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Fisiologia VII: sistema imunitário (Doenças (Alergia (hipersensibilidade…
Fisiologia VII:
sistema imunitário
Mecanismos gerais de defesa corporal
Pele e mucosas
são as primeiras linhas de defesa do corpo contra a entrada de invasores
a camada queratinizada da pele cria uma barreira à entrada de microorganismos
defensivos químicos secretados pelas glândulas sebáceas e sudoríparas tornam o pH da pele ácido, evitando o estabelecimento e a proliferação de bactérias
Fagócitos
aqueles invasores que conseguem penetrar a pele e as mucosas são combatidos, no interior do corpo, por fagócitos, especializadas em ingerir, por fagocitose, substâncias e partículas estranhas ao corpo
os mais importantes são os macrófagos e os neutrófilos (leucócitos do sangue)
Resposta inflamatória
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as secreções produzidas na pele e nas mucosas possuem lisozima, enzima que destrói a parede celular de muitos tipos de bactérias (presente também nas lágrimas e na saliva)
Sistema imunitário
Constituído por glóbulos brancos e certos órgãos
os glóbulos brancos são assessorados por células mensageiras, que coletam e distribuem informações sobre a invasão
existem "pelotões" de células de comando, que identificam o inimigo e decidem que tipo de arma deve ser utilizado
Células do sistema imunitário
Linfócitos T
Dois tipos: os auxiliadores (também chamados de CD4) e os matadores (CD8)
os auxiliadores identificam as substâncias invasoras e dão alerta
os matadores reconhecem células anormais, como as infectadas por vírus, matando-as rapidamente
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Linfócitos B
combatem invasores à distância por meio dos anticorpos que produzem
anticorpos são proteínas produzidas em resposta à presença de substâncias estranhas no organismo
ligam-se a essas substâncias, inativando-as e tornando-se presas fáceis dos macrófagos e linfócitos
Macrófagos
primeiras células do sistema a entrar em ação
combatem diretamente o invasor e alertam outros componentes do sistema de que há uma invasão
fagocitam ativamente substâncias estranhas, microorganismos e restos celulares entre as células do corpo
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Imunizações ativa e passiva: vacinas e soros
Vacinas
Os antígenos presentes na vacina desencadeiam, no organismo vacinado, uma resposta imune primária, em que há produção de células de memória
caso o organismo seja novamente invadido pelo microorganismo contra o qual foi imunizado, a resposta à infecção (resposta secundária) será rápida e os invasores serão destruídos antes de gerar qualquer sintoma
Ou seja, quando tomamos vacina, apresentamos ao nosso organismo uma amostra branda do que seria contrair determinada doença
Soro imune
combate ao veneno é feito por meio de soro
uma solução de anticorpos contra o veneno, extraída do sangue de um animal previamente imunizado contra o veneno
Preparo: injetam-se num animal de grande porte doses sucessivas e crescentes de uma substância tóxica (antígeno) contra a qual se deseja obter anticorpos
não prejudica o animal, mas é suficiente para estimular o sistema imunitário a produzir anticorpos contra o antígeno
o animal fica imunizado e seu sangue contém grande quantidade de anticorpos contra o tipo de antígeno injetado
retiram-se amostras do sangue do animal, de onde se extraem os anticorpos, com os quais se prepara o soro; ao serem injetados no corpo, os anticorpos reconhecem a substância tóxica, unindo-se a ela e inativando-a
é eficaz em situações de emergência, mas mas não confere imunidade permanente, pois a memória imunitária não é estimulada e os anticorpos injetados desaparecem na circulação sanguínea
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Doenças
Alergia
hipersensibilidade desenvolvida a determinados tipos de substâncias (alergênios) que normalmente não desencadeiam respostas imunes
causadas por um tipo particular de anticorpo, a imunoglobulina (IG), capaz de reconhecer e se ligar ao alergênio
os sintomas da alergia decorrem de processos inflamatórios em regiões específicas; certas drogas inibem a ação da histamina
um problema decorrente da alergia é o choque anafilático
pode ocorrer quando uma pessoa desenvolve alta sensibilidade alérgica a uma substância específica, como a penicilina ou veneno de inseto
Há uma reação alérgica após a substância ter penetrado o corpo: os mastócitos liberam histamina, que entra na circulação sanguínea e provoca dilatação abrupta dos vasos periféricos, com queda da pressão arterial
Síndrome da imunodeficiência adquirida: Aids
é uma doença do sistema imunitário causada pelo vírus HIV
caracteriza-se por drástica diminuição dos linfócitos T auxiliadores, as células que ativam os outros linfócitos que formam o exército de defesa do corpo
a pessoa aidética torna-se incapaz de produzir anticorpos em resposta aos antígenos mais comuns e susceptível a diversos microorganismos oportunistas ou a certos tipos de câncer
muitos pacientes com Aids desenvolvem uma doença neuropsicológica, o complexo de demência aidética, que resulta da infecção de células do sistema nervoso central pelo vírus HIV
é transmitida através do contato sexual, da transfusão de sangue contaminado e agulhas entre os usuários de drogas injetáveis
não há cura para a doença e seu combate deve ser feito através de medidas preventivas, como o uso de preservativo, o controle de qualidade do sangue usado em transfusões e o emprego de seringas e agulhas descartáveis
Auto-imunidade
uma pessoa passa a produzir anticorpos contra componentes do seu próprio corpo
são chamados de auto-anticorpos e o processo de sua produção é chamado de auto-imunidade
Causa de diversos doenças como a lupo eritematoso sistêmico, apresentando problemas de pele, inflamação das juntas (artrite) e complicações renais
Outras: febre reumática, artrite reumatóide e diabete juvenil
Estresse e imunidade
o esgotamento físico e mental (estresse) deprime o sistema imunitário
demonstra a influência dos estados psicológicos no sistema de defesa
Rejeição a transplantes
Na fase embrionário, sistema imunitário aprende a reconhecer as substâncias que compõem o indivíduo, de modo a poder distingui-las de qualquer outra substâncias estranha que penetre o organismo
as substâncias utilizadas pelo sistema no reconhecimento de células estranhadas são proteínas do complexo maior da histocompatibilidade ou MHC
na espécie humana possuimos vinte tipos diferentes dessas proteínas, ou seja, elas possuem uma originalidade altíssima
são as principais responsáveis por complicações ocorridas em enxertos e transplantes de órgãos entre pessoas
os linfócitos T reconhecem as proteínas do MHC das células do doador como antígenos e passam a atacar e "rejeitar" o enxerto ou órgão transplantado
médicos procuram atenuar o problema realizando transplantes entre pessoas com maior grau de semelhança possível relação às proteínas do MHC
um antibiótico, ciclosporina A, vem sendo empregado no tratamento de pessoas que receberam transplantes de órgãos, suprimindo a imunidade celular
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