Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
COBERTAS TENSIONADAS (RESISTÊNCIA AO FOGO (•A resistência de uma membrana…
COBERTAS TENSIONADAS
RESISTÊNCIA AO FOGO
•A resistência de uma membrana em regime de incêndio, depende basicamente do tipo do material do tecido e das suas emendas (soldas de composição dos painéis).
•Todas as membranas, invariavelmente, sofrem relaxamento perante maiores temperaturas.
•A maior ou menor velocidade de degradação depende ainda do pré-tensionamento e da temperatura ambiente.
•As membranas fabricadas em PVC/poliéster podem iniciar sua degradação em torno dos 70o a 80oC, embora as soldas só comecem a se desprender por volta dos 100oC.
•Aos 250oC, elas iniciam o derretimento promovendo aberturas que ajudam a dissipar o calor e a ventilação do ambiente.
•Uma vez que a chama é extinta, encerra-se também o processo de queima.
•As membranas em PTFE/Glass Fiber são bem mais resistentes, suportando temperaturas de até 1.000oC em testes de laboratório.
•As emendas sofrem rupturas a partir dos 270oC, causando as providenciais aberturas na cobertura para minimização do fenômeno piroclástico.
•Os tecidos que contem PTFE, sob temperaturas acima de 400oC, soltam fumaça tóxica, que devem ser exauridas o mais rápido possível do ambiente.
•As partes metálicas, mastros, retrancas, acessórios de ancoragens, etc, devem ser projetadas para resistirem a determinado tempo em condições de criticalidade durante o incêndio.
MANUTENÇÃO
-
•Procedimentos de limpeza programada são normalmente necessários às membranas confeccionadas com revestimento em PVC. Recomenda-se a aplicação de água em jato e esfregamento leve com esponja e sabão neutro.
-
•Uma estrutura tensionada não deve ser considerada um projeto como um elemento de baixo custo, sendo praticamente uma perda de tempo sua inclusão entre as opções de escolha de uma cobertura quando o critério custo é o de maior importância.
•A execução de cada projeto requer maquete eletrônica e física, cálculo e detalhamento especiais, definição de materiais para durabilidade e bom aspecto após muitos anos de uso.
•A estrutura tensionada deve ser considerada uma obra de arte, objeto feito sob encomenda para um designer, única, com o valor de um original.
COR
•O motivo principal da utilização da cor branca é a capacidade de reflexão da luz e calor solar em mais de 70%, o que propicia um ambiente agradável no interior, desde que haja ventilação adequada.
•Além disso, a cor branca é neutra, vantagem que evita o cansaço visual em vista das grandes áreas que ocupa.
•As cores também podem ser utilizadas em casos específicos em que o propósito é justamente chamar a atenção. Em locais onde existam poeiras de cor específica, pode-se adequar a membrana à situação que permita a menor manutenção possível.
•Podem haver projetos em que a cor branca já predomina ao exagero, então o uso de uma outra cor pode ser de interesse do arquiteto.
CONDENSAÇÃO
•Em climas frios, a diferença de temperaturas interna e externa, certamente causará o aparecimento de condensação em determinadas regiões de uma cobertura com o perímetro enclausurado.
•Em climas tropicais, onde as tenso-estruturas são geralmente abertas, este problema quase não ocorre. A própria ventilação ambiental trata de equilibrar as diferenças de temperatura sobre e sob a membrana.
•Em coberturas mais fechadas, deve-se prever aberturas em regiões altas, ou em zonas de sucção (lanternins).
ILUMINAÇÃO
-
•Considerando-se que a membrana seja branca, pode-se direcionar as luminárias acima do campo visual dos usuários, de modo que a luz reflita na membrana de volta ao espaço interno. Esta técnica tem a vantagem de proporcionar uma luz difusa graças a grande capacidade de reflexão do material.
•Pode se obter um efeito externo de iluminação de toda a cobertura desde que a mesma seja feita em material de boa translucidez sem que haja iluminação externa forte que descompasse esse efeito.