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Arritmias Cardíacas Supraventriculares (9. Fibrilação Atrial (CHADS2VASC2,…
Arritmias Cardíacas Supraventriculares
Em geral são bem toleradas, exceto se paciente tiver alguma cardiopatia de base
Em geral assintomáticas, mas quando sintomáticas: palpitação, tontura, dispneia, pré-síncope e síncope
1. Taquicardia Sinusal
Frequência cardíaca > 100
Afecções clínicas
: febre, desidratação, choque, hipertireoidismo, hiperatividade simpática, drogas estimulantes
P positiva em DII
A onda T pode unir-se com a onda P na taquicardia sinusal
Ondas P precedem QRS, ritmo sinusal
2. Bradicardia Sinusal
FC< 50
Afecções clínicas:
tônus vagal exacerbado, hipersensibilidade do seio carotídeo, doença do nó sinusal
Ondas P precedem QRS, ritmo sinusal
P positiva em DII
Hipertensão intracraniana, medicamentos analgésicos e ansiolíticos, hipotermia, intoxicação exógena (carbonatos)
3.1. Extra-sístole Atrial
Diagnóstico diferencial entre Extra-sístole Supra-ventricular e Ventricular
Onda P precede QRS
Batimento antecipado
V1
com aspecto de
morfologia de bloqueio de ramo direito
Tendência a
morfologia variar
3.2. Extra-sístole Ventricular
V1
com aspecto de
bloqueio de ramo esquerdo
Sempre com mesma morfologia
Nunca tem onda P
4. Ritmo Juncional
Onda P em DII negativa e logo em seguida QRS
Onda P atrial com eixo para cima
FC entre 30 a 60 bpm
Afecções clínicas:
paciente vagotônico, miocardite, intoxicação digitálica, doença arterial coronariana
5. Ritmo Atrial Ectópico
Intervalo PR maior do que o ritmo juncional
Origem da onda P não é o nó sinusal
Onda P pode estar invertida
6. Taquicardia de Reentrada nodal
20% da população tem via dupla nodal AV (via alfa e via beta)
Via alfa mais lenta
Dupla via nodal
Período refratário da alfa mais curto
Impulso consegue dar a volta, ciclando, no nó
Interrompida por massagem do seio carotídeo, adenosina para bloquear o impulso
Via beta normal
Taquicardia de QRS estreito, R-R regular e sem ondas P
(
que ficam em cima do QRS
)
Abordagem medicamentosa: adenosina 6mg (1 ampola) EV em bolus rápido / caso não reverter, 2 ampolas (12mg)
Profilaxia de novas crises: betabloqueador ou propafenona
7. Taquicardia Atrioventricular (Wolff-Parkinson-White)
Se não houver sintomas - pré-excitação ventricular
Se houver sintomas - síndrome de Wolff-Parkinson-White
Reentrada anômala
PR curto e onda delta
3:1.000 pessoas
Após reversão com adenosina da TAV, manter propafenona até a programação de estudo eletrofisiológico com ablação (não pode dar beta-bloqueador)
Holiday heart - fibrilação atrial depois de ingerir bebida alcóolica
,
caso
tenha
Wolf-Parkinson-White gera taquicardia com FC muito alta
-
diminuindo o débito e levando à parada cardíaca
8. Flutter Atrial
Macro-reentrada no átrio direito
Onda em dente de serra - F
(DII, DIII e aVF)
FC atrial de 300 bpm
Nó AV bloqueia 2-3 batimentos atrial
FC 100-150
Conduta < 48h - Reverter com cardioversão 100-200J
Conduta > 48h - profilaxia tromboembólica
Tratamento definitivo - estudo eletrofisiológico + ablação
9. Fibrilação Atrial
Frequência atrial de 400-500 bpm
Frequência ventricular 90-180 bpm e irregular
Múltiplos circuitos de reentrada atrial
Nó AV não consegue bloquear com regularidade
Linha de base trêmula, sem onda P
Paroxística
- início e término espontâneo em
menos que 7 dias
Persistente
-
acima de 7 dias
Permanente
- cardioversão
falhou ou optou-se por não reverter
Arritmia mais comum da clínica médica
Causa importante de AVE isquêmico (apêndice atrial esquerda)
Risco de embolia 5% ao ano
Fatores de risco: IC, DM, HAS, mulheres, doenças vasculares, idade > 65 anos, AVE prévio
CHADS2VASC2
Avaliação para anticoagulação oral
C - Insuficiência cardíaca (1 ponto)
H - HAS (1 ponto)
A (age) - idade >75 anos (1 ponto)
D - Diabetes Mellitus (1 ponto)
S (stroke) - AIT ou AVC prévio (2 pontos)
> ou igual a 2 pontos - anticoagulação
V - Doença vascular prévia
A (age) - idade 65-75 (1 ponto)
Sc - sexo feminino (1 ponto)
HAS-BLED
Avaliar risco de sangramento com o uso de antiagregante
AAS não foi comprovada o benefício
FA pode ser induzida por álcool (holiday heart), pericardite, pós-operatório, tireoidopatias, apneia do sono, DPOC
Quando aguda (<48h) e instável - cardioversão
Controle da FC - classe 1: betabloqueador
Manutenção de ritmo sinusal: propafenona, amiodarona