeita de amniorexe
        
        Canal cervical
        
        Fase folicular
        
        Aumento da produção de muco (filante)
        
        Favorece a espermomigração
        
        Efeito mediado por estrôgeno
        
        Fase lútea
        
        Muco espesso
    - - Epitélio vaginal
        
        Fase folicular (predomínio estrogênico)
        
        Proliferação de células superficiais
        
        MO
        
        Esfregaço vaginall constituiu-se de células eosinofílicas isoladas, sem dobras nas suas bordas. É dito limpo, e os leucócitos estão praticamente ausentes
        
        Fase lútea (predomínio progesterona)
        
        Descamação
        
        MO
        
        Caracteriza-se pela presença de células basófilas dispostas em grupos e que evidenciam dobras em suas bordas.
        
        É dito sujo, com grande número de leucócitos
  - - - Sintomas físicos, cognitivos, comportamentais e emocionais antes do período menstrual
      - Ocorrem em caráter cíclico e recorrente na fase lútea do ciclo
      - Caracteristicamente, os sintomas são aliviados ou mesmo desaparecem om o início ou logo após a menstruação
      - Eles são capazes de comprometer a boa qualidade do desempenho profissional, de causar transtornos nos relacionamentos pessoais
- - - - É um sangramento genital de origem intrauterina, periódico e temporário na mulher, que se manifesta aproximadamente a cada mês, se inicia com a menarca e termina com a menopausa
      - O primeiro dia do ciclo menstrual é o primeiro dia da menstruação
    - - O termo menarca significa primeira menstruação e traduz um importante evento no amadurecimento do eixo hipotálamo-hipófise-ovário
      - Expresso como uma data específica
      - Acontece em média entre os 11 e os 14 anos, mas sua ocorrência é aceitável dos 9 aos 16 anos
    - - Período reprodutivo da mulher que se inicia com o amadurecimento do eixo hipotálamo-hipófise-ovário
      - Em ouras palavras, tem início com a resposta do LH ao estímulo gonadrotrófico, que é mais tardia que a do FSH
      - Após a produção folicular adequada, com a produção de níveis de estradiol maiores que 200 ng/mL durante 24 a 36 horas, ocorrerá o primeiro pico de LH, com ovulação e consequente menstruação (menarca)
    - - Tem início com o declínio progressivo da atividade gonadal da mulher
      - Este período consiste na transição entre o ciclo reprodutivo (menacme) e o não reprodutivo (senilidade ou senectude)
    - - É o conjunto de sinais e sintomas que são atribuíveis à insuficiência ovariana progressiva
      - É importante salientar que nem sempre o climatério é sintomático
    - - O termo menopausa significa última menstruação
      - É o evento marcante do climatério
      - Constitui o único ponto de referência durante o climatério que pode ser determinado com exatidão
      - Ocorre, em geral, entre os 45 e 55 anos de idade e só pode ser diagnosticada após 12 meses consecutivos de amenorreia (ausência de menstruação)
      - Caracteriza-se por uma amenorreia hipergonadotrófica em decorrência da população folicular, que não responde mais às gonadotrofinas, fato que leva, em geral, a um estado de hipoestrogenismo (com exceção de algumas pacientes obesas, que poderão apresentar grande conversão periférica da androstenediona de origem suprarrenal e ovariana em estrona, que é um estrogênio fraco, mas biologicamente ativo)
      - A OMS definiu menopausa como a interrupção permanente dos cilos menstruais por perda da função folicular ovariana
      - Climatério e menopausa são termos que se confundem porque ambos expressam a falência gradual doa função gonodal feminina com decréscimo da produção d estrogênio; é importante nota r que o climatério é um período, já a menopausa é uma data
    - - Ocorre quando a última menstruação natural acontece antes dos 40 anos
    - - Período que se inicia antes da menopausa om ciclos menstruais irregulares, acompanhados ou não de manifestações vasomotoras, e termina 2 meses após a menopausa
    - - Período que se inicia um ano (12 meses) após a última menstruação e vai até os 65 anos de idade
    - - Período da vida que se segue ao climatério e tem início aos 65 anos
    - - São mensageiros químicos produzidos por glândulas endócrinas, neurônios especializados ou células endócrinas em tecidos não-endócrinos (ex: coração, rins, tecido adiposo), que podem ou não utilizar o sangue para atingir sua célula-alvo , a fim de estimular ou inibir diferentes funções celulares
      - O mecanismo de sinalização química envolve a secreção de um hormônio e sua ligação ao receptor na célula-alvo, desencadeando um mecanismo intracelular e promovendo o efeito específico no tecido efetor
    - - Secretam substâncias na superfície epitelial, normalmente através de ductos
    - - Secretam substâncias na corrente sanguínea
    - - Ocorre quando a substância secretada pela célula atua sobre a mesma célula
    - - Verifica-se quando a substância secretada pela célula age sobre células vizinhas
    - - É detectada quando a substância secretada pela célula e liberada na corrente sanguínea e afeta a função de outros tecidos
    - - Acontece quando a substância secretada pela célula é liberada no meio externo
    - - É o processo pelo qual uma célula diminuiu a quantidade de um componente celular em resposta a uma variável externa
        
        Tem-se a diminuição dos receptores de GnRH das células da hipófise na presença de concentração aumentada desse hormônio , o que reduz a sensibilidade das células à molécula
    - - É o processo pelo qual uma célula aumenta a quantidade de um componente celular em resposta a uma variável externa
    - - É percebida quando o aumento da concentração de um hormônio estimula a secreção de um outro hormônio
        
        Ex: O aumento da concentração de estradiol durante o ciclo menstrual promove a secreção de LH
    - - Ocorre quando o aumento da concentração de hormônio inibe a secreção de outro hormônio
    - - São hormônios produzidos pelas gônadas e suprarrenal e pela conversão de outros esteroides sexuais em um tecido (ex: tecido adiposo) e que interagem com receptores específicos de androgênios, estrogênios e progestogênios
      - Existem três classes de esteroides sexuais
        
        Androgênios
        
        Estrogênios
        
        Progestogênios
      - Esses hormônios são também classificados como naturais ou sintéticos
      - Os hormônios naturais mais importantes são
        
        Androgênios
        
        Testosterona
        
        Di-hidrotestosterona
        
        Androstenediona
        
        De-hidroepiandrosterona
        
        Estrogênios
        
        Estradiol
        
        Estrona
        
        Estriol
        
        Progestogênios
        
        Progesterona
        
        17-OH-progesterona
  - - - O ciclo menstrual fisiológico, normal, permite a capacidade do sistema reprodutor feminino de exercer a função de assegurar a perpetuação da espécie
      - Preparam adequadamente para a ovulação e possível gravidez
    - - Durante a menacme, há ciclos mensais que levam a produção de hormônios em pulsos (frequência e amplitude) que produzirão diferentes concentrações hormonais durante o ciclo menstrual
  - - - Recrutamento folicular
- - - - Hipófise
        
        Adenohipófise
      - Ovário
        
        Dividido em dois compartimentos
        
        Intersticial
        
        Folicular
        
        Células da granulosa
        
        Produz estrogênios por estímulo do FSH
        
        Células da TECA interna
        
        Produz androgênios, a partir do colesterol, que, pela ação da enzima aromatase, são convertidos em estrogênios (estradiol e estrona)
      - Hipotálamo
        
        Estimula a hipófise, exceto dopamina que inibe a prolactina
        
        Cortar a circulação porta-hipofisária leva a hipopituitarismo com hiperprolactinemia
    - - Componente passivo dentro do ciclo menstrual
      - Proliferação, secreção e menstruação
  - - - Hormônio regulador das gonadotrofias (GnRH)
        
        Decapeptídeo
        
        Origem
        
        O núcleo arqueado contém a maior concentração de neurônios produtores de GnRH
        
        Decapeptídeo secretado de modo pulsátil pelo hipotálamo por uma região conhecida como núcleo arqueado ou infundibular, imprescindível para estimulação da adenohipófise/hipófise anterior, induzindo a secreção das gonadotrofinas
        
        Meia-vida
        
        A secreção pulsátil contínua do GnRH é necessaária em virtude da meia-vida muito curta (2 a 4 minutos) pela rápida clivagem proteol´tptica
        
        Secreção pulsátil
        
        Sua liberação pulsátil ocorre a cada 60 a 90 minutos no período anterior a ovulação (1ª fase ou fase folicular ) e a cada 210 a 270 minutos após a ovulação (2ª fase ou fase lútea)
        
        Fatores influentes
        
        Situações que influenciam a secreção adequada de GnRH (capazes de levar a regulação irregular do eixo hipófise-ovário e, consequentemente, amenorreia secundária)
        
        Estresse
        
        Ansiedade
        
        Fobias
        
        Exercícios físicos
        
        Dietas radicais
        
        ANÁLOGOS DE GnRH
        
        A fase inicial da administração de anáogos de GnRH, por apresentarem ativdade agonista, é marcada por um estímulo do eixo hipotálamo - ipófise que provoca uma liberaão aumentada das gonadotrofinas (FSH e LH) em um fenômeno conhecido como efeito flare-up
        
        Esse efeito se reverte de forma espontânea em apenas alguns dias
        
        Administração contínua de análogos do GnRH leva ao fenômeno chamdo de down-regulation, no qal os receptres gonadotróficos sensíveis ao GnRH são reduzidos
        
        A adinistração intermitente de anáogs de GnRH leva a up-regulation, aumentando o número de reeptores
        
        A exposição contínua da hipófise ao GnRH leva à dessensibilização hipofisária e à diminuição dos seus receptores na hipófise. Este é o princípios de ação dos anáogos do GnRH
        
        Função
        
        Estimula a secreção de FSH (antes da ovulação) e LH (depois da ovulação), dependendo do padrão de liberação pulsátil
      - Hormônio regulador do hormônio do crescimento (GNRH)
        
        Fator que regula a secreção do hormônio de crescimento (GH)
      - Fator regulador da corticotrofina (CRF)
        
        Fator que regula a secreção do hormônio adrenocorticotróficos (ACTH)
      - Hormônio regulador do TSH (TRH )
        
        Regula a secreção do hormônio estimulador da tireoide
      - Fator inibidor da Prolactina/Dopamina (PIF)
        
        Os neuro-hormônios produzidos pelo hipotálamo são fatores liberadores de hormônios hipofisários
        
        No entanto, o fator inibidor da prolactina, também conhecido como dopamina, tem efeito inibidor sobre a secreção hipofisária de prolactina
    - - Adenoipófise
        
        Hormônio estimulante folicular (FSH)
        
        Hormônio que promove recrutamento folicular
        
        Produzidas predominantemente por células basófilas
        
        Glicoproteínas
        
        Meia-vida de 4 horas (240 min)
        
        Aumenta o número de receptores FSH e LH nas células da granulosa
        
        Aumenta a síntese de inibina e ativina (ação inibitória e estimulatória seletiva do próprio FSH)
        
        São ações conhecidas do FSH no folículo ovariano
        
        Aumento do número de recepores para ele mesmo
        
        Aumento do número de receptores para o LH (células da Teca)
        
        Estímulo à ação da enzima aromaase (converte androgênios oorieundos das células tecais em estrogênios, na camada granulosa)
        
        O FSH também é imprescind´viel para a formação de um corpo lúteo eficiente, tornando as céluals da teca mais sensíveis ao LH
        
        Hormônio Luteinizante (LH)
        
        Hormônio que possui pico no meio do ciclo menstrual, responsável por deflagrar a ovulação
        
        Produzidas predominantemente por células basófilas
        
        Glicoproteínas
        
        Meia-vida de aproximadamente 20 minutos
        
        Hormônio do Crescimento (GH)
        
        Produzidas predominantemente por células acidófilas
        
        Hormônio estimulante da Tireoide (TSH)
        
        Produzida pelos cromófobos de coloração neutra
        
        Glicoproteínas
        
        Prolactina (PRL)
        
        Produzidas predominantemente por células acidófilas
        
        Importante para a produção do leite
        
        É produzida continuamente, sendo
        
        Polipeptídeo secretado pelo lactotrofo na hipófise anterior, com ação sobre mamas, fígado, ovários, suprarrenais e outros órgãos
        
        É um hormônio primariamente relacionado à lactação, pois regula a síntese de caseína e alfalactalbumina para a produção do leite
        
        A secreção do PRL também é pulsátil, relacionada à secreção de dopamina e TRH, principalmente
        
        A dopamina age inibindo a síntese e liberação de prolactina
        
        O TRH é um dos mais potentes estimuladores da síntese de prolactina. Quando há hipotireoidismo, poderá haver hiperprolactinemia; quando uma paciente com irregularidade menstrual possuir prolactina elevada, deve-se soliticar TSH e T4 livres
        
        Além do TRH, a produção de prolactina também é estimulada por
        
        Maniputação da mama
        
        Drogas
        
        Estresse
        
        Exercícios físicos
        
        Alguns alimentos
        
        Vasopressina
        
        GABA
        
        Ta--endorfina
        
        Peptídeo intestinal vasoativo (VIP)
        
        Fator de crescimento epidérmico
        
        Angiotensina II
        
        GnRH
        
        A hipersecreção de prolactina está associada à disfunção de todo eixo HHO, com secreção ac[iclica de gonadotrofinas, gaactorreia, anovulação e irregularidade menstrual
        
        Parece que a prolactina atua mantendo os receptores de LH no corpo lúteo, permitindo adequada produção de progesterona na segunda fase do ciclo
        
        Hormônio Adrenocorticotrófico (ACTH)
        
        Produzidas predominantemente por células acidófilas
        
        Polipeptídeos
      - Neuroipófise
        
        Ocitocina
        
        Importante para as contrações uterinas e ejeção do leite
        
        Peptídeo produzido principalmente no núcleo paraventricular do hipotálamo
        
        Sua liberação pode se deflagrada pela sucção, ou seja , por um sinal de estimulação mamária transmitido através dos nervos torácicos até a medula espinhal e depois até o hipotálamo, onde a ocitocina é liberada de forma episódica
        
        Também pode ser deflagrada por estímulos olfatórios, auditivos e visuais
        
        Sua principal função é a estimulação de dois tipos específicos de contrações musculares
        
        Contração muscular uterina durante o trabalho de parto
        
        Contrações mioepitaliais dos ductos lactíferos que ocorrem durante o reflexo de ejeção do leite
        
        Vasopressina ou Hormônio Antidiurético (ADH)
        
        Segundo principal produto secretado pela hipófise posterior, principalmente por neurônios com corpos celulares nos núcleos supraóticos do hipotálamo
        
        Sua principal função é a regulação do volume sanguíneo circulante, da pressão e da osmolaridade plasmática
        
        Os osmorreceptores presentes no hipotálamo percebem alterações na osmolalidade sanguíena a partir de 285 mOsm/kg
        
        Os barorreceptores, localizados nas paredes do átrio esquerdo, seio carotídeo e arco aórtico, percebem alterações na pressão arterial causadas por alterações do volume sanguíeno superiores a 10%
        
        A AVP é liberada e causa vasoconstrição arteriolar, conservação renal da água corpórea, diminuição da osmolalidade sanguínea e aumento da pressão arterial
    - - Estrogênio
        
        Feedback negativo na hipófise para produção de FSH
        
        Secretados na célula da granulosa
      - Androgênios
        
        Secretados na célula da teca
        
        Precursor dos estrogênios, sendo convertidos em estrogênios sob ação da enzima aromatase
        
        Androstenediona e Testosterona
      - Progesterona
        
        Feedback negativo na hipófise para produção de FSH
        
        Hormônios pró-gestação, isto é, que garante e mantêm a gestação
        
        Produzida em níveis basais durante a fase folicular, agem como um estimulador da parede do folículo dominante recrutado, favorecendo o processo de liberação do óvulo, justificando seu aumento ascendente que começa antes da ovulação e ascende mantendo-se em níveis elevados durante a fase lútea
        
        Produzido pelo corpo lúteo
      - Estradiol/estrona
        
        Principal produto ovariano na menacme
        
        Na menopausa, há diminuição da produção desses hormônios
        
        O estradiol apresenta um pico que, ao induzir a produção em pico de LH, leva a ovulação; desse modo, o evento de evolução acontece concomitantemente com o pico de LH e é precedido por pico de estradiol
        
        Após a ovulação, o estradiol ainda é mantido em um nível elevado durante a fase lútea
      - Inibina B (before ovulation)
        
        Tem o efeito de inibir a produção de FSH pela hipófise
        
        Feedback negativo na hipófise para produção de FSH
      - Inibina A (after ovulation)
        
        Tem o efeito de inibir a produção de FSH pela hipófise
        
        Feedback negativo na hipófise para produção de FSH