OBESIDADE
Doença crônica relacionada ao aumento de gordura corporal
Ministério da Saúde
Classificação e Diagnóstico
Adulto
Criança e adolescente
Cálculo do Índice de Massa Corporal ( IMC)
IMC = massa/ altura x altura
Uso da tabela de referência que compara idade, massa e altura
Obesidade IMC = ou > 30 kg/mxm
Na rede pública de saúde
Para crianças até 5 anos usa-se o "Cartão da Criança" para verificar a adequação da altura e da massa
Quanto a distribuição de
gordura no corpo
"Maçã" comum em homens
Os homens tendem a ter maior
proporção de gordura abdominal, conferindo-lhes
o chamado padrão masculino ou andróide de
distribuição de gordura
Associada à diabetes melitos e problemas cardiovasculares
"Pera" comum em mulheres
As mulheres tendem a ter maior quantidade de gordura na região glútea, apresentando o padrão feminino ou ginóide de distribuição de gordura corporal
Associada à varizes, celulite, problemas de pele e ortopédicos
Epidemiologia
OMS passou a considerar a obesidade um problema de saúde pública tão grave quanto a desnutrição
No Brasil, estima-se que 20% das crianças sejam obesas e 32% da população adulta possui algum excesso de peso
O número de obesos é maior em áreas urbanas e em populações de maior poder aquisitivo, mas nos últimos anos observou-se um aumento de casos de obesidade em pessoas de baixa renda uma vez que os alimentos mais gordurosos e com mais açúcares são mais acessíveis, essa população tem menor acesso a informações adequadas e praticam menos exercícios físicos
Causas
- Comer muito
- Falta de exercícios físicos regulares
- Acumulam gordura mais facilmente
- Dificuldade na queima de gordura
Fatores genéticos
Filhos de pais obesos apresentam 80% de chance a mais de serem obesos também
Filhos de um dos pais obesos apresentam 40% de chance e
Filhos de pais não obesos, 10% de chance
A influência da genética no ganho de peso já era reconhecida na década de 70. Mas, na década de 90 se identificou o gene da leptina, proteína que sinaliza ao cérebro a saciedade e o momento de início da queima de calórias ingeridas
Endocrinopatias:
As doenças de causas hormonais, como hipotireoidismo, são causadores raros de obesidade. Menor que 10% dos casos
Baixa atividade física
Exercício físico contribui com 8 a 20%
do gasto de energia
Maus hábitos alimentares
- alta ingestão de gorduras e açúcares
- horários desregulados
- dietas da moda
Fatores relacionados à obesidade
- Dieta desequilibrada
- Redução do tamanho das famílias, proporcionando uma maior oferta de alimentos para cada indivíduo
- Melhora na infraestrutura básica , ocasionando o aumento da expectativa de vida
- Infraestrutura demográfica: mais pessoas na cidade , maior acesso a diversos alimentos e menor gasto de energia
Patologias
- Apneia do sono
- Diabetes melitos
- Dislipidemias
- Cálculo bilar
- Aterosclerose
- Hipertensão arterial
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Estima-se que cerca de 80 mil mortes, no Brasil, poderiam ser evitadas se as pessoas não fossem obesas
Contribuem significativamente para a mortalidade em todas as regiões do Brasil
Houve um aumento de 176% nos gastos públicos com as doenças cardiovasculares e essa é a terceira maior causa de permanências hospitalares
National Cholesterol Education Program (NCEP),
a American Heart Association (AHA), a Sociedade
Européia de Cardiologia e a Sociedade Brasileira
de Cardiologia têm assinalado a fundamental
implicação da obesidade, da dieta e da inatividade
física no risco cardiovascular
A OMS indica o uso de medidores antropométricos para avaliação de risco de doenças crônicas . Então , além do IMC, mede-se a circunferência da cintura (abdomem) e do quadril
Nutrição e doenças cardiovasculares
De acordo com a OMS o risco de complicações metabólicas são maiores em medidas de circunferência de cintura maiores que 80 cm em mulheres e 94 cm em homens
Estudos têm mostrado que o aumento do IMC e da circunferência da cintura tem relação com o aumento do risco de doenças cardiovasculares
Risco vascular em um população de obesos