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Fisiologia V: sistema endócrino (Sistema endócrino humano (Tireóide…
Fisiologia V:
sistema endócrino
Sistema endócrino
formado por glândulas endócrinas, responsáveis pela secreção de hormônios
são chamadas de endócrinas porque lançam sua secreção no sangue ou na hemolinfa, enquanto as glândulas exócrinas lançam suas secreções para fora do corpo
Hormônios = estímulo
quando liberados no sangue, os hormônios atingem as diversas células do corpo
cada hormônio atua sobre certos tipos de células, denominadas células-alvo
as células-alvo de determinado hormônio possuem, na membrana ou no citoplasma, proteínas receptoras hormonais, capazes de se combinar especificamente com as moléculas do hormônio
apenas quando se combinam é que as células-alvo produzem a resposta hormonal
mensageiros químicos que determinam como uma célula deve se comportar
Sistema endócrino humano
Tireóide
localiza-se no pescoço, abaixo da glote, sobre a porção inicial da glote
os dois principais hormônios são a tiroxina e a triiodotironina, formados por iodo
controlam a atividade metabólica de praticamente todas as células do corpo, a respiração celular aumenta, com aumento geral da atividade do organismo
Hipotireoidismo
é a redução da atividade da glândula tireóide, causando desativação generalizado do metabolismo
a pessoa tende a engordar, a ser pouco ativa e a apresentar a pele fria e ressecada; quando se manifesta na infância, pode causar prejuízos no desenvolvimento dos ossos e do sistema nervoso e se não for tratada pode apresentar retardamento físico e mental (cretinismo)
Bócio endêmico ou carencial
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Paratireóides
localiza-se na parte superior da tireóide e produzem o paratormônio, responsável pelo aumento do nível de cálcio no sangue
A deficiência de paratormônio causa diminuição da quantidade de cálcio no sangue, o que faz as células musculares contraírem-se convulsivamente, podendo ocorrer tetania muscular e morte
função contrária à da calcitonina (leva cálcio pros ossos). O paratôrmonio libera cálcio dos ossos e devolvê-lo para o sangue, para a contração muscular, coagulação sanguínea, etc
Hipófise
glândula localizada no encéfalo, localizada sob o encéfalo e ligada ao hipotálamo, constituída por duas partes distintas: adeno-hipófise (origem epitelial) e a neuro-hipófise (origem nervosa)
Neuro-hipófise
libera dois hormônios principais: ocitocina e o hormônio diurético ou vasopressina ou ADH
Ocitocina: acelera as contrações uterinas que levam ao parto e promove o aleitamento por meio da contração da musculatura lisa das glândulas mamárias, levando à expulsão do leite
ADH: atua sobre os rins, aumentando a retenção de água pelo corpo, com consequente aumento da pressão arterial.
se a neuro-hipófise produz menos ADH, a pessoa elimina grande volume de urina, sente muita sede e corre risco de desidratação, como no caso de diabete insípio
Adeno-hipófise
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Pâncreas
Apresenta funções tanto exócrinas quanto endócrinas, sendo considerada uma glândula mista ou anfícrina
a parte endócrina do pâncreas é constituída de pequenos aglomerados denominados de ilhotas de Langerhans
Insulina: hormônio proteico; facilita a absorção de glicose pelos musculos esqueléticos e pelas células do tecido gorduroso e promove a formação e estocagem de glicogênio no fígado; diminui, portanto, a concentração de glicose no sangue
está relacionada com o distúrbio hormonal conhecido como diabete melito, que têm taxas elevadas de glicose no sangue
se a pessoa produz pouca insulina, suas células tornam-se pouco permeáveis à glicose e por isso degradam gorduras e proteínas para obter energia, por isso a pessoa pode emagrecer e tornar-se fraca
outro sintoma é a produção de grande volume de urina, uma vez que presença de muita glicose na urina inicial diminui a reabsorção de água pelos túbulos renais
existem dois tipos de diabete melito: a do tipo I, diabete juvenil, desenvolve-se antes dos 30 anos e se deve à morte de células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina;
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Hipotálamo
localiza-se na base do encéfalo, sob uma região encefálica denominada de tálamo
sua função está a cargo de células neurosecretoras, que são neurônios especializados na produção e liberação de hormônios
Adrenais
Glândulas adrenais ou supra-renais estão localizadas uma sobre cada rim e são constituídas por dois tecidos secretadores distintos
um deles forma a parte externa da glândula, o córtex, enquanto o outro forma a parte interna, a medula
Medula adrenal: produz a adrenalina (ou epinefrina) e a noradrenalina (ou norepinefrina)
a adrenalina é liberada no sangue quando a pessoa vive situações de estresse (susto, situações de grande emoção etc), fazendo com que os vasos sanguíneos da pele se contraíam e a pessoa fique pálida e o sangue passa a se concentrar nos músculos e nos órgãos internos
também produz taquicardia, aumento da pressão arterial e maior excitabilidade do sistema nervoso, o que permite que o organismo dê respostas rápidas à situação
a noradrenalina é liberada em doses mais ou menos constantes e sua função é manter a pressão sanguínea em níveis normais
Córtex adrenal: produz hormônios esteróides, derivados do colesterol e conhecidos como corticosteroides: glicocorticóides e mineralocorticóides
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Gônadas
(testículos, nos machos, e ovários, nas fêmeas)
produzem hormônios esteróides que afetam o crescimento e desenvolvimento do corpo; os hormônios sexuais que são produzidos por essas glândulas controlam o ciclo reprodutivo e o comportamento sexual
Testosterona: começa a ser produzido em pequenas quantidades na fase embrionária e é a sua presença ou não que faz com que o embrião desenvolva sexo masculino ou feminino
a partir da puberdade, os testículos produzem grande quantidade de testosterona, o que determina o impulso sexual e o aparecimento de barba, pelos corporais, voz grave etc
Estrogênio e progesterona: produzidos pelo ovário; o primeiro estimula o impulso sexual e o aparecimento dos seios e a distribuição de pelos
o segundo prepara o organismo feminino para a gravidez, estimulando a proliferação de vasos sanguíneos e tecidos na mucosa uterina, criando condições para a fixação e o desenvolvimento do embrião